terça-feira, 26 de maio de 2020

Professor se fantasia em aulas online e reinventa a maneira de ensinar

O professor curitibano Fábio Muniz reinventou sua maneira de ensinar. Em tempos de pandemia e isolamento social, ele arrumou um jeitinho de deixar as aulas online mais divertidas, se vestindo com fantasias de personagens icônicos do cinema e artistas famosos. Com essa tática, os alunos ficaram cada vez mais interessados pelo conteúdo!

A adaptação ao ensino a distância não tem sido fácil para os professores, principalmente aos que não trabalhavam de perto com a tecnologia. Para Muniz, se utilizar de ferramentas tecnológicas e do humor acabou funcionando. Com perucas, máscaras e roupas improvisadas, ele dá aulas para cursos de jornalismo, publicidade e design na Universidade Positivo, em Curitiba (PR).

Professor se veste de personagens dos filmes Matrix e Star Wars

O educador já encarnou de Freddie Mercury, Darth Vader, Yoda e Chewbacca, por exemplo. “Eu não repito as fantasias, então eles têm aquela expectativa, dão risada, dão uma relaxada. Eu consegui criar um contato maior com eles e fazer com que se sentissem acolhidos. Aumentou muito a participação”, disse ele ao G1.

Tudo começou quando, no primeiro mês de isolamento, ele começou a ter muita ansiedade com a quantidade de notícias relacionadas ao coronavírus e decidiu “quebrar o gelo” com a turma em uma aula. Neste dia, o professor colocou uma peruca que tinha comprado para ir na Zombie Walk com o filho.

“No dia que fiz isso, o pessoal riu demais e começou a postar nas redes sociais. Depois falaram ‘duvido aparecer assim na outra aula’, e assim deslanchou. Já virei meme. Algumas turmas começaram a reclamar ‘ué, mas na nossa turma você não entra fantasiado’. A intenção é criar um personagem diferente, mas com o mesmo conteúdo, só que adaptado”, explicou Muniz ao site.

Além de divertir os alunos, o professor criou um laço de amizade com eles. “Tem muitos alunos que moram sozinhos, que a família está longe, muitos que estão tristes a base de remédios. Quando você se dispõe a bater esse papo com o aluno, ele te enxerga diferente. Não é papel do professor, mas a gente não pode negar essa ajuda, essa conversa. Então, aquele professor maluco que eles têm também é amigo deles.”

Agora os estudantes já estão na expectativa se o professor continuará com as fantasias quando voltarem as aulas presenciais. Ele garantiu que a boa relação com certeza seguirá e terá outras surpresas.

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sábado, 23 de maio de 2020

Austrália oferece cursos de graça e online para brasileiros

O governo da Austrália, junto com a plataforma FutureLearn, oferece 31 cursos de graça e online para brasileiros.

Com duração de duas a oito semanas, as aulas são em áreas como saúde, negócios, tecnologia, sustentabilidade e educação. Os alunos terão direito a certificado digital após a conclusão.

As inscrições podem ser feitas pelo site até o dia 30 de junho.

Os professores são de diversas instituições de ensino australianas, incluindo profissionais da University of Melbourne e da University of Queensland, que ficaram entre as 50 melhores do mundo no ranking da QS World University.

“Pela impossibilidade de viajar, muitos estudantes têm aproveitado o momento em casa para se aperfeiçoar e aprender algo novo. Neste sentido, estamos fornecendo acesso a recursos de aprendizagem on-line de alta qualidade das principais instituições de ensino australianas”, afirma Greg Wallis, Cônsul Geral da Austrália no Brasil.

Entre os conteúdos, a plataforma possui temas em alta, como análise de Big Data, introdução à psicologia, resiliência profissional e o poder do podcasting para storytelling.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Governo prorroga prazo de inscrição do Enem até 27 de maio

O MEC (Ministério da Educação) prorrogou hoje o prazo de inscrição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020 para a próxima quarta-feira, 27. O processo terminaria hoje, às 23h59.

Nesta sexta, candidatos relataram problemas durante o processo de inscrição do Enem

O anúncio foi feito pelo ministro Abraham Weintraub em uma rede social no início da tarde desta sexta-feira, 22.

