segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Poupatempo realiza inscrição de alunos da rede estadual para 2020

Postos Poupatempo realizam, durante o mês de outubro, a inscrição de alunos interessados em ingressar na rede estadual de ensino.

A ação é uma parceria com a Secretaria da Educação e tem o objetivo de facilitar a vida do cidadão que pretende se matricular nas escolas estaduais de São Paulo.

As inscrições para a matrícula escolar 2020 poderão ser feitas pessoalmente nas 72 unidades fixas do Poupatempo, mediante agendamento prévio.

Ação acontece durante o mês de outubro, por meio de agendamento prévio, nos 72 postos fixos de atendimento – divulgação 

Como se inscrever: 

Para solicitar o serviço basta acessar um dos seguintes canais de atendimento: o portal https://ift.tt/VUYYBw), o aplicativo SP Serviços ou por meio dos totens de autoatendimento, distribuídos nos shoppings, supermercados, estações de Metrô e CPTM.

Na data e horário marcados, os interessados precisam levar ao Poupatempo o RG ou as certidões de nascimento/casamento, além do comprovante de endereço do estudante. Para os menores de 18 anos é necessário estar acompanhado pelo representante legal, devidamente identificado.

Concluída a inscrição nos postos, o cidadão receberá um protocolo de atendimento. A partir do dia 28 de novembro, a Secretaria da Educação disponibilizará no site a consulta com a relação de vagas disponíveis. Importante ressaltar que, para efetivar a matrícula, o aluno deverá comparecer à escola acompanhado dos pais ou de representante legal.

Todas as informações sobre matrícula escolar 2020 na rede estadual de ensino podem ser consultadas no portal da Secretaria da Educação (https://www.educacao.sp.gov.br/). 

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Enem 2019: dicas para fazer uma redação nota mil

Nos dias 3 e 10 de novembro, mais de cinco milhões de estudantes farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o Brasil. O exame é composto por quatro provas objetivas, com 45 questões cada, e uma redação de até 30 linhas.

Apesar dos assuntos das provas serem amplamente estudados e trabalhados durante o ano, o tema da redação é sempre uma surpresa, o que pode causar insegurança nos alunos.

Para a professora de Língua Portuguesa e Redação do Colégio Marista Santa Maria, Denise Vieira da Maia, planejar previamente a construção do texto é uma maneira de começar bem o teste. “Antes de iniciar a escrita, faça um levantamento de dados sobre os quais você tem conhecimento em relação ao tema”, recomenda.

O segredo, ela pontua, está na preparação.“Um projeto de texto facilita o processo da escrita e garante que a redação estará alinhada à tese e, posteriormente, com as possíveis propostas de intervenção. Não deixe, portanto, de realizar esse procedimento antes de começar a escrever”, reitera.

Confira algumas dicas da professora para garantir a famosa pontuação nota mil na prova:

  • Argumentação é tudo

Usar argumentos de autoridade qualifica o texto, por isso é recomendado anotar pensamentos de filósofos, sociólogos, antropólogos, durante as aulas. Isso facilita na hora de utilizá-los de forma adequada na redação. No entanto, cuidado para não se apoiar em opiniões alheias. Esse tipo de mecanismo, ao ser utilizado, deve ser agregado ao argumento de sua autoria para reforçá-lo.

  • Intervenção

A proposta de intervenção deve apresentar cinco elementos obrigatórios: agente (quem realiza a ação), qual ação deve ser colocada em prática, modo/meio de execução, detalhamento e finalidade. A proposta deve respeitar os direitos humanos, o que pede uma reflexão crítica e atual da questão. Uma dica importante é que o termo ‘conscientizar’ nada agrega ao texto, portanto, deve ser evitado. Termos como: promover, proporcionar, propiciar, oferecer, fomentar e viabilizar são pontuais e proporcionam clareza à ação apresentada.

  • Use exemplos

Lembre-se de que um parágrafo argumentativo nada mais é do que um microtexto, ou seja, é composto por uma ideia núcleo, que deve ser devidamente fundamentada por meio de exemplos (de domínio público) e justificativas. Estar bem informado conta muito nessa hora e mostra riqueza de repertório. Finalizada essa etapa, faça uma análise para marcar autoria e reportar à tese ratificando-a.

Veja também: Método é capaz de resumir anos de estudo a uma semana

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Técnica é capaz de resumir anos de estudo a uma semana

A menos de dois meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), candidatos de todo o país se preparam para a prova que acontece nos dias 3 e 11 de novembro.

Considerado um dos principais meios de ingresso à universidade pública no Brasil, e também em 41 instituições portuguesas, a avaliação permite, ainda, o acesso a bolsas de estudo e financiamento estudantil: seja pelo ProUni ou Fies.

Se você é um dos mais de 6,3 milhões de estudantes que se prepara para a prova, este post foi pensado para otimizar sua rotina de estudos.

Em entrevista à Catraca Livre, o especialista em aprendizagem acelerada, Victor Ribeiro, listou uma série de dicas pra quem pretende chegar à faculdade.

