Entra ano, sai ano, a redação do ENEM é um dos assuntos mais comentados e temidos pelos estudantes que fazem a prova. E não é por acaso. Hoje, o peso da nota na pontuação geral do exame é bem alto e serve até como critério de desempate em algumas universidades pelo país.
Além disso, quem tira nota zero já está automaticamente fora do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).
Se você, como a grande maioria dos estudantes, acredita que a redação do ENEM é uma das etapas mais difíceis do processo, fique ligado nas dicas da Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela Universidade de São Paulo e responsável pelo desenvolvimento do material didático de Língua Pátria do Kumon:
- Não zerar
É essencial não zerar no teste. Para evitar que isso aconteça, não inclua frases que desrespeitem os direitos humanos; evite a construção baseada no modelo dissertativo-argumentativo; fique atento ao número mínimo de linhas redigidas, que não deve ser menos do que sete. “Também não é recomendado fazer desenhos, copiar textos motivadores (sem citação ou se houver menos de 7 linhas originais), fugir do tema proposto e deixar a folha em branco (claro!)”, diz Mariana.
“Além disso, é importante evitar sinais gráficos (#, *, etc), rasuras e rabiscos, assim como mensagens políticas e religiosas, palavras de baixo calão, além de ser proibido se identificar”, diz Mariana.
Agora que a redação não foi zerada, é preciso pensar em como chegar o mais próximo possível da pontuação máxima: mil pontos.
São cinco competências avaliadas que, se atingidas, podem valer 200 pontos cada uma: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema solicitado, seleção das informações, construção da argumentação e proposta de intervenção. É muito importante que o estudante saiba que, quanto maior for sua capacidade de argumentação, maior serão as chances de uma nota alta.
- Mantenha-se atualizado
Inclua na rotina de estudos a leitura de jornais, revistas e sites confiáveis e relevantes nos assuntos sobre atualidade. Isso ajuda muito a ter conteúdo no momento de construir a opinião sobre o tema da redação. “O que é cobrado no ENEM é um texto dissertativo-argumentativo, em que o candidato deve elaborar uma tese, organizar fatos e argumentos para defender seu ponto de vista e apresentar uma proposta de intervenção”, comenta Mariana.
O teste dissertativo exige que o candidato identifique o tema, entenda a problemática, apresente sua posição e sugira uma forma de resolver a situação. De acordo com a especialista em educação, é justamente esse trecho da redação em que se escreve a “solução para a questão apresentada” que se chama proposta de intervenção. Apenas esse parágrafo vale 200 pontos e merece toda dedicação do estudante.
Para construir um bom parágrafo de “proposta de intervenção” seja o mais concreto possível com propostas práticas e viáveis detalhando: Quem? Qual? Como? Quando? Onde? Por quê? – de maneira simples, mas completa.
Outro ponto a ser levado em consideração é a administração do tempo para realização da prova, que deve ser trabalhado durante todo o processo de preparo para o vestibular. Determinar hábitos, horários e sequências de atividades contribui muito para a capacidade de concentração.
No Kumon, o material didático é exclusivo e, gradativamente, desenvolve as habilidades linguísticas, partindo da alfabetização até a leitura e interpretação de textos críticos. É um método de estudo que colabora para o desenvolvimento da habilidade de leitura, levando os alunos a lerem e compreenderem textos pertencentes a diversas áreas do saber.
Além disso, os conteúdos fornecidos abordam temas que vão desde a pré-escola até a universidade. O material didático independe da idade e série escolar do aluno, ou seja, está de acordo com o desenvolvimento de cada um.
A cada encontro, o aluno recebe o feedback de seu orientador, por meio do qual fica ciente de seu desempenho, recebendo, também, a programação das aulas seguintes.
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