sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Instituto Jô Clemente lança plataforma de cursos on-line

O Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (Cepi) do Instituto Jô Clemente desenvolveu uma plataforma de ensino on-line que oferece cinco cursos para profissionais da saúde e de assistência social que cuidam de pessoas com deficiência intelectual adultas e idosas.

Instituto oferece cursos voltados a profissionais que atendem pessoas com deficiência intelectual adultas e idosas

A iniciativa procura preencher a necessidade de profissionais qualificados para atender indivíduos com necessidades especiais. No total, são cinco cursos voltados ao tema, todos com certificado.

As temáticas têm como foco o envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual e questões relacionadas, como direitos, questões familiares, aspectos clínicos e funcionais.

Os conteúdos estão disponíveis em textos, videoaulas e podcasts. Por ser realizado em um ambiente virtual de aprendizagem, o curso permite estudar nos horários mais adequados a cada aluno.

O valor é de R$ 49,90 a cada curso, ou R$ 199,60 para quem deseja realizar todos os programas.

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Empresas ou organizações que atendem pessoas com deficiência intelectual podem entrar em contato por meio do e-mail cepi@ijc.org.br e receber condições especiais.

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CNE aprova nova versão de Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou na quinta-feira, 12, por unanimidade a quarta edição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos apresentada pelo Ministério da Educação (MEC). O documento ainda deve ser homologado pelo MEC antes de entrar em vigência.

CNE aprova nova versão de Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

O catálogo é um instrumento que serve de referência para instituições e redes de ensino para a oferta de cursos técnicos. Ele possui todos os cursos reconhecidos pelo MEC e também especifica as necessidades de aprendizado para cada área.

A versão atual, finalizada após consulta pública, registra 215 cursos distribuídos em 13 eixos tecnológicos, com informações sobre perfil profissional dos egressos, campos de atuação, carga horária, legislações profissionais correlatas, entre outros. A versão ainda em vigência, de 2014, apresenta uma relação de 227 cursos, também divididos em 13 eixos.

O catálogo é elaborado em conjunto com os sistemas de ensino, instituições de educação profissional e tecnológica, ministérios e órgãos relacionados ao exercício profissional. A nova versão será publicada e ficará disponível no portal do MEC depois da homologação e será disponibilizada em versão digital.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

Veja também: MEC quer ampliar oferta de cursos na área de energia renovável

MEC quer ampliar oferta de cursos na área de energia renovável

O Ministério da Educação (MEC) institui um programa para ampliar a oferta de cursos e de profissionais nas áreas de energias renováveis e eficiência energética. A Portaria nº 941/2020 foi publicada na quinta-feira, 12, no Diário Oficial da União e traz as diretrizes do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Programa EnergIF).

MEC quer ampliar oferta de cursos na área de energia renovável

Ele abrangerá as áreas de energia eólica; energia solar fotovoltaica; eficiência energética na indústria e nas edificações; biogás e biometano; biocombustíveis; e hidrogênio renovável e mobilidade elétrica. Um outro ato da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC deverá tratar sobre as modalidades de ensino, os tipos de curso e os tipos de oferta.

Entre as diretrizes do programa está a ampliação de infraestrutura para laboratórios e aquisição de usinas para geração de energia renovável e a formação profissional tecnológica nesse setor para ampliar a geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local. O MEC quer ainda estimular, avaliar e difundir a implementação de iniciativas de eficiência energética, para assegurar maior direcionamento do gasto público e do uso dos recursos naturais.

O Programa EnergIF será voltado às instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que é constituída, principalmente, pelos institutos federais de educação. Também será permitido a parceria com demais instituições de ensino, públicas ou privadas.

Ministério da Educação oferta cursos online

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

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Escolas particulares de SP pedem retorno às aulas do infantil

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp) ingressou com uma ação civil pública na Justiça paulista pedindo o retorno imediato, na cidade de São Paulo, das aulas presenciais do ensino infantil e fundamental. No município, apenas os ensinos médio e superior estão liberados pela prefeitura a retornarem com as aulas presenciais, devido à pandemia do novo coronavírus.

 Escolas particulares de SP pedem retorno às aulas do infantil na justiça

No momento, as escolas de ensino fundamental e infantil da cidade de São Paulo estão autorizadas pela administração municipal a oferecerem, presencialmente, apenas atividades extracurriculares.

“O município adotou a esdrúxula iniciativa de, pelo Decreto Municipal n° 59.774, de 17 de setembro de 2020, permitir que as escolas abrissem em 7 de outubro de 2020 exclusivamente para atividades extracurriculares, como se a covid-19 contaminasse quem estuda português ou matemática, mas não quem estuda artes ou música. A falta de critério científico é total”, diz a ação movida pelo Sieeesp, protocolada na última terça-feira, 10.