Ele pontua que o ENEM é marcado pela saída da adolescência para a fase do jovem adulto. Apesar disso, um bom rendimento na prova não tem relação com a idade e, sim, com o senso de responsabilidade dos candidatos. “Existe adolescente de 30, 40 e tudo mais, mas o que importa é assumir a responsabilidade. É nesse momento que a pessoa será aprovada. Eu tenho mais de 100 aprovados no ENEM e nenhum deles tem cursinho, eram alunos mais velhos, trabalhavam sem ter tempo integral e há anos haviam terminado ensino médio”.

O segredo, explica o especialista, está em assumir os rumos da rotina de estudos. “Quando você deixa de estar no pensamento do adolescente, que é eu tenho um professor que me ensina, decide por mim, ele escolhe as coisas todas”.

Ribeiro também rejeita um velho mito a respeito da rotina de estudos: a famosa “decoreba”. Para ele, decorar apenas não é suficiente, já que um bom resultado na prova só acontecerá por meio da compreensão do tema analisado. “Basicamente eu posso dizer toda a chance que a pessoa tem de passar ou não no ENEM com um a folha de matéria. Se ele consegue aprender bem essa única folha, eu sei que as outras três mil ele vai aprender bem. Se ele não consegue aprender bem uma, ele pode entrar em cursinho de R$ 5 mil reais, ele pode passar anos e anos estudando, que não vai passar.”

Facilidade do aprendizado

Ribeiro remonta aos tempos de escola para explicar que, para se dar bem no Enem, você não precisa necessariamente ser o melhor aluno da sala. “Naturalmente, algumas pessoas se tornam, não exatamente, o melhor aluno da sala, mas aquele que aprende com mais facilidade. Não estou falando quem sai da escola e passa a tarde inteira estudando. Esse é o esforçado, o que é bom. Mas aqueles que sempre ficam entre os cinco melhores da sala todo bimestre, essa pessoa tem facilidade de aprender. E podem falar ‘ah é uma coisa que a pessoa nasceu’, não, é uma sequência de pensamento que ela desenvolveu. E qualquer pessoa, seja com 50 aos ou mais, consegue desenvolver esta estrutura de aprendizado”.  

Concentração

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A primeira coisa a respeito da concentração, Ribeiro destaca, é ter clareza sobre o resultado buscado na prova. A partir daí o candidato foca no resultado e não na atividade. “Eu não quero que a pessoa passe quatro horas estudando ou na frente da aula. Ela tem que atingir um resultado e que resultados são estes? Nos próximos trinta minutos eu tenho que tentar dominar o item crase, agora mais 10 minutos para aprender substantivo e os cinco tipos de substantivos. E se souber exatamente o que preciso atingir de resultado nesses próximos dez a quinze minutos, e como fazer isso, a concentração pode ser quase absoluta. A única coisa que pode interromper mesmo é o cansaço. Ou seja a capacidade de concentração do ser humano pode ser plena desde que acesse um estado de clareza muito grande”.

Estratégias de aprovação

Ouvir não é aprender. Segundo ele, em nada adianta passar dez horas ouvindo o professor sem absorver nada. Ler não é aprender, anotar não é aprender, resolver questão não é a aprender. Ribeiro explica por que: “Aprender é uma capacidade cerebral ou neurológica, no qual a gente consegue com nosso diálogo interno repetir aquelas informações e criar uma representação interna. Alguns aprendem muito bem de forma aleatória e outros vão passar a vida sem saber essa grande sacada que é, eu preciso ler uma página sobre um assunto e de olhos fechados ter uma representação mental sobre o que foi aquele assunto. E isso eu consigo levar pra sempre”.

Cita como exemplo questões referentes à História, disciplina impossível de ser estudada em sua totalidade de temas. E como você pode disseca-la de acordo com as exigências do ENEM. “História é basicamente a maior matéria que existe. Mas a partir do momento que eu penso, o que é história para o Enem. São estes 63 itens, a pauta do edital. Aí tá lá ‘Revolução Russa’ e os itens, ‘o que foi a revolução, quais foram os impactos, quem foram as pessoas e as fases. Pronto. Eu consigo às vezes em meio parágrafo ter o resumo específico da parte importante do tema. Eu vou me atentar aos livros, ou ao professor, para conseguir identificar o que é, pra que serve, como funciona em cada um dos itens”.

Hackeando o aprendizado

Enquanto as pessoas levam cerca de um ano para adquirir um novo hábito, Ribeiro indica uma técnica chamada ‘hackeamento do aprendizado’, atalho capaz de resumir anos de estudo a apenas uma semana. “Quando se fala de aprendizagem, existem pessoas que passam cinco anos estudando pra concurso, três para o Enem. Mas se a gente hacker o processo, esse resultado será muito mais rápido. Então qual é a ideia do hackear? É olhar pro final, de qual vai ser o resultado e ir pra trás”.

Ou seja, o resultado é definido pela aprovação no Enem? Não. Esta será apenas a evidência de que você aprendeu a quantidade de itens exigidos na prova. “Se eu não consegui aprender ou não estudei a quantidade ou na qualidade que preciso. Eu fui pra aula, mas não aprendi. Não é o tempo que você passa envolvido. Se eu não estudei a quantidade, pensando, por exemplo, em alguém que já saiu do nível médio, e hoje trabalha ou tem outras coisas, eu preciso simplesmente criar um hábito”.

