O futuro da educação já começou a ser desenhado e será capaz de proporcionar ao estudante uma formação muito mais completa, que desenvolva não só competências nas áreas do conhecimento, mas também, a relação produtiva com a tecnologia e os aspectos psicoemocionais, sociais e éticos indispensáveis na atualidade.
O blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), debate algumas das principais tendências que vão marcar o futuro da educação e o que diferencia cada uma delas.
O que esperar da educação nos próximos anos
Gamificação
A primeira delas é a gamificação, que consiste na exploração de jogos para acabar com a visão de ensino engessado e metódico, tornando o aprendizado mais leve, divertido e contextualizado. Algo que é ideal para alunos que estão em uma fase de vida movimentada, cheia de informações e bastante conectada.
Dessa forma, fica mais fácil transmitir conhecimentos, auxiliar a assimilação de novos saberes, e discutir exemplos fictícios e reais. De quebra, estimula tanto a interação entre alunos e professores, quanto o interesse do seu filho em continuar aprendendo, mesmo fora da escola.
Salas de aula virtuais
Outra tendência do futuro da educação são as salas de aula virtuais, ou seja, plataformas online nas quais os alunos podem acompanhar o conteúdo de cada matéria de forma remota e com a possibilidade de assistir às aulas quantas vezes desejar.
As salas de aula virtuais podem ser acessadas quando os alunos tiverem dúvidas, quiserem estudar a fundo os assuntos ministrados pelos professores ou decidirem fazer resumos para as avaliações de cada etapa. Afinal, tal recurso permanece sempre disponível no sistema e ainda traz indicações de materiais didáticos, com o objetivo de facilitar o aprendizado.
Inteligência artificial
Já a inteligência artificial na educação busca aproximar os estudantes da atual realidade tecnológica disponível na sociedade. Isso permite não só a familiarização e o uso otimizado de aparelhos, programas, softwares e recursos digitais no estudo das diferentes áreas de conhecimento, mas a compreensão do processo de criação, desenvolvimento e funcionamento desses aparatos.
Além disso, com o acesso a esses equipamentos em sala de aula, o estudante tem como complementar o conteúdo dado pelo professor por meio de pesquisas, da visualização de material audiovisual e de experiências virtuais (como a realidade aumentada).
Aprendizagem colaborativa
A aprendizagem colaborativa envolve muito do que falamos sobre a autonomia do estudante no ambiente educacional. Isso porque ele não fica apenas sentado na carteira esperando o professor dar a matéria de maneira expositiva e, no fim, passar exercícios. Ao contrário, ele é chamado a participar e se envolver intensamente com o conteúdo.
Para isso, são promovidos debates, reflexões, investigações, pesquisas, leituras em grupo e muitas outras atividades que permitem uma imersão dos estudantes no assunto a ser estudado. Consequentemente, garante aos alunos o desenvolvimento de uma maior capacidade crítica para analisar os conteúdos, levantar pontos de vista diferentes, pensar em alternativas para a sua aplicação na atualidade etc.
Robótica
Outro exemplo de tecnologia na educação é o uso da robótica no contexto escolar, que complementa as aulas teóricas e auxilia o ensino de conteúdos práticos. Além disso, ela permite que os alunos façam experimentos para testar os próprios conhecimentos e, assim, possam entender, de forma dinâmica e interativa, como as ciências são capazes de desenvolver produtos e aparatos eletrônicos que facilitam o nosso dia a dia.
Vale mencionar que as aulas com robótica ainda aguçam a curiosidade e a imaginação, além de estimularem o interesse pelas matérias exatas, como matemática, física e química.
Veja também: Realidade virtual é aplicada com sucesso na educação
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