O sindicato das escolas pede ainda que os estabelecimentos de ensino da capital paulista passem a seguir exclusivamente as regras estipuladas pelo Plano São Paulo, do governo do estado, que liberou as aulas presenciais para todas as idades – mas deu às prefeituras liberdade de estipular sua própria regulação sobre o assunto.

“É imperiosa a concessão da liminar ora pleiteada de modo que seja garantido o imediato retorno das atividades escolares na rede privada de ensino no Município de São Paulo em atendimento aos parâmetros estabelecidos pelo Plano São Paulo por meio do Decreto Estadual nº 64.994, de 28 de maio de 2020 e Decreto Estadual nº 65.061, de 13 de julho de 2020. Afinal, lugar de criança é na escola”, diz a ação.

Sobre a definição do retorno apenas para o ensino médio, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse, no final de outubro, que a maioria dos estudantes já tem descontinuado as medidas de quarentena. “A faixa etária do ensino médio, de 14 a 19 anos, já é uma população que está circulando na cidade”, argumentou. “Por isso, não teria tanto impacto na transmissibilidade de novos casos no município”.

Em nota, a prefeitura de São Paulo disse que o retorno das atividades está acontecendo de forma gradual e com o aval das autoridades de saúde. “A Procuradoria Geral do Município informa que não há nenhuma decisão judicial desfavorável à Municipalidade em ação coletiva ajuizada por sindicato.  A Municipalidade ainda não foi citada ou intimada em ação com este objeto”.

As informações são da Agência Brasil – São Paulo.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

ONG abre inscrições para curso gratuito de Desenvolvedor Web

Já imaginou você aproveitar esse final de ano para dar o pontapé inicial na área de tecnologia e se inscrever em um curso de Desenvolvedor Web Java Jr e atuar numa área em que existe uma lacuna de profissionais com este tipo de conhecimento?

É exatamente isso que a ONG Generation Brasil está oferecendo para jovens de 18 a 30 anos, que morem na cidade de São Paulo e região metropolitana, e que tenham concluído o ensino médio.

Curso oferecido pela ONG tem um formato bootcamp,com aulas intensivas de segunda à sexta-feira, durante 12 semanas

Com inscrições abertas até o dia 22 de novembro (clique para aqui se inscrever), o curso oferecido pela ONG tem um formato bootcamp, ou seja, as aulas são intensivas e acontecem de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, durante 12 semanas.

Devido a pandemia, as aulas serão ministradas de forma on-line, porém a Generation Brasil possui uma política de empréstimo de notebook e auxílio internet para todos os aprovados que não possuem o equipamento, mediante análise da área de assistência social.

Além do conteúdo técnico, 30% do currículo é focado no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, mentalidades valorizadas pelas empresas que contratam para essa posição. O objetivo é preparar os estudantes para uma rotina profissional, já que muitos alunos nunca tiveram um trabalho formal antes.

O resultado, de acordo com os empregadores parceiros, é um desempenho 84% superior em produtividade e qualidade, quando comparado um aluno formado pela ONG com os demais colegas de trabalho.

Mercado de trabalho

Há uma lacuna entre a demanda das empresas por profissionais dessa área e o número de candidatos disponíveis. De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), menos de 2% dos trabalhadores no Brasil são graduados nas disciplinas conhecidas como STEM – ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

No entanto, a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estima que até 2024, o setor necessite, em média, de 70 mil profissionais por ano. Essa demanda também busca por maior diversidade e equidade de gênero na área, com uma procura especial por especialistas mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+.

Estima-se que até 2024, exista uma demanda média anual de 70 mil profissionais graduados nas disciplinas conhecidas como STEM – ciência, tecnologia, engenharia e matemática

É neste ponto que a Generation atua desde que iniciou as atividades no Brasil em 2019. Uma vez que a ONG levanta a bandeira da diversidade de gênero, raça e orientação sexual e trabalha para diminuir as desigualdades sociais enfrentadas no setor de Tecnologia. Algo que se traduz nas estatísticas envolvendo o programa, já que atualmente, 40% dos alunos da ONG são mulheres e 50% negros.

Outro ponto de destaque da atuação da Generation, está na preocupação em conseguir uma posição de trabalho para os participantes do programa. De acordo com dados da ONG, mais de 80% dos seus 200 alunos formados conseguiram trabalho na área de tecnologia em até 3 meses após a formação com remuneração inicial entre R$ 2.500 e R$ 5 mil.

Através do recrutamento, a ONG realiza capacitação e conexão de jovens com oportunidades profissionais dentro de empresas que reconhecem a importância do tema, como Itaú, Magazine Luiza, BRQ, Sumup, Minutrade, Vittude, Loggi e muitas outras.

Desta forma a Generation cumpre um objetivo duplo: já que minimiza uma lacuna existente entre as vagas de emprego que não encontram mão de obra qualificada de jovens em busca de uma colocação profissional e traz mais diversidade para as empresas.