Ribeiro ressalta que se ater à leitura de páginas, sublinhar ou anotar determinados trechos de um livro não resolve o problema de quem busca um rápido aprendizado. Já que nestas situações, o candidato costuma se apressar no momento de criar representações mentais. “Duas horas por dia de aprendizado, bem estudado, dá 720 horas num ano, e serve tanto para passar numa magistratura quiçá passar numa prova do Enem”.  

Estudar sozinho

Cada sala de cursinho tem de 50 a 100 alunos, e todos eles competem cerca de 3 a 4 vagas na aula. Metodologia que, automaticamente, já reprova 95% da sala mesmo que seja nos melhores cursinhos. “Não digo para não fazer, mas só o cursinho não é suficiente. Se o aluno já implementou para si mesmo o seu ritmo de aprendizagem, se sente capaz de entrar na internet e aprender como fazer o slime_o que é o slime, pra que serve, o passo a passo, os ingredientes, e tem isso na cabeça, ele é capaz de aprender qualquer coisa de matemática e outras fontes.

Teenager doing homework

Ele avalia que, infelizmente, as pessoas diferenciam o processo de assimilar coisas que gostamos de aprender conteúdos para uma prova. “Existe um pequeno hack que pode acelerar. A partir do momento em que o aluno se imagina um professor daquele assunto. Simplesmente nessa atitude, o cérebro começará fazer correlações com a realidade e será muito mais fácil e prazeroso fazer este processo de estudo”.

Memorização

A primeira grande regra da memória é a decisão. Se a pessoa tomar uma decisão de que esta vai ser a única vez que vai mexer nesse material e precisará aprender aquilo agora, o cérebro naturalmente aprende e memoriza melhor. A partir daí, a memória será uma junção de três elementos: compreensão, repetição e técnicas de associação.

1. Compreensão: “se você não compreendeu você não vai memorizar”.

2. Repetição: “nosso dna é de 50 mil anos atrás, feito para necessidades de 50 mil anos atrás. Onde a única coisa que a gente precisava saber era onde está minha caverna, o que posso comer e qual bicho que preciso correr. Mas ele tem um potencial de memorizar qualquer coisa e a repetição é a principal chave. Nós só realmente aprendemos bem aquilo que a gente repete. E uma repetição ativa. Qualquer música você consegue aprender letra por letra. Mas como a gente faz ? A gente não só escuta a música mil vezes, a gente canta a música sem olhar a letra na nossa cabeça. Ou seja, um bom resumo são letras musicais que preciso cantar na minha cabeça de novo e de novo. Você tem capacidade de memorizar quantas coisas quiser.  Compreensão, repetição e técnicas de associação”.

3 .Técnicas de associação: “criar associação de uma informação nova a algo que a gente conhece é uma das melhores formas de reter um novo conhecimento na mente e memorizá-lo. A associação é muito utilizada quando se utiliza uma metáfora para compreender algo novo”.

Redação

Existem três coisas para fazer uma redação nota mil. “A primeira, simples, o domínio do português correto. “As pessoas hoje dominam o “facebuquês”, “whtasappês” e estamos mal acostumadas a escrever coisas com o corretor automático. Eu preciso me reacostumar a escrever com a minha mãozinha, e ter a confiança de que estou usando a linguagem correta, sem erros maiores. Segunda coisa, conhecer o tema que será derivado de alguns itens da prova. Então, a medida que você estiver estudando vai ter condições de escrever sobre aquilo lá. E terceiro, dominar a estrutura da redação pedida”.

Pulo do gato

“Tem uma coisa bem engraçado com prova objetiva. Tem alunos que não são bons na escrita, não são os melhores alunos, não são os mais inteligentes, mas quando fazem aqueles simulados da escola, estão entre os primeiros. Que mágica é essa ? É a mágica da interpretação de questões e isso pode ser o grande pulo do gato para se sair bem”.

Ponto chave: ambição

Um ponto chave que pode começar agora, só depende da pessoa e pode ser o mais extremo diferencial independente de técnica de estudo: ambição.

Ambição de querer ser o melhor, ser o primeiro colocado do curso dele, o melhor da sala. Nós somos acostumados no nível médio a sacanear a pessoa que ia melhor, achar aquilo meio bobo. E principalmente, por causa dos tropeços e pancadas, fomos condicionados a não traçar isso como objetivo. Existe uma frase no mundo dos negócios diz que enquanto você não quiser ser o melhor não estará entre os 100 primeiros. Acredito que isso seja verdade também pra provas. Então vale a ambição de querer ser o melhor da minha sala, o melhor entre meus pares, e mais que pensar em ser melhor frente aos outros, eu quero ser o melhor de mim mesmo, de quem eu quero me tornar. E se ele depois quiser jogar aquela ambição fora, tudo bem. Mas para aquele momento ela ser fundamental”.

Veja também: 5 melhores canais no YouTube para aprender exatas para o ENEM

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

5 dicas para quem quer aprender inglês após os 30 anos

É fato que muitos artigos já publicaram sobre os benefícios de aprender inglês ou qualquer outro idioma na fase da infância e/ou adolescência.