“Decidimos prorrogar o prazo das inscrições do Enem até 23h59 de quarta-feira, 27 de maio. Os boletos da taxa da prova poderão ser pagos até 28/05. Os candidatos devem ficar atentos à confirmação da inscrição na Página do Participante, do @inep_oficial”, escreveu o ministro no Twitter.

Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelo exame, mais de 4, 3 milhões de estudantes já realizaram a inscrição.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga entre 11 e 28 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios.

De acordo com o Inep, a estrutura do exame será mantida, com a aplicação de quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira — inglês ou espanhol.

Os estudantes que obtiveram a isenção da taxa também devem se inscrever no Enem. Os candidatos que não pediram isenção, mas se encaixam em um dos critérios para receber o benefício, terão direito mesmo sem a solicitação.

O cartão de confirmação da inscrição será disponibilizado em outubro, ainda sem um dia definido. Este cartão traz um resumo das principais informações para o candidato: número de inscrição; data, hora e local das provas; dados sobre atendimento especializado (se solicitado); e opção de língua estrangeira.

Provas

Na quarta-feira, 20, o Ministério da Educação e o Inep já haviam anunciado o adiamento das provas do Enem, que aconteceriam em novembro.

Ainda não há uma nova data definida. De acordo com nota oficial publicada no site do Inep, será feita em junho uma enquete entre os candidatos já inscritos no Enem.

Veja também: Inep confirma adiamento do Enem 2020; nova data ainda não foi definida

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Inep confirma adiamento do Enem 2020; nova data ainda não foi definida

O MEC (Ministério da Educação) decidiu, finalmente, pelo adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), ou seja, a aplicação das versões impressa e digital não serão mais em novembro. Isso confirma o que havia “sugerido” o ministro da Educação, Abraham Weintraub, de adiar a prova entre 30 e 60 dias.

Pelas redes sociais, entidades estudantis comemoram a decisão. Há semanas a hashtag #AdiaEnem pressionava o governo para que o calendário fosse alterado. Confira aqui alguns dos motivos pelos quais era urgente adiar o exame. O debate chegou ao Congresso e na terça-feira, 19, o Senado aprovou projeto que adia Enem. O texto seguiu para avaliação da Câmara dos Deputados.

Ainda não há uma nova data definida. De acordo com nota oficial publicada no site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela aplicação das provas, será feita em junho uma enquete entre os candidatos já inscritos no Enem.

Em meio à pandemia, MEC finalmente decidiu alterar cronograma do Enem 2020

Veja abaixo nota divulgada pelo Inep:

“Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais.

Para tanto, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio.”

Inscrições do Enem devem ser feitas até o dia 22

As inscrições vão até o dia 22 de maio por meio da página do Enem na internet. A taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga entre 11 e 28 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios.

De acordo com o Inep, a estrutura do exame será mantida, com a aplicação de quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira — inglês ou espanhol.

Os estudantes que obtiveram a isenção da taxa também devem se inscrever no Enem. Os candidatos que não pediram isenção, mas se encaixam em um dos critérios para receber o benefício, terão direito mesmo sem a solicitação.

O cartão de confirmação da inscrição será disponibilizado em outubro, ainda sem um dia definido. Este cartão traz um resumo das principais informações para o candidato: número de inscrição; data, hora e local das provas; dados sobre atendimento especializado (se solicitado); e opção de língua estrangeira.

Veja também: Senado aprova adiamento do Enem por causa do novo coronavírus

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Veja também: Abaixo-assinado pelo adiamento do Enem cresce 660% em uma semana

Depois da pressão, Weintraub ‘sugere’ que Enem seja adiado por até 60 dias

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu nesta quarta-feira, 20, pelas redes sociais, o adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por um prazo entre 30 e 60 dias. Em sua conta no Twitter, ele informa que a decisão ocorre “diante dos recentes acontecimentos no Congresso” e após conversas com líderes do centrão.

Ministro da Educação, Abraham Weintraub, recua e sugere adiar Enem em até 60 dias

Weintraub já havia anunciado que o governo abriria uma consulta direta, pela internet, para que os candidatos inscritos no Enem decidissem a data em que o exame seria realizado. No post publicado nesta quarta, o ministro reitera que a participação pode ser feita pela “Página do Participante”, com senhas individuais, no site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

“Peço que escutem os mais de 4 milhões de estudantes já inscritos para a escolha da nova data de aplicação do exame”, tuitou o ministro. A consulta na Página do Participante está prevista para o fim de junho.