“Contribuir para a diversidade, equidade e inclusão significa cumprir um compromisso ético que objetiva construir uma sociedade mais justa. Como as oportunidades não são as mesmas para todos os jovens, a Generation oferece todas as ferramentas para que eles se qualifiquem e retomem seus papéis no mercado de trabalho”, ressalta Gabriela Paranhos, COO da Generation para a América Latina.

Até hoje, mais de 38 mil jovens se formaram nos programas da Generation ao redor do mundo, em 148 cidades e 13 países. No Brasil, a ONG trabalha na capacitação e empregabilidade de jovens na área da tecnologia.

Faculdade Cultura Inglesa oferece cursos gratuitos para o Enem

A Faculdade Cultura Inglesa disponibilizou, gratuitamente, três cursos desenvolvidos para a preparação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As inscrições estão abertas e permanecem assim até 1º de fevereiro de 2021.

Faculdade Cultura Inglesa oferece cursos gratuitos para o Enem

As aulas são realizadas em ambiente digital, com vídeos produzidos pelos professores da mesma instituição. Os estudantes inscritos terão todo o conteúdo gratuitamente, sem necessidade de pagar material didático.

Os programas disponíveis são: Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Literatura. Abaixo, conheça melhor os cursos oferecidos.

Os programas disponíveis são: Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Literatura

Língua Inglesa (36 horas) – Com análise das provas do Enem dos anos anteriores, as aulas são divididas em dois módulos. Uma oficina de leitura em inglês, com estratégias de compreensão de textos em inglês e identificação de gêneros textuais e propósitos de leitura, outra com análise e explicação detalhada de aspectos específicos da língua inglesa.

Língua Portuguesa (20 horas) –  O curso é autoexplicativo e todas as atividades contém chave de respostas. As aulas serão realizadas na plataforma Moodle da Faculdade Cultura Inglesa e poderão ser acessadas quantas vezes o aluno desejar.

Literatura (10 horas) – Esse programa apresenta os principais movimentos literários e acompanha a análise de exercícios de edições anteriores do Enem.

Veja também: Vestibular on-line oferece bolsa de estudo integral em cursos de graduação

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Vestibular on-line oferece bolsa de estudo integral em cursos de graduação

Até o dia 12 de novembro, estudantes podem se inscrever no Vestibular Premiado, do site Quero Bolsa, para concorrer a bolsas integrais em cursos de graduação e outros prêmios. Os inscritos deverão realizar provas on-line até 13 de novembro.

Os primeiros colocados poderão fazer graduação em instituições de ensino de todo o país sem gastar um centavo

As avaliações passarão por sistemas contra plágio e antifraude e serão corrigidas por profissionais experientes que já atuaram no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Na prova, com tempo máximo de realização de 4h30, terá uma redação no modelo dissertativo-argumentativo e um teste de múltipla-escolha com questões de português e matemática.

Quero Bolsa: grade de prêmios

Para mais informações e para realizar a inscrição, acesso o site do Vestibular Premiado. Veja, abaixo, as universidades participantes:

  • Ficpr (Itec-PR)
  • Faculdade Inspirar
  • UniPaulistana
  • Unyleya
  • Faculdade Phorte
  • Faculdade Fibra
  • Famap
  • Feamig
  • Grupo Educacional Hotec
  • FSH
  • Faculdade Sensu
  • Faculdade Flamingo
  • Faculdade FTP
  • Cruzeiro do Sul Virtual
  • Unicbe
  • Simonsen
  • UNIB
  • SMG
  • Uniandrade
  • Unibta
  • Anhanguera
  • Unopar
  • FTA
  • Rede de Ensino
  • Anhembi Morumbi
  • Unifametro
  • Faculdade Joaquim Nabuco
  • Faculdade Piaget
  • UniFCV
  • Esamc

Veja também: E-book gratuito ajuda estudante a escolher curso universitário

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

E-book gratuito ajuda estudante a escolher curso universitário

Optar por um curso universitário em detrimento de outro nem sempre é tarefa fácil. A escolha vai moldar a formação intelectual e profissional do estudante, mas nem sempre as grandes áreas do conhecimento — Exatas, Humanas e Biológicas– e as suas profissões são claras para acaba de sair do Ensino Médio.

E-book gratuito ajuda estudante a escolher curso universitário

Para ajudar o estudante a conhecer essas possibilidades, o blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), preparou um e-book gratuito para explicar todas as áreas e qual o perfil buscado nos profissionais de cada um desses campos e saber se tem aptidão para ele.

Para baixar, basta realizar o cadastro simples. Clique aqui.

Exatas, Humanas ou Biológicas? E-book explica qual a melhor área para você

No e-book você verá:

Tudo sobre as áreas de humanas, exatas e biológicas;
As principais opções de cursos em cada área;
O mercado de trabalho nesses campos;
Dicas para não errar na hora da escolha da graduação que você vai cursar.