O que poucos sabem é que em todas as fases da vida é possível assimilar e ficar fluente em uma língua, pois em cada momento há vantagens e desvantagens no processo de aprendizado.

O cérebro é uma órgão “elástico” que opera de acordo com as experiências e períodos da vida do ser humano. Logo, as crianças e os jovens não têm vantagens a mais no momento de aprender o inglês. O que eles têm são vantagens diferentes dos adultos e vice-versa.

Faça um teste de inglês e prove sua aptidão no idioma agora

 No intercâmbio, convivendo com pessoas locais e também com professores nativos, é mais fácil captar a forma como as pessoas realmente se comunicam

As vantagens da fase adulta

Os psicólogos Roger Kreuz e Richard Roberts, autores do livro Becoming Fluent: How Cognitive Science Can Help Adults Learn a Foreign Language (Tornando-se fluente: como a ciência cognitiva pode ajudar adultos a aprender um idioma estrangeiro), enumeram as vantagens de aprender um idioma quando se é criança e na fase adulta.

Uma das descobertas é que os adultos não avançam no aprendizado por causa da própria ansiedade. Esse indivíduo é cobrado pela carreira, pelos amigos já fluentes, pelo parceiro(a), pelos filhos(a), enfim pela própria sociedade e acaba por não persistir nos estudos do segundo idioma. Outro fator descoberto é a dificuldade de se criar o hábito diário de estudo. Formar um novo hábito pode levar de dois a oito meses, segundo a pesquisadora e psicóloga da University College London, Phillippa Lally.

Diante dos estudos acima desvendados, o intercâmbio surge como um auxiliador nesse processo de aprendizado de um idioma. “O que Roger e Richard descobriram sobre a ansiedade e concomitantemente a desistência dos adultos na continuidade dos cursos de inglês é algo comum no Brasil. A maioria dos brasileiros já iniciaram cursos de inglês, ao menos uma vez na vida, e desistiram no nível intermediário. Isso tem a ver com a pressão deles próprios e claro com a dificuldade de persistir no hábito. É neste momento que o intercâmbio surge como uma ferramenta motivadora para persistir nos estudos do inglês”, explica Lorena Peretti, CEO da Minds Travel, agência especializada em intercâmbio.

Pensando nesse cenário, Lorena Peretti, da Minds Travel, lista 5 dicas para você aprender inglês após os 30 anos:

  • Faça um intercâmbio sozinho(a) ou opte por uma viagem internacional a lazer

Há muitas escolas de idiomas no Brasil que facilitam o pagamento do intercâmbio e do curso letivo no país. Ou seja, enquanto você está se dedicando todos os dias ao idioma aqui no Brasil saberá que ao final do curso e/ou no meio dele viajará para praticar o que aprendeu. E o melhor: no país que você tem desejo de conhecer. Seja você casado (a) ou não, a importância de fazer o intercâmbio sozinho(a) reside na vivência que terá no exterior. Fica-se mais propenso a ter contato com pessoas de outras partes do mundo e se comunicar apenas no idioma que se pretende estudar.

Caso não tenha muito tempo para se dedicar a um intercâmbio opte por uma viagem internacional curta. Essa viagens rápidas também ajudam a se manter motivado(a) nos estudos e aumentar o vocabulário.

  • Crie um hábito de cada vez

Essa dica vale principalmente para o começo de ano. Fazemos a lista de objetivos e queremos praticá-los todos de uma vez. Criar um hábito leva de dois a oito meses. Por isso, se aprender inglês é o hábito mais urgente comece por ele e não inclua outros. Vá devagar. Parece besteira, mas comece do começo. Dedicando pelo menos 30 minutos por dia ao estudo do inglês e sempre no mesmo horário.

  • Inclua o idioma nas suas atividades rotineiras

Cozinhe com receitas em inglês, assista filmes/séries em inglês com legenda em português e após algum tempo troque por legenda em inglês, troque o idioma dos seus aparelhos eletrônicos, receba pessoas de outros lugares do planeta por meio do Couchsurfing (App que facilita o contato com estrangeiros), entre outros

  • Adote o famoso planner

O planner foi adotado por vários brasileiros de uns anos para cá. Tenha um planner só para praticar o inglês, ou seja estipule dias em que só pode-se comunicar em inglês em casa. Vale com os filhos, colega de casa, noivo, parceiro, enfim todos que convivam naquele espaço. Você perceberá que acordar e ter que pensar em outro idioma é um desafio e conforme for passando os dias ficará cada vez mais fácil.

  • Entenda a fonética/pronúncia do inglês

Toda língua é feita de sons. Logo, compreender como se fala corretamente as palavras é muito importante no processo do aprendizado. No intercâmbio, convivendo com pessoas locais e também com professores nativos, é mais fácil captar a forma como as pessoas realmente se comunicam e assim conseguir começar a praticar a conversação do inglês.

Veja também: Dicas para aprender inglês e fazer um intercâmbio

domingo, 15 de setembro de 2019

Universidade online oferece 15 mil bolsas para profissões do futuro

São Paulo – Você está pronto para o futuro do trabalho? De acordo com levantamento da IBM, a introdução de robôs no mercado pode fazer com que 7,2 milhões profissionais no Brasil tenham que reciclar seus conhecimentos.