Todos os inscritos poderão escolher entre a manutenção da data das provas, o adiamento e a suspensão indefinida do exame deste ano por causa da pandemia de covid-19. As provas do Enem estão marcadas para 1º de novembro (linguagens, códigos e suas tecnologias; redação; ciências humanas e suas tecnologias) e 8 de novembro (ciências da natureza e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias). Estudantes podem se inscrever no Enem até sexta-feira, 22.

Senado

Na última terça-feira, 19, o Senado aprovou um projeto de lei que adia o Enem, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), com 75 votos favoráveis e apenas um contrário (de Flávio Bolsonaro). O projeto não estabelece novo prazo para a realização das provas, ficando dependente da evolução da situação epidemiológica. O texto segue para a Câmara.

Justiça

A Justiça também se manifestou sobre o tema. No dia 18, a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região pedindo que a decisão de manter o exame durante a pandemia do novo coronavírus seja revista.

Em abril, o órgão conseguiu uma liminar favorável ao adiamento das datas da prova, mas a medida foi derrubada pelo desembargador Antônio Cedenho, atendendo a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Veja também: 10 motivos pelos quais é necessário pensar em adiar o Enem 2020

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Veja também: Senado aprova adiamento do Enem por causa do novo coronavírus

terça-feira, 19 de maio de 2020

Senado aprova adiamento do Enem por causa do novo coronavírus

O Senado aprovou, na noite desta terça-feira, 19, o Projeto de Lei 1.277/2020, que suspende a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em casos de calamidade pública, como a enfrentada por causa da pandemia do novo coronavírus.

Senado aprova adiamento do Enem por causa do novo coronavírus

A aprovação do projeto não resulta automaticamente no adiamento do Enem. Isso porque o texto ainda precisará ser analisado pela Câmara dos Deputados para, então, ser enviado para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. O presidente poderá sancionar o texto, integral ou parcialmente, ou vetar.

O texto-base do projeto foi aprovado por 75 votos a 1. O único senador que votou contra o texto-base foi Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Antes da aprovação do projeto no Senado, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou que o governo vai abrir uma enquete naa internet, aos candidatos inscritos Enem para decidir a data de realização das provas deste ano.

O que diz o projeto

O PL, que é de autoria da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), prevê a prorrogação automática “das provas, exames e demais atividades de seleção para acesso ao ensino superior” em casos de calamidade pública ou de comprometimento do funcionamento regular das instituições de ensino do país.

De acordo com o texto, se aprovado no Congresso Nacional como está e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sem alterações, o projeto faz com que a prova seja realizada no ano que vem, porque o Brasil está em estado de calamidade pública até 31 de dezembro deste ano em razão da pandemia.

Entenda o caso

O ministro Weintraub defende a manutenção do exame presencial nas datas previstas, 1º e 8 de novembro, e 22 e 29 de novembro para as provas digitais. O MEC lançou uma campanha publicitária nacional defendendo a manutenção do exame, na qual diz que “a vida não pode parar” que gerou revolta entre estudantes, entidades estudantis e sociedade civil que se manifestaram diversas vezes, nos últimos dias pedindo o adiamento da prova.

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#AdiaEnem: Senado vota adiamento do Enem 2020, acompanhe ao vivo

Em meio à pandemia do novo coronavírus e mobilização que pede o adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020, o cronograma estabelecido pelo MEC (Ministério da Educação) não teve nenhuma alteração.

Projeto de Lei (PL) 1.277/2020, da senadora Daniela Ribeiro (PP-PB), que suspende a aplicação do Enem em casos de calamidade pública, será matéria de pauta no Senado Federal nesta terça-feira, 19. O projeto prevê o adiamento da prova em casos de calamidade pública decretados pelo Congresso Nacional.

A iniciativa da senadora teve como base o impasse provocado pela pandemia de coronavírus no país, a respeito do adiamento ou manutenção do calendário do Enem 2020, previsto para novembro. Em entrevista à Agência Senado, ela disse que manter as provas aprofunda as desigualdades, porque muitos estudantes não têm acesso à internet ou a equipamentos adequados para assistirem aulas.