Veja também: Conheça 5 segredos de quem foi aprovado em medicina

Estão abertas as inscrições para a Semana da Inovação 2020

Estão abertas as inscrições para a Semana da Inovação 2020, a sexta edição do evento sobre inovação pública que acontece de forma virtual de 16 a 19 de novembro. Os organizadores esperam reunir aproximadamente 20 mil pessoas e mais de 150 palestrantes durante os quatro dias, com mais de 200 horas de programação on-line, que inclui palestras, oficinas, mesas redondas, cursos, sessões on-demand e outras atrações.

Estão abertas as inscrições para a Semana da Inovação 2020

As inscrições podem ser feitas no site do evento. A Semana da Inovação 2020 é uma realização da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), do Ministério da Economia, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Faculdade LatinoAmericana de Ciências Sociais (Flacso), com o apoio e a participação de diversas instituições do governo federal, além de organismos internacionais, grupos da sociedade civil e representantes do setor privado.

Em comunicado, a Enap explicou que a definição conceitual da semana trata da exploração do “entrelugar” – um espaço de transição entre o passado e futuro na governança pública. “Neste espaço somos desafiados tanto por antigas questões que permanecem – fome, pobreza, violência – quanto por novas questões que emergem – futuro do trabalho à distância, ética da tecnologia, equilíbrio entre economia e saúde”, diz.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também está lançando este ano uma iniciativa chamada #govaftershock (governo depois do choque), um evento em rede que acontece por dois dias ininterruptos. Ele é liderado pelo Observatório para Inovação do Setor Público da OCDE, mas organizado por parceiros ao redor do mundo. No Brasil, a Semana da Inovação foi convidada para cocriar o evento e contribuir para a programação. Será dias 17 e 18 de novembro.

O primeiro dia focará em reunir reflexões para as três perguntas: “o que queremos deixar para trás após esse choque? O que queremos manter? O que queremos fazer diferente?”. O segundo dia reunirá líderes mundiais para debater sobre as reflexões geradas pelos eventos ao redor do mundo.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

Veja também: Instituto de Ciências de Israel oferece curso gratuito para alunos brasileiros

MEC oferece cursos para capacitação de professores online e gratuitos

Para professores que tiverem interesse em se capacitar para aprender a elaborar videoaulas e as técnicas de ensino à distância, o Ministério da Educação (MEC) está oferecendo aulas on-line e gratuitas.

Atualmente estão disponíveis três capacitações: “Como Preparar Videoaulas”, “Mediação em Ensino à Distancia” e “Desenho Didático para Ensino Online”. Para fevereiro de 2021, serão ofertados mais dois cursos: “Multimeios em Educação” e “Psicologia na Educação”.

MEC oferece cursos para capacitação de professores online e gratuitos

A ideia destes cursos que o MEC está oferecendo é preparar os atuais e futuros professores da educação básica a utilizarem as ferramentas online em sala de aula e dentro de novos ambientes virtuais de ensino e aprendizagem.

Os participantes vão aprender a produzir seus próprios materiais audiovisuais e a aperfeiçoar as práticas profissionais de maneira presencial ou à distância.

Para participar do curso basta se inscrever no site eskadauema.com. As inscrições vão até o dia 13 de novembro.

Ministério da Educação oferta cursos online

As informações são da Rádio Nacional – São Paulo.

Veja também: Mais de 1.800 professores universitários foram demitidos em meio à pandemia em SP

Expo CIEE Virtual oferece 8 mil vagas de estágio e aprendizagem

Com estandes on-line, a Expo CIEE Virtual estará disponível 24 horas por dia entre os dias 9 e 13 de novembro. Os jovens poderão participar de vestibulares on-line, teste vocacional, dicas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cursos gratuitos do Google Ateliê Digital e Escape Room Virtual. Também será possível emitir certificado de participação no evento em tempo real; possibilidades de recrutamento e seleção, com a oferta de aproximadamente 8 mil vagas de estágio e aprendizagem.

Expo CIEE Virtual oferece 8 mil vagas de estágio e aprendizagem

O Centro de Integração Empresa–Escola (CIEE) é um Agente de Integração que se dedica, há mais de 48 anos, à promoção da integração ao mercado de trabalho, por meio do encaminhamento de estudantes do ensino médio e superior para o aprendizado em empresas de todos os ramos de atividade do setor público e privado, sempre seguindo a lei de estágio vigente e aplicável.

O evento será gamificado, podendo o visitante acumular pontos desbravando a plataforma. No final, as 10 maiores pontuações receberão prêmios como vale-compras e leitores digitais (o regulamento completo estará disponível na plataforma do evento).