Ao mesmo tempo que muitos trabalhos vão mudar, novas oportunidades vão surgir envolvendo inteligência artificial, computação em nuvem e análise de dados. E as empresas já procuram por profissionais com essas habilidades, com a área de TI representando 67% da demanda por contratações.

Para ajudar na atualização dos profissionais do mundo todo, a Udacity, a universidade do Vale do Silício, em parceria com a Bertelsmann, empresa de mídia e educação, oferece 15 mil bolsas de estudo para os cursos nas áreas de Cloud, Data ou Inteligência Artificial.

As inscrições para o Scholarship Challenge são gratuitas e estão abertas até o dia 6 de novembro pelo site. Os candidatos serão selecionados de acordo com alguns critérios, como diversidade de perfil, determinação, desejo de causar impacto e tempo para dedicar à bolsa.

Até a conclusão do período de inscrição, os candidatos devem fazer um teste sobre a ferramenta Python para os interessados em Cloud e IA. Para a área de dados, não há teste.

A maioria dos cursos da Udacity são em inglês, então é necessário ter bom conhecimento da língua. No entanto, os cursos de dados e IA têm legendas em português.

Podem se candidatar para as bolsas pessoas com 18 anos ou mais e com conhecimentos básicos de programação, em qualquer linguagem, como Python ou JavaScript.

Os cursos de três meses e meio são apenas a primeira fase das bolsas. Na segunda fase, 5 mil alunos com o melhor desempenho receberão uma bolsa completa para continuar sua educação na plataforma.

Confira mais informações na página da Udacity.

sábado, 14 de setembro de 2019

Evento gratuito em SP fará imersão na ciência de dados

Cada vez mais o mercado de trabalho exige profissionais capacitados não só em tecnologia, mas como também em gestão de negócios.

Para se ter uma ideia da importância da ciência de dados na formação de novos talentos, a Trevisan Escola de Negócios está incluindo o tema no currículo de todo os cursos de graduação e pós-graduação da instituição.

O Data Science Experience vai reunir empresas de tecnologia, inovação e criatividade no dia 25 de setembro

No próximo dia 25 de setembro, a Trevisan vai reunir em São Paulo empresas de tecnologia, inovação e criatividade para oferecer uma imersão nos negócios da ciência de dados.

O Data Science Experience terá imersões sensoriais e interativas, debates com startups a grandes corporações, além de painéis dinâmicos com temas impactantes.

Entre os palestrantes estão executivos da iFood, iCarros, Neolaw, Sportalictics, Deloitte, entre outras empresas.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: www.trevisan.edu.br/public/landings/dsx/

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

SP recebe a 24ª edição do Salão do Estudante neste sábado e domingo

O 24º ano do Salão do Estudante chega a São Paulo neste fim de semana reunindo representantes de reconhecidas universidades, faculdades, high school e escolas de idiomas de 16 países diferentes, assim como as melhores agências de intercâmbio do Brasil. O evento acontece neste sábado e domingo, das 14h às 18h30, no Centro Fecomercio de Eventos.

Durante o evento será possível conversar com representantes de consulados, diretores de instituições e ex-alunos para obter dicas sobre os cursos e a cultura de cada local. Os países que marcarão presença este ano são: Alemanha, Argentina, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Irlanda, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, Suíça e Suécia.

Marina no lago Ontario, um dos cartões-postais de Toronto, no Canadá, segundo país mais procurado pelos estudantes

Segundo a BMI (Business Marketing International), organizadora do Salão do Estudante, a pesquisa realizada com os visitantes levou em consideração as informações de dois anos e o primeiro dado que chama a atenção é que, apesar da crise em que o país se encontra, os brasileiros não estão mudando de ideia em relação a estudar no exterior.

Além disso, ela mostrou que os participantes estão se interessando em opções de estudo fora do país cada vez mais cedo. “A maioria dos participantes do Salão ainda está na casa dos 20 anos, mas houve um crescimento significativo da presença dos estudantes que cursam o ensino médio, que estão muito próximos de se tornarem a maioria do público” explica Samir Zaveri, Presidente e CEO da BMI, organizadora do Salão do Estudante.

Também foi possível notar uma elevação na quantidade de indivíduos que possuem pós-graduação, o que pode ser explicado pelo competitivo mercado de trabalho que valoriza um profissional diferenciado.

Maior participação feminina

No que diz respeito ao gênero, percebeu-se um aumento de 9% nas mulheres atraídas por esse tipo de programa. O curso de línguas continua liderando o ranking dos mais procurados, mas ficou evidente que agora há mais gente atraída por cursos focados na carreira, com diplomas e certificados. Nesse quesito, administração tomou o lugar de destaque que era da engenharia, seguido por arte e design, marketing e relações públicas.