Daniella Ribeiro, autora da proposta, diz que “obrigar alunos sem acesso a aulas, livros e professores a fazer uma prova importante como essa é aprofundar a injustiça social”

“Estou super feliz por poder ser a voz desses estudantes, que não têm condições de competir de igual para igual e dentro de uma justiça social. Obrigar alunos sem acesso a aulas, livros e professores a fazer uma prova importante como essa é aprofundar a injustiça social. Nosso intuito não é criticar quem tem condições, mas proporcionar justiça para quem não tem”, ressaltou Daniela.

A decisão de incluir a matéria na pauta desta terça foi tomada pelos líderes partidários em reunião na segunda-feira, 18. O relator da matéria é o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ele disse à Agência Senado que também acredita que a matéria será aprovada sem dificuldades.

Acompanhe a sessão ao vivo: 

#AdiaEnem nas redes sociais

Entidades estudantis, conselhos educacionais, políticos e personalidades pedem que o edital seja adiado. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) se mobilizam para pedir a suspensão do edital. Protestos virtuais, com a hashtag #AdiaEnem, vem acontecendo desde as últimas semanas.

Inscrições devem ser feitas até o dia 22

Apesar de todos os esforços para que o exame seja adiado, é importante que os candidatos façam a inscrição, que vai até o dia 22 de maio por meio da página do Enem na internet.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga entre 11 e 28 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios. O Enem 2020 presencial será aplicado em 1º e 8 de novembro. Os participantes que optarem por realizar a versão digital do exame farão as provas nos dias 22 e 29 de novembro.

Em meio à pandemia, MEC segue com cronograma do Enem 2020

De acordo com o Inep, a estrutura do exame será mantida, com a aplicação de quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira — inglês ou espanhol.

Os estudantes que obtiveram a isenção da taxa também devem se inscrever no Enem. Os candidatos que não pediram isenção, mas se encaixam em um dos critérios para receber o benefício, terão direito mesmo sem a solicitação.

O cartão de confirmação da inscrição será disponibilizado em outubro, ainda sem um dia definido. Este cartão traz um resumo das principais informações para o candidato: número de inscrição; data, hora e local das provas; dados sobre atendimento especializado (se solicitado); e opção de língua estrangeira.

Confira o atual calendário do Enem 2020:

  • Inscrições: 11 a 22 de maio
  • Pagamento da taxa de inscrição: 11 a 28 de maio
  • Solicitação de atendimento especializado do Enem impresso: 11 a 22 de maio
  • Solicitação para tratamento pelo nome social: 25 de maio a 1 de junho
  • Divulgação do Cartão de Confirmação da Inscrição: em outubro, data a definir
  • Provas presenciais: 1 e 8 de novembro
  • Gabarito e divulgação dos cadernos de questões: 11 de novembro
  • Provas Enem digital: 22 e 29 de novembro
  • Divulgação do gabarito do Enem digital: 2 de dezembro
  • Resultado individual: janeiro de 2021

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Governo de SP abre mais de 10 mil vagas em cursos online gratuitos

O programa Novotec Virtual abriu mais 10 mil vagas para cursos online e gratuitos de qualificação. A oportunidade é para que os jovens da rede pública estadual possam estudar e adquirir profissionalização durante o período de recomendação pelo isolamento social como medida de prevenção ao novo coronavírus.

São oferecidos pelo governo de São Paulo oito cursos online, dessa vez com quatro opções inéditas em áreas de gestão, tecnologia de informação e idiomas. As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de maio pelo site do programa.

Em parceria com o Centro Paula Souza, o objetivo é de ampliar as competências e impulsionar a aprendizagem dos jovens. As aulas têm duração de 80 horas e serão oferecidas através da plataforma da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).

São ofertados cursos de programação, desenvolvimento web e mobile, gestão administrativa, planejamento empresarial, espanhol e inglês

Lógica de programação, banco de dados, desenvolvedor web, desenvolvedor mobile, gestão administrativa, planejamento empresarial, finanças para empresas e espanhol básico são os cursos ofertados.