Os auditórios contam com mais de 100 palestras voltadas para o mundo do trabalho, carreira, finanças pessoais etc. Clique aqui para fazer inscrição na Expo CIEE.

Evento começa nesta segunda e terá cinco dias de programação online

“Pela primeira vez, realizaremos a Expo em um ambiente virtual, nesta nova rotina imposta pela pandemia de covid-19. São mais de 100 entidades parceiras, entre universidades, secretarias estaduais de Educação e escolas técnicas, que vão apresentar muitas novidades sobre educação, formação para o mundo do trabalho e opções de entretenimento”, disse o supervisor de Feiras do CIEE, Alexandre Altenfelder.

O próprio CIEE contará com três auditórios de palestras: CIEE Talks, CIEE Saber Virtual e o Aprendiz, em parceria com a Universidade Estácio de Sá. Mais de 100 palestrantes devem passar por esses três ambientes, abordando temas como computação quântica, diversidade e as novas relações entre os profissionais e o trabalho. Mais informações em expociee.com.br

As informações são da Agência Brasil – São Paulo.

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domingo, 8 de novembro de 2020

Pandemia impacta contratos das mensalidades das escolas em 2021

As escolas privadas de todo o país começam a se preparar para o ano letivo de 2021. Diante das incertezas que permanecem por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), as instituições preveem um ano de cuidados em um possível ensino presencial e ainda com oferta de ensino remoto de forma parcial ou integral, mesmo que para parte dos estudantes. Todos esses fatores têm impacto nos novos contratos e nos reajustes das mensalidades.

Para a especialista, não se pode ensinar a uma criança que o ensino da vida está em ganhar dinheiro e ter um bom emprego.

“É um processo muito complexo”, diz o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Ademar Batista Pereira. “Se tiver uma segunda onda da doença? Se não tiver vacina? A gente vai ter que fazer o que é possível. Não é possível fazer o que a gente fez em 2019, assinar um contrato com aula presencial e pronto, a gente tinha uma espécie de planejamento. Hoje ninguém tem nenhum planejamento e quem dizer que tem está mentindo. Nem os governos têm. Vivemos um momento de instabilidade”.

Neste ano, as escolas tiveram que interromper as atividades presenciais para tentar frear o avanço da doença. Até o início deste mês, de acordo com levantamento feito pela Fenep, 16 estados e o Distrito Federal autorizaram a reabertura das escolas particulares. Em outros três estados há alguma previsão de retomada. Sete estados não têm data para reabertura.

As escolas tiveram que se adaptar, oferecendo aulas de forma remota. Muitas famílias, no entanto, pediram a redução das mensalidades, uma vez que o serviço contratado não estava sendo entregue da forma acordada. A disputa chegou ao legislativo, onde tramitaram propostas para redução obrigatória dos pagamentos.

Embora não haja certeza do que está por vir em 2021, para que os impasses que ocorreram em 2020 não voltem a acontecer, é possível, de acordo com Pereira incluir essas incertezas nos contratos, para deixar claro as medidas que podem ser tomadas. “A gente terá que prever no contrato o que será feito. Os pais têm que ter consciência de que será feito o que der para fazer”.

Educação infantil

A educação infantil, etapa que compreende as creches e pré-escolas, foi a mais impactada pela pandemia, devido à dificuldade de oferecer um ensino a distância para os bebês e crianças. De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Infantil (Asbrei), Frederico Barbosa, a estimativa é que metade dos estudantes dessa etapa tenha deixado as escolas.

Escola Rural e Privada Educação Infantil e Ensino Fundamental

Para 2021, segundo Barbosa, as escolas prepararam os ambientes físicos para garantir que sejam arejados e que haja distanciamento entre os estudantes. As escolas definiram medidas de segurança, como o uso de máscaras e higienização dos ambientes, junto às secretarias de saúde e órgãos de vigilância sanitária.

A expectativa é ofertar tanto um ensino híbrido, mesclando presencial e remoto quanto aulas apenas a distância para aquelas famílias que desejarem. “Já está sendo colocado nos contratos essa questão da oferta do ensino híbrido e do ensino a distância. Vai ser a nova realidade em 2021”, diz.

Preços

Cada escola tem autonomia para definir as mensalidades. A Fenep ressalta que os custos subiram, pois foram necessários investimentos em novas tecnologias e treinamento dos professores para implementar e manter o ensino híbrido. “A escola não pode errar na sua precificação. É importante que as famílias conheçam e compreendam o quanto custa o investimento da educação particular, serviço essencial aos estudantes, à comunidade e ao país”, diz a entidade em nota.

Professora é envenenada por alunos do 4º ano em sala de aula

A Fenep não tem uma estimativa de qual seja a média dos reajustes, no país. As situações variam de escolas para escola. A escola onde o filho da administradora Deborah Lopes estuda na Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro, por exemplo, optou por manter os mesmos preços praticados em 2020. “De certa forma isso ajudou bastante”, diz, “Muitos pais tiveram perdas com a pandemia, perdas de emprego, redução de salário, então, de certa forma ajuda, em 2021, a manter os alunos que já estavam na escola”.