Destinos mais procurados pelos estudantes

Os Estados Unidos continuam sendo o país mais desejado pelos visitantes da feira, seguido pelo Canadá. Portugal passou de quinto colocado para terceiro em um ano, deixando países como Austrália e Reino Unido para trás. A Austrália aparece em quarto na lista e a Irlanda em quinto: dois países que aceitam programas de trabalho e estudo. Esse foi outro detalhe que se destacou: as pessoas que procuram cursos de língua se preocupam cada vez mais com o seu sustento lá fora. O inglês ainda é o idioma mais procurado e ao longo de dois anos foi notório o crescimento do número de pessoas querendo aprender espanhol. O francês continua em terceiro lugar da preferência do público, seguido pelo italiano e o alemão, concorrendo pelo quarto lugar.

Como participar do evento ?

Para participar do evento é preciso se inscrever no site www.salaodoestudante.com.br 

Confira as universidades suecas que estarão presentes no Salão:

·         Umea University – Faculty of Science & Technology

·         Chalmers University of Technology

·         Halmstad University

·         Linköping University

·         Linnaeus University

·         Lund University

·         Study in Sweden (Governo da Suécia)

Veja também: Quero Bolsa passa a oferecer oportunidades de intercâmbio

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

MEC recua e anuncia desbloqueio de 3.182 bolsas de estudo

Em meio ao desmonte de recursos anunciado pelo governo Bolsonaro desde o início do mandato_em janeiro deste ano_ o Ministério da Educação (MEC) anunciou na última quarta-feira, 11, que vai desbloquear 3.182 bolsas de pós-graduação.

A liberação, que custará R$ 22,4 milhões ao orçamento da pasta, será destinada aos cursos mais bem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).  Apesar disso, outras 8.692 bolsas continuam suspensas.

A retomada das bolsas foi anunciada pelo Ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao lado de Anderson Ribeiro Correia, presidente da CAPES

Em coletiva à imprensa, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o acordo foi firmado com o Ministério da Economia. Não detalhou, entretanto, como será feito o repasse. “Os detalhes, temos que esperar o Orçamento-Geral da União. A construção do orçamento é dinâmica”.

Weintraub também justificou o bloqueio alegando falta de espaço para o Orçamento 2020. Ao todo, o orçamento da Capes para 2020 será reforçado em R$ 600 milhões para pagar, inclusive, bolsas ativas atualmente. “A gente só vai dar a bolsa se a gente tiver uma convicção muito grande que a gente consegue pagar. Como a gente ainda não tinha encontrado a solução, a gente pediu alguns poucos dias, embora alguns veículos não tenham sido leais […] Encontramos a solução, e estamos soltando 3.182 novas bolsas”.

Veja também: 13 maneiras de conseguir bolsas de estudo em boas universidades

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

8 filmes para mandar bem na redação do vestibular e do Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os vestibulares são importantes momentos no processo de ingresso à universidade, e o sucesso dos candidatos e candidatas depende de muito estudo e preparação.

E no caso da redação, uma das etapas mais significativas dessas provas, estar preparado para a argumentação – especialmente sobre os principais assuntos da atualidade – é essencial para garantir um bom resultado.

Por isso, para ajudar futuro(a)s universitário(a)s a se prepararem, a plataforma Videocamp disponibiliza, gratuitamente, a playlist de filmes “Para se preparar para as redações dos vestibulares”.

A seleção reúne 20 conteúdos audiovisuais que trazem, em suas narrativas, temas contemporâneos que podem ajudar tanto nos argumentos da dissertação, quanto em questões de conhecimento multidisciplinar.

Filmes abordam temas como meio ambiente, mobilidade urbana, política, questões sociais e de gênero

Reúna os amigos e prepara a pipoca

Oficialmente, sabe-se pouco sobre o processo para a escolha do tema da redação, mas é possível afirmar que as bancas avaliadoras têm cobrado dos estudantes conhecimentos sobre temas relevantes à sociedade brasileira. Por isso, o Videocamp selecionou conteúdos que promovem reflexões sobre temas como meio ambiente, mobilidade urbana, política, questões sociais e de gênero.

“Nas últimas edições dos vestibulares e Enem, os temas da redação focaram em questões sociais, educacionais e inclusivas, e sabemos que essas produções audiovisuais ajudam na preparação dos candidatos. Ainda restam alguns meses para o exame, e por isso os estudantes têm tempo para se preparar. Dessa forma, convidamos os estudantes a se reunirem para assistir aos filmes, em casa ou no cursinho. Essa atividade é uma oportunidade potente de exercitar a capacidade de dissertação, além de ser uma opção diferente para refletir, esclarecer e tirar dúvidas conjuntamente”, considera Josi Campos, coordenadora do Videocamp.

Confira, abaixo, o resumo de alguns filmes disponíveis na playlist. A seleção completa e gratuita está disponível aqui.

 Hoax: Três amigos que moram num bairro de periferia fazem um vídeo simulando o assassinato de um deles para impressionar os amigos. O vídeo acaba caindo na internet e é visto por toda a cidade. Acreditando que seja verdade, as pessoas exigem alguma providência das autoridades.

O Elo Perdido: O Brasil que Pedala: Da pequena Afuá – PA às megalópoles São Paulo e Rio de Janeiro, a bicicleta é a escolha de milhares de brasileiros, e “Elo Perdido” investiga os fatores que constroem a resiliência do ciclista brasileiro ao adotar um meio de transporte sustentável nas cidades.