Caso o número de inscritos seja superior ao número de vagas, os estudantes matriculados nos cursos presenciais do Novotec Expresso, temporariamente suspensos como parte dos esforços de combate à pandemia, terão prioridade. A convocação dos candidatos selecionados ocorrerá por e-mail.

As aulas têm previsão de início no dia 8 de junho e os cursos virtuais deverão ser concluídos em até três meses. E tem certificado! Para receber o certificado do Centro Paula Souza, o aluno deve completar a carga horária total do curso virtual.

Cursos de inglês gratuito

Os alunos que realizaram inscrições para as modalidades do programa Novotec, incluindo o Novotec Virtual e os estudantes do Novotec Integrado, podem aproveitar a chance de se inscrever e fazer um curso de inglês por meio da plataforma EF – Education First.

São 17 mil vagas em curso online e gratuito do idioma aos alunos do ensino médio da rede pública estadual, EJA e concluintes de dezembro de 2018. Com isso, os jovens poderão estudar e aprender inglês com conteúdo focado no mercado de trabalho, voltado aos negócios e indústria. As aulas são autoguiadas, ou seja, o aluno realizará uma prova inicial para ser alocado no nível correto e seguir de acordo com o seu desempenho.

Ao fazer a inscrição, o aluno recebe em 48h um e-mail permitindo o acesso à plataforma da Education First para iniciar o curso. As aulas deverão ser concluídas em até três meses e o estudante pode avançar nos níveis de inglês dentro desse período.

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5 filmes para aprender sobre história do Brasil e do mundo

Que tal ver um filminho e ainda aprender história? Obras cinematográficas sobre períodos históricos, por exemplo, trazem uma visão da época de forma contextualizada. O blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), selecionou alguns filmes com essa proposta. Confira abaixo:

1. Spartacus (1960)

A megaprodução comandada por Stanley Kubrick deu movimento a imagens até então só presentes nos livros de história. Na trama, o escravo Spartacus comanda uma verdadeira revolução libertária durante o Império Romano, vivenciando dias de glória como gladiador nas arenas do Coliseu.

2. Lutero (2002)

Lutero foi dirigido por Eric Till

Com Joseph Fiennes no papel que dá nome ao filme, a obra retrata a fundação da Igreja Luterana, que resistiu bravamente às ideias até então inquestionáveis da igreja católica.

3. Desmundo (2003)

Desmundo foi dirigido por Alain Fresnot

O período colonial brasileiro ganha contornos artísticos nessa produção, que foca nos primeiros anos após a chegada dos portugueses ao que viria a ser o litoral brasileiro.

4. A Lista de Schindler (1993)

O filme, dirigido por Steven Spielberg e baseado na obra de Thomas Keneally, é sobre um empresário alemão que salvou a vida de milhares de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

5. Adeus, Lênin (2002)

A trama se passa em 1989, quando o Muro de Berlim vem abaixo e a mãe de Alex subitamente passa mal. Para evitar fortes emoções no coração fragilizado da mãe, o jovem conta com muita criatividade para fazê-la acreditar que o socialismo ainda vive na União Soviética.

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DICAS PARA ESTUDAR EM CASA:

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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Startup oferece curso gratuito de inglês com certificado

Com as recomendações de distanciamento social e a interrupção de diversas atividades por conta da pandemia do novo coronavírus, estudar em casa é uma alternativa para quem busca capacitação. Pensando nisso, a startup Kultivi, plataforma de ensino que conta com mais de 80 cursos em diferentes áreas, oferece um curso completo, com mais de 200 aulas, para quem deseja aprender inglês gratuitamente.

Não há dúvidas de que adquirir fluência em um segundo idioma é essencial para incrementar o currículo e, também, para expandir os horizontes culturais. E neste contexto, a língua mais relevante, seja para ações relacionadas aos estudos, profissão ou lazer, é inquestionavelmente o inglês. Embora não seja o idioma mais falado no mundo, representa a oportunidade de acesso a uma vasta gama de conteúdos globais.

Curso gratuito de inglês da Kultivi

Além de idiomas, a startup oferece, por exemplo, cursos de empreendedorismo, medicina e voltados ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e à OAB. Dentro das opções, o grande sucesso é o curso de inglês, que conta com quase 200 mil alunos cadastrados.