Na educação infantil, Barbosa diz que a maior parte dos reajustes varia entre 3% e 4,5%. “A escola tem que enxergar se o público dela comporta um aumento de mensalidade”, diz.“O pai que decide manter o filho em casa e só ter o ensino a distância, ele acha que tem que pagar menos, quando na verdade, para a escola oferecer esses dois serviços para as famílias, o ensino  híbrido e o ensino a distância, o custo para a escola é muito maior. Algumas escolas tiveram que contratar alguns professores ou aumentar a carga horária dos docentes”, acrescenta.

Direito do consumidor

Pela Lei 9870/99, as escolas podem reajustar as mensalidades com base na variação que tiveram nos custos com pessoal, aprimoramentos no processo didático-pedagógico e outras despesas. Caso solicitadas, devem apresentar uma planilha de custo que justifique o aumento proporcional.

“Toda espécie de aumento de despesa que a escola teve, ela pode colocar aí e esse reajuste tem que ser proporcional. E elas são fiscalizadas. A família que sentir que ela está praticando um reajuste não justificado, pode denunciar ao órgão de defesa do consumidor, que tem o poder de exigir que a escola apresente planilha, a contabilidade, para justificar isso”, explica o diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Igor Britto.

Segundo Britto, as famílias podem também tentar negociar com as escolas uma forma de pagamento que fique mais confortável no orçamento. “É surreal ver escolas reajustando mensalidade para o ano que vem desconsiderando a crise econômica nacional. É uma total falta de solidariedade das escolas com as famílias, especialmente as famílias que se mantiveram fiéis, pagando mensalidade ao longo do ano e não usufruindo das estruturas físicas com mesmo nível de serviço que contratam para 2020”, diz.

Outro direito das famílias, de acordo com Britto, é ter garantida a segurança dos filhos. A escola precisa prestar esclarecimentos quanto ao protocolo de segurança sanitária adotado e também sobre as opções de ensino remoto. “A escola que está ignorando totalmente, que acha que a pandemia acabou ou que se planeja para o retorno das aulas em fevereiro, em janeiro, como se tudo tivesse voltado ao normal, é uma escola que está totalmente fora dos padrões do mercado”, defende.

As informações são da Agência Brasil – Rio de Janeiro.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Itaú Cultural lança plataforma com cursos gratuitos

A plataforma Escola Itaú Cultural começa a oferecer gratuitamente cursos on-line de diferentes modalidades e de forma permanente. Em sua estreia, serão cinco cursos livres, sendo que três deles necessitam de inscrição até 7 de novembro.

Itaú Cultural lança da plataforma com cursos gratuitos

Os três cursos com inscrição até dia 7 são: “Introdução ao Teatro Essencial”, de Denise Stoklos, “Mediação Cultural Contemporânea”, que revisita os paradigmas da mediação na cultura e debate as práticas contemporâneas, e “Entreolhares: Arte e Algoritmo Como Usar o Processamento Digital na Criação de Poéticas?”.

Sem necessidade de se inscrever, a plataforma terá: “Constelação das Artes: Histórias da Música e Sonoridades Brasileiras”, que acompanha a construção da ideia de identidade nacional por meio da música, e “Constelação das Artes: História do Brasil em 12 ingredientes e 1 dose”, que trata da história gastronômica brasileira.

Escola Itaú Cultural proporcionará cursos nos formatos a distância e híbridos –que misturam aulas em ambientes digitais e presenciais–, além de autoformativos, pós-graduação e cursos de extensão e livres.

Para obter o certificado, o estudante deve frequentar ao menos 75% das aulas.

Escola Itaú Cultural começa a oferecer gratuitamente cursos on-line de diferentes modalidades e de forma permanente

Abaixo, veja os primeiros cursos que foram divulgados pela assessoria da instituição:

Novos cursos da Escola Itaú Cultural

Introdução ao Teatro Essencial I EAD trabalha sobre o método criado por Denise Stoklos – atriz, diretora, escritora, coreógrafa e professora que, ao longo dos seus 52 anos de carreira nas artes cênicas, tem desenvolvido obras autorais de sucesso. Este curso livre é ministrado por ela própria e tem inscrições abertas de 3 a 7 de novembro e aulas de 16 do mesmo mês a 18 de dezembro.

Também com inscrições abertas no mesmo período e com aulas de 26 de novembro a 15 de dezembro, Mediação Cultural Contemporânea revisita os paradigmas da mediação cultural, além de compartilhar e debater práticas contemporâneas dessa área e as problemáticas que envolvem o educador em diferentes contextos.

Entreolhares: Arte e Algoritmo Como usar o processamento digital na criação de poéticas?  tem aulas  ministradas pelas artistas brasileiras de arte e tecnologia Rejane Cantoni e Regina Silveira, Laurent Mignonneau, artistas multimídia, pesquisadores e pioneiros da arte interativa. Ruairi Glynn, diretor do Interactive Architecture Lab, na Bartlett School of Architecture, em Londres e Marcos Cuzziol, gerente do Núcleo Observatório do Itaú Cultural. Eles fazem uma reflexão sobre o passado e o futuro das artes computacionais, em debates com artistas nacionais e internacionais. O curso é livre, com necessidade de inscrição de de 3 a 7 de novembro. No dia 11, serão divulgados os selecionados e as sessões acontecem de 16 a 25 do mesmo mês.

Mais um curso livre, também a partir de 24 de novembro, Constelação das Artes: Histórias da Música e Sonoridades Brasileiras, traça um panorama histórico da música do Brasil, que acompanha a construção da ideia de identidade nacional no decorrer das épocas.

Constelação das Artes: História do Brasil em 12 Ingredientes e 1 Dose trata da formação de várias culinárias no território brasileiro. A partir dos ingredientes das receitas – e de suas referências históricas, artísticas e literárias –, ele busca compreender as práticas culturais da alimentação. Este curso é livre, sem necessidade de inscrição e disponível a partir de 24 de novembro.

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Instituto de Ciências de Israel oferece curso gratuito para alunos brasileiros

O Instituto Weizmann de Ciências de Israel abriu inscrições para o programa “A Window to the Future” (“Uma Janela para o Futuro”, em inglês), gratuito para estudantes do ensino médio apaixonados por ciência. Para participar, os candidatos devem ter entre 14 e 18 anos.

Instituto Weizmann de Ciências de Israel oferece vagas para estudantes do ensino médio

O curso, que começa em 22 de novembro, terá cinco sessões on-line, todas aos domingos, às 10h. A inscrição é feita no site da instituição.

Em “A Window to the Future”, os adolescentes terão a oportunidade de expandir seus conhecimentos sobre a pesquisa científica e poderão tirar dúvidas com cientistas do Weizmann.

O Instituto Weizmann é uma das mais respeitadas instituições de pesquisa multidisciplinar no mundo e está localizado em Rehovot, Israel. A entidade conta com aproximadamente três mil cientistas, estudantes, técnicos e equipe de apoio.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Redes sociais são usadas na educação de adolescentes

As redes sociais geram muita controvérsia, principalmente no que se refere à educação. Para que o uso dessas redes funcione na escola, é necessário que os professores estejam preparados para utilizar os recursos disponíveis e, acima de tudo, para monitorar as interações, intervindo quando for necessário.

Redes sociais podem ser aliadas na educação de adolescentes

O blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), debate como professores podem usar essas ferramentas poderosas para auxiliar a aprendizagem.

Usos práticos das redes sociais para a educação

Disponibilização de conteúdos extras

No tempo limitado da aula, o professor dificilmente conseguirá apresentar aos alunos muitos conteúdos extras sem prejudicar o andamento da matéria. Felizmente, esses conteúdos podem ser compartilhados por meio das redes sociais.

Professores podem usar essas ferramentas poderosas para auxiliar a aprendizagem

Alguns exemplos de conteúdos que os professores podem disponibilizar são fotos e vídeos, infográficos, links para notícias e artigos online, ou até mesmo exercícios para praticar a matéria. E os estudantes podem responder com comentários para interagir mais com o professor, fazendo perguntas ou expressando suas opiniões sobre o conteúdo compartilhado.

Painel no Pinterest

O Pinterest é uma rede social menos utilizada do que o Facebook ou o Twitter, mas que pode ser usada para enriquecer a educação de adolescentes. Ela permite criar um painel virtual, no estilo de um mural, onde o usuário pode prender (“pin”) conteúdos retirados da internet.

O professor pode criar um mural compartilhado com a turma sobre um tema específico que está sendo trabalhado em sala de aula. Então, os alunos devem pesquisar conteúdos sobre esse tema na internet e prender no mural aquilo que considerarem interessante.

Pinterest é uma rede social que pode ser usada para enriquecer a educação de adolescentes

Assim, os conteúdos ficam reunidos em um único lugar, onde todos podem ver, e estarão salvos ali para sempre. Além disso, o design dessa rede social facilita a visualização dos conteúdos que foram agregados.

Você pode pensar nessa estratégia como uma releitura da era digital para os tradicionais murais de recortes.

Criação de eventos

No Facebook, é possível criar eventos em uma página e compartilhar com todos que a curtiram. Essa funcionalidade pode ser usada para ajudar os estudantes a não esquecerem de datas importantes, como provas e apresentação de trabalhos, pois eles receberão uma notificação da rede social quando um evento estiver próximo.

Mais importante ainda, esse calendário pode colaborar para que os adolescentes se organizem e se preparem para essas atividades, já que o uso de agenda física é cada vez mais raro entre os jovens.

Quer saber mais sobre os usos práticos das redes sociais para a educação? Acesse o blog Novos Alunos.

Veja também: Realidade virtual é aplicada com sucesso na educação

Saeb 2019 apresenta resultados para estudantes do 2º e do 9º anos

A maior parcela dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental brasileiro (21,55%) está no Nível 5, em uma escala que vai até 8 para medir os conhecimentos em língua portuguesa. Quanto à proficiência em matemática, a maioria dos alunos (19,83%) encontra-se no Nível 4. É o que apontam os resultados dos testes amostrais do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2019, divulgados na quarta-feira, 4, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Saeb 2019 apresenta resultados para estudantes do 2º e do 9º anos

Nesta edição, o Saeb mediu também os conhecimentos de estudantes do 9º ano na área de ciências humanas – nesse caso, a escala vai de “abaixo do Nível 1” até o 9 – e ciências da natureza. Em ambas, a maior parcela dos estudantes está no Nível 2 (18,6%, no caso de ciências humanas; e 17,98%, no caso de ciências da natureza).

De acordo com o levantamento, 4,62% dos alunos do 2º ano do ensino fundamental estão abaixo do Nível 1 em língua portuguesa, o que indica a “provável falta de domínio no conjunto das habilidades que compuseram o teste por parte desses participantes”.

Segundo Waleska Karinne, especialista escalada para apresentar os resultados do Saeb 2019, na outra ponta, estão 5,04% dos estudantes que se encontram no Nível 8, o que indica “domínio da maioria das habilidades testadas”.

Já em matemática, 2,82% dos participantes estão abaixo do Nível 1, enquanto 6,99% encontram-se no Nível 8.

Ciências humanas e da natureza

No outro grupo que teve os resultados apresentados nesta quarta-feira (estudantes do 9º ano, em ciências humanas e da natureza), apenas 0,14% dos alunos está no Nível 9 em ciências humanas, patamar que indica domínio da maioria das habilidades testadas.

Conforme o Saeb, 16,97% desses estudantes encontram-se abaixo do Nível 1 em ciências humanas; e 18,6% (a maior parcela), no Nível 2.

Na avaliação específica sobre os conhecimentos em ciências da natureza, 17,73% ficaram abaixo do Nível 1; e 0,5% dos participantes estão no Nnível 8. Segundo Waleska Karinne, os quatro primeiros níveis apresentam, aproximadamente, o mesmo percentual, a exemplo do que ocorreu notado em ciências humanas.

Zonas rural e urbana

O Saeb 2019 identificou desigualdades entre os grupos de analisados que vivem nas zonas rural e urbana, bem como entre capitais e cidades do interior. “Existe desigualdade. Vimos que os estudantes que vivem na zona urbana ou em capitais apresentaram distribuição similar ao quadro geral nacional. Já na zona rural e no interior, a maior parte dos estudantes não apresentou a mesma concentração”, disse a especialista do Inep, referindo-se ao nível de escala de proficiência dos estudantes na etapa de alfabetização.

Saeb 2019 identificou desigualdades entre os grupos de analisados que vivem nas zonas rural e urbana

De acordo com o Inep, nas áreas rurais observou-se maior concentração (19,45% dos alunos) no Nível 4 em língua portuguesa. O percentual de estudantes cuja proficiência ficou abaixo do Nível 1 ficou em 8,33%; 6% apresentaram conhecimentos equivalentes ao Nível 1; e 8,53% ao Nível 2. Já o percentual de alunos cujos exames resultaram em proficiência de níveis 3, 4 e 5 ficaram em 15,4%; 19,45% e 18,86%, respectivamente.

Nas escolas localizadas em ambientes urbanos, os percentuais de alunos abaixo do Nível 1 ficaram em 4,27%. Já o percentual de alunos que ficaram no Nível 1 é de 4%, enquanto 6,55% atingiram o Nível 2;  e 11,57%, 17,64% e 21,8% tiveram os conhecimentos classificados como níveis 3, 4 e 5, respectivamente.

Em matemática, 6% dos alunos cujas escolas estão localizadas em zonas rurais tiveram resultado abaixo do Nível 1; 6,94% foram classificados no Nível 1; 11,35% no Nível 2. Os níveis 3 e 4 apresentaram percentuais de 17,62% e 17,88%, respectivamente

Já os estudantes que vivem em zonas urbanas apresentaram os seguintes resultados em matemática: 2,52% estão abaixo do Nível 1; 4,25% estão no Nível 1 e 8,36% no Nível 2. Os percentuais de estudantes classificados nos níveis 3 e 4 ficaram em 14