 Carne, Osso: Os frigoríficos brasileiros ganham mercado em todo o mundo. Mas na esteira desse sucesso estão histórias pouco conhecidas de trabalhadores afastados por jornadas intensas, penosas e repetitivas.

– Água Mole Pedra Dura: Com as populações em ascensão, as gerações presentes e futuras buscarão soluções de como lidar com as crises da água nas grandes cidades.

 Coratio – 30 anos de Brasil Nunca Mais: Trata dos 30 anos do lançamento do livro “Brasil Nunca Mais”, um marco na luta pelos direitos humanos no Brasil. A ideia da publicação era tentar garantir que a tortura e o desrespeito aos direitos humanos praticados por agentes do Estado não acontecessem mais.

– Dia Do Progresso: Em meio a uma das piores crises do Brasil, com o maior índice de desemprego da história do país, o filme fala sobre relações humanas.

#MeninaPodeTudo: Machismo e Violência Contra a Mulher na Juventude: Os casos de feminicídios e expressões machistas têm crescido exponencialmente nos últimos ano. Por isso, a escola de jornalismo independente “É nois”, em parceria com os institutos Vladimir Herzog e Patrícia Galvão, desenvolveram um documentário com dados obtidos em pesquisas pela internet e depoimentos de jovens de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Salvador e Porto Alegre.

 Vestidas de Noiva: Um Documentário Sobre o Casamento Homoafetivo no Brasil: Celebra as conquistas já alcançadas e aponta o que ainda precisa ser feito para garantir direitos iguais às famílias LGBTQI+.

Veja também: 8 filmes decisivos e inspiradores que podem salvar sua carreira

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

FIA abre inscrições para cursinho pré-vestibular gratuito

Estão abertas as inscrições para o CAPJOVEM, um cursinho pré-vestibular gratuito destinado a estudantes de baixa renda em São Paulo.

Criado e administrado pela Comissão de Projetos Sociais da FIA, ele existe desde 2002 e tem como objetivo ajudar estudantes da rede pública de ensino a ser aprovados em processos seletivos de universidades de primeira linha.

As aulas acontecem na sede da FIA, na Avenida Ruth Cardoso, 7221, ao lado da Estação Pinheiros do Metrô.

Quem pode se candidatar ?

Os pré-requisitos são ter cursado o ensino médio e fundamental em escola pública (ou em escola particular com bolsa integral) e ter renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa.

Os candidatos se inscrevem pelo site e participam de uma seleção que inclui prova de conhecimentos gerais, dinâmica de grupo e entrevista.

Os alunos aprovados no processo de seleção frequentam aulas em período integral de segunda a sexta e têm direito a alimentação, vale-transporte, material didático, material de apoio e uniforme.

Além das aulas com conteúdo preparatório do ensino médio, assistem palestras sobre assuntos da atualidade e têm acompanhamento psicológico. As aulas acontecem na sede da FIA, na Avenida Ruth Cardoso, 7221, ao lado da Estação Pinheiros do Metrô.

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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Confira dicas valiosas para se dar bem na redação do ENEM

Entra ano, sai ano, a redação do ENEM é um dos assuntos mais comentados e temidos pelos estudantes que fazem a prova. E não é por acaso. Hoje, o peso da nota na pontuação geral do exame é bem alto e serve até como critério de desempate em algumas universidades pelo país.

Além disso, quem tira nota zero já está automaticamente fora do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

Se você, como a grande maioria dos estudantes, acredita que a redação do ENEM é uma das etapas mais difíceis do processo, fique ligado nas dicas da Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela Universidade de São Paulo e responsável pelo desenvolvimento do material didático de Língua Pátria do Kumon:

  • Não zerar

É essencial não zerar no teste. Para evitar que isso aconteça, não inclua frases que desrespeitem os direitos humanos; evite a construção baseada no modelo dissertativo-argumentativo; fique atento ao número mínimo de linhas redigidas, que não deve ser menos do que sete. “Também não é recomendado fazer desenhos, copiar textos motivadores (sem citação ou se houver menos de 7 linhas originais), fugir do tema proposto e deixar a folha em branco (claro!)”, diz Mariana.

“Além disso, é importante evitar sinais gráficos (#, *, etc), rasuras e rabiscos, assim como mensagens políticas e religiosas, palavras de baixo calão, além de ser proibido se identificar”, diz Mariana.

Agora que a redação não foi zerada, é preciso pensar em como chegar o mais próximo possível da pontuação máxima: mil pontos.

São cinco competências avaliadas que, se atingidas, podem valer 200 pontos cada uma: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema solicitado, seleção das informações, construção da argumentação e proposta de intervenção. É muito importante que o estudante saiba que, quanto maior for sua capacidade de argumentação, maior serão as chances de uma nota alta.

  • Mantenha-se atualizado

Inclua na rotina de estudos a leitura de jornais, revistas e sites confiáveis e relevantes nos assuntos sobre atualidade. Isso ajuda muito a ter conteúdo no momento de construir a opinião sobre o tema da redação. “O que é cobrado no ENEM é um texto dissertativo-argumentativo, em que o candidato deve elaborar uma tese, organizar fatos e argumentos para defender seu ponto de vista e apresentar uma proposta de intervenção”, comenta Mariana.

O teste dissertativo exige que o candidato identifique o tema, entenda a problemática, apresente sua posição e sugira uma forma de resolver a situação. De acordo com a especialista em educação, é justamente esse trecho da redação em que se escreve a “solução para a questão apresentada” que se chama proposta de intervenção. Apenas esse parágrafo vale 200 pontos e merece toda dedicação do estudante.

Para construir um bom parágrafo de “proposta de intervenção” seja o mais concreto possível com propostas práticas e viáveis detalhando: Quem? Qual? Como? Quando? Onde? Por quê? – de maneira simples, mas completa.

Outro ponto a ser levado em consideração é a administração do tempo para realização da prova, que deve ser trabalhado durante todo o processo de preparo para o vestibular. Determinar hábitos, horários e sequências de atividades contribui muito para a capacidade de concentração.

No Kumon, o material didático é exclusivo e, gradativamente, desenvolve as habilidades linguísticas, partindo da alfabetização até a leitura e interpretação de textos críticos. É um método de estudo que colabora para o desenvolvimento da habilidade de leitura, levando os alunos a lerem e compreenderem textos pertencentes a diversas áreas do saber.

Além disso, os conteúdos fornecidos abordam temas que vão desde a pré-escola até a universidade. O material didático independe da idade e série escolar do aluno, ou seja, está de acordo com o desenvolvimento de cada um.

A cada encontro, o aluno recebe o feedback de seu orientador, por meio do qual fica ciente de seu desempenho, recebendo, também, a programação das aulas seguintes.

Inscrição para vagas remanescentes do Fies começa nesta quarta-feira

Começa na próxima quarta-feira, 4 de setembro, o processo seletivo para vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2019. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site do programa.

As vagas remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer dos processos seletivos regulares do Fies. A disponibilidade dessas vagas ocorre por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação, por exemplo.

Como ocorre desde o segundo semestre de 2015, houve o estabelecimento de cursos prioritários. Até sexta-feira, 6 de setembro, serão ofertadas somente as vagas remanescentes nestas áreas: saúde, engenharia e ciência da computação, licenciatura, pedagogia normal e superior.

A disponibilidade dessas vagas ocorre por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação

A partir do dia 7, o leque aumenta para todas as áreas. Os prazos para participar do processo seletivo dependem da situação do estudante. Candidatos não matriculados em Instituição de Educação Superior têm até 11 de setembro para se inscrever; matriculados, até 29 de novembro.

O edital com os prazos foi publicado na edição desta segunda-feira, 2, do Diário Oficial da União (DOU) e no portal do Fies.

Para se inscrever, o candidato precisa atender às seguintes condições:

  • ter participado do Enem, a partir da edição de 2010, obtendo média igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero;
  • possuir renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

A ocupação das vagas será efetuada de acordo com a ordem de conclusão das inscrições, que garantem ao candidato apenas a expectativa de direito à vaga remanescente para a qual se inscreveu. Após a conclusão da inscrição, o candidato tem dois dias úteis para validar as informações na instituição de ensino.

Os candidatos que não tenham quitado financiamento anterior pelo Fies ou pelo Programa de Crédito Educativo não podem se inscrever, assim como quem atualmente possui financiamento do Fies.

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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

MEC anuncia corte de metade do orçamento para a Capes

Em meio ao retrocesso intelectual que dá as cartas no Brasil de Bolsonaro, o Ministério da Educação anunciou o corte de metade do orçamento destinado a Capes.

O órgão é responsável por manter a maior parte das bolsas de mestrado e doutorado no País. Com a redução, entretanto, a Capes terá à disposição apenas R$ 2,2 bilhões (R$ 2,1 bilhões a menos que os 4,3 bilhões garantidos neste ano). O corte deve atingir quase 200 mil bolsistas de pós-graduação e professores de escolas públicas

Justificativa

Diante das acusações de sucateamento da pasta, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, justifica que os cortes são necessários para custear as atividades das universidades federais em 2020.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Weintraub explicou: “Quase tudo vai ficar igual ou melhor. O único lugar que teremos de apertar e vai aparecer número ruim será na Capes. Vai sair o número, o pessoal vai gritar, mas será resolvido”.

Apesar dos cortes, Weintraub disse que ministério busca evitar que bolsistas fiquem sem pagamento – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Corte afeta bolsas em andamento

Desde o início do governo Bolsonaro, esta não será a primeira vez que a Capes, principal financiadora de pesquisas de pós-graduação no Brasil, arca com o contingenciamento de recursos que seriam revertidos a novos pesquisadores.

No início da tarde desta segunda-feira, 2, o presidente da Capes, Anderson Ribeiro Correa, anunciou corte de mais 5.613 bolsas de pós-graduação a partir de setembro. O congelamento, que passa a vigorar neste mês, soma-se a outras 6.198 bolsas que haviam sido bloqueadas no primeiro semestre de 2019.

Ao todo, as 11.811 bolsas cortadas correspondem a 5,57% do total de vagas ofertadas pelo sistema neste ano.

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