Saiba mais sobre o curso gratuito de inglês

O curso de inglês da Kultivi oferece gratuitamente 220 videoaulas exclusivas para iniciantes, intermediários e avançados no idioma, além de materiais especiais de apoio.

A plataforma é mantida pela venda de espaços publicitários para marcas parceiras que acreditam no projeto, além da captação de recursos na iniciativa privada e mais da metade dos recursos doados (56%) é destinada aos profissionais, que são remunerados de acordo com o valor de mercado.

Entre os professores, encontram-se profissionais com muita experiência no mercado e com experiência em instituições de ensino públicas e privadas, com titulações elevadas, como mestres e doutores, assim como jovens educadores com uma didática mais dinâmica, especialmente para os cursos preparatórios para os exames.

Para cadastro e informações dos cursos, clique aqui. Bons estudos!

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Estudantes de Etec em SP dão curso gratuito de programação pela internet

Uma das dicas para lidar com o isolamento social, medida necessária para enfrentar a propagação do novo coronavírus, é investir em cursos online. Pensando em ajudar pessoas que queiram aproveitar o período de quarentena para adquirir novos conhecimentos e qualificação profissional, três jovens formados no curso técnico de informática decidiram oferecer um curso de programação inteiramente gratuito para iniciantes.

O conteúdo foi liberado em abril de 2020. São duas apostilas e mais de 60 aulas virtuais que abordam conceitos de programação e desenvolvimento de sistemas de forma prática. Para ter acesso, basta fazer o cadastro gratuitamente na plataforma Build Lab. Não é necessário ter conhecimentos prévios de informática.

Os criadores do curso de programação online (a partir da esquerda): Lucas Tangi, Leonardo Alves e Vinicius Cesar

“No início de abril notamos que diversos colegas estavam com dificuldades para encontrar materiais para estudar em casa”, afirma Lucas Tangi, um dos estudantes responsáveis pelo projeto desenvolvido como atividade extracurricular, ao lado de Leonardo Alves e Vinicius Cesar, quando eles ainda estudavam na Escola Técnica Estadual (Etec) Dr. Nelson Alves Vianna, localizada na cidade de Tietê, região de Sorocaba (SP).

Depois de formados, eles passaram a trabalhar juntos, desenvolvendo sistemas e soluções digitais para empresas de base florestal, entre outros serviços.

“Decidimos que nesse momento de isolamento social poderíamos entregar esse conteúdo para quem estivesse interessado, de graça. É uma forma de contribuir com a sociedade utilizando conhecimentos que adquirimos em três anos de ensino público gratuito“, ressalta Lucas.

As videoaulas são apresentadas pelo professor dos cursos técnicos de desenvolvimento de sistemas e informática integrados ao ensino médio da Etec de Tietê, Eliton Camargo. “Com base na nossa experiência, focamos na lógica de programação em vez de começar por determinado tipo de linguagem, utilizando ferramentas virtuais que facilitam a aprendizagem dos iniciantes”, explica. Segundo Camargo, o conteúdo também contou com a revisão de outro professor da unidade, Daniel Guerrero.

MAIS DICAS PARA ESTUDAR DE GRAÇA EM CASA:

Veja também: 5 cursos grátis sobre Excel para se tornar o ‘rei das planilhas’

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

5 cursos grátis sobre Excel para se tornar o ‘rei das planilhas’

O Excel é uma das principais ferramentas utilizadas no dia a dia das empresas. Além disso, traz recursos que ajudam na organização e controle das finanças e atividades pessoais. Por isso, confira abaixo cinco opções de cursos gratuitos para aprender a dominar as funções, tabelas e gráficos do programa:

1. Em seu canal no YouTube, o professor de informática Jhonny Lopes apresenta vídeos com aulas completas de Excel do básico ao avançado. São mais de 200 vídeos disponíveis com 8 milhões de visualizações.

2. O professor Claudio Damasceno também disponibiliza no YouTube diversas aulas sobre as funcionalidades do Excel, além de temas específicos como fluxo de caixa, controle de estoque e como criar uma planilha profissional.

3. A Microsoft oferece treinamento com materiais didáticos para Excel 2016, Excel 2013, Excel para Mac 2011 e Excel 2010. Há videoaulas em português e inglês recheadas com dicas de atalhos e sobre matemática básica para Excel.

4. A Escola Virtual da Fundação Bradesco apresenta cursos gratuitos para os níveis básico, intermediário e avançado de Excel 2010 ou Excel 2013. Para acessar o portal é preciso se cadastrar.

5. O curso de Excel do Projeto Meu Brasil é uma ótima oportunidade gratuita para aprender a trabalhar com essa ferramenta que é uma das mais utilizadas por empresas de todo o mundo. O Excel oferece recursos profissionais para realizar vários tipos de cálculos simples e complexos, e tudo pode ser automatizado.

Veja também: Atalhos e fórmulas que vão tornar sua vida no Excel mais fácil

Presidente do Inep afirma que é ‘prematuro’ discutir adiamento do Enem

O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Alexandre Lopes, declarou durante uma live, na manhã desta sexta-feira, 15, que a data do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020pode ser alterada, mas é prematuro discutir isso agora”.

Para Lopes, “mudar a data repetidamente pode prejudicar o aluno” e sugere que haja “uma discussão mais serena e mais para o futuro” em relação a mudança do cronograma. “De todos os pedidos de adiamento que recebi, ninguém propôs uma data”, disse ele, no evento virtual promovida pela Evolucional, startup que utiliza a tecnologia para produzir simulados para o Enem.

Presidente do Inep, Alexandre Lopes, não descarta adiamento do Enem

Entidades estudantis, conselhos educacionais, instituições, políticos e personalidades pedem que o edital seja adiado. Também nesta sexta-feira, 15, houve uma mobilização online com a hashtag #AdiaEnem, como forma de pressionar o MEC (Ministério da Educação) para o adiamento da prova.

Mesmo assim, as inscrições do Enem seguem em andamento (inclusive, não deixe de se inscrever!). “A ideia em publicar o edital é sinalizar que vai ter o Enem e ao colocar uma data damos essa concretude para a pessoa, para que continuem estudando nesse período”, justificou Alexandre Lopes.

A questão da data pode ser modificada, mas asseguramos que o Enem vai ser realizado. Para aplicá-lo em novembro era preciso publicar um edital e a partir daí fazer os processos administrativos. Com tudo pronto podemos discutir a mudança da data”, ressaltou o presidente do Inep.

Na última quarta-feira, 13, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma declaração na mesma linha, ao dizer que a prova poderia “atrasar um pouco”. “Estou conversando com o [Abraham] Weintraub [ministro da Educação]. Se for o caso, atrasa um pouco, mas tem que ser aplicado esse ano”, disse Bolsonaro durante entrevista coletiva na portaria do Palácio Alvorada.

10 motivos pelos quais é necessário pensar em adiar o Enem 2020

“A desigualdade entre a escola pública e a privada vai continuar existindo, um mês [de adiamento] vai superar essa desigualdade? Precisamos pensar em outros mecanismos”, respondeu Lopes, quando perguntado sobre o fato de alunos de escolas públicas serem prejudicados com a falta de recursos para um ensino a distância qualificado.

“O que poderão fazer [os estados] para ajudar os alunos nesse meio tempo? Por isso, acho prematuro. Temos ainda que saber quando vamos retomar as aulas, ter mais clareza. Colocar esses pontos para que lá na frente subsidie uma mudança de data do Enem, comentou.

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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Abaixo-assinado pelo adiamento do Enem cresce 660% em uma semana

Campanha pressiona o ministro da Educação a ceder aos apelos pelo adiamento (Luis Fortes/MEC)

“#AdiaEnem”, pedem os estudantes nas redes sociais. O apelo tem ficado mais forte ao passo em que cresce a insistência do governo em não adiar as datas de aplicação das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), marcadas para 11 e 18 de outubro (digitais) e 1 e 8 de novembro (impressas). Um abaixo-assinado que reforça o coro do pedido de adiamento do exame aumentou em 660% o total de pessoas engajadas apenas na última semana.

A petição foi aberta pela estudante Elisa Teixeira, de 20 anos, na Change.org. Segundo dados da plataforma, até a última sexta-feira, 8, o abaixo-assinado contava com um volume de 26 mil apoiadores. Já no final da tarde desta quinta (14) a quantidade de assinaturas chegava perto de 200 mil, o que representa um aumento gigantesco de 660%.

Nesta quarta-feira (13), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido feito pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) para adiar a data do exame. A negativa pode ter sido uma das motivações para o aumento da petição nas últimas 24 horas, período em que 13,4 mil pessoas se juntaram a ela.

Na decisão provisória, o ministro Gurgel de Faria alegou não ser da competência do STJ a análise da solicitação, já que ela não cita atos assinados pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, mas apenas o edital do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Cabe à Corte processar e julgar mandados de segurança contra atos do próprio tribunal, de ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas.

Para a autora do abaixo-assinado, há uma indignação geral dos vestibulandos para com a manutenção nas datas do exame. A jovem, assim como entidades estudantis que também se mobilizam pelo adiamento das provas, acredita que o modelo de educação a distância (EAD), imposto pela pandemia, desequipara ainda mais o nível educacional dos alunos do país, visto que muitos não têm acesso a internet ou recursos de tecnologia para estudar em casa.

“Senhor Abraham Weintraub, seu dever como ministro da educação é promover a igualdade educacional por meio da equidade, é lutar para que num país tão desigual, haja meios suficientes para que um estudante que se submeta às escolas de domínio federal, estadual e municipal, tenha tanta capacidade quanto os estudantes de redes privadas. Se isso não é de seu entendimento, pelo bem do país, abandone seu cargo o quanto antes”, dispara.

Elisa conta com uma plataforma para as aulas, mas sabe que a realidade não é a mesma para todos (Foto: Arquivo pessoal)

Elisa mora em Belo Horizonte (MG) e deseja prestar o Enem para, com a nota do exame, conseguir ingressar no curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A jovem estudou em escola privada e hoje faz cursinho pré-vestibular, o que não a impediu de se solidarizar com os estudantes que encaram uma realidade bem diferente da sua. Ciente dos privilégios, decidiu lançar o abaixo-assinado pedindo que todos os estudantes tenham igualdade de ensino e condições de preparação para realizar a prova.

“Mesmo diante da paralisação do nosso sistema de ensino, o Ministério da Educação, não se importando com os alunos que estão sendo lesados, manteve as datas das provas. Consequentemente, motivada a lutar contra essa injustiça, criei um abaixo-assinado visando ao adiamento do Enem”, conta. Para ela, a proporção que a petição ganhou revela “tamanha força e grandeza do movimento estudantil nesse momento tão delicado, incerto e doloroso”, diz.

#15M

Nesta sexta-feira (15), alunos e entidades estudantis preparam uma grande mobilização nas redes sociais para pedir o #AdiaEnem. A ação, denominada como #15M, pretende lançar o Dia Nacional pelo Adiamento do Enem e irá contar com um “tsunami de comentários” nas redes sociais do MEC com a hashtag, lives das entidades sobre a causa, além de um “twittaço”.

Elisa denuncia que o perfil @adiaenem, que os estudantes criaram nas redes sociais, chegou a ser bloqueado pelo ministro da Educação, bem como a conta de alguns alunos que pediam o adiamento da prova. “Tivemos que lidar com a tentativa do ministro de nos calar, visto que esse bloqueou, nas redes sociais, nosso perfil @adiaenem”, comenta a jovem.

A equipe da Change.org entrou em contato com o Ministério da Educação para cobrar uma resposta ao abaixo-assinado e saber se o ministro Abraham Weintraub irá avaliar o pedido dos jovens para reagendar o exame. A pasta, entretanto, repassou o questionamento ao Inep. A autarquia, por sua vez, não respondeu as cobranças até o fechamento desta matéria.

Movimento de enfrentamento ao coronavírus

Próximo de alcançar 200 mil apoiadores, o abaixo-assinado criado por Elisa é o quinto que mais tem mobilizado os brasileiros em causas relacionadas à pandemia do novo coronavírus. A petição faz parte de um movimento criado pela plataforma Change.org para dar mais visibilidade a campanhas que buscam soluções a problemas gerados pela crise.

A organização ainda lançou uma campanha para oferecer o instrumento da petição online como meio de participação cidadã nesta época de isolamento social, em que as pessoas não podem sair às ruas para se mobilizar. A ação, chamada de “Lute Em Casa”, exibe diversas mobilizações que estão sendo abraçadas por diferentes setores da sociedade nesta pandemia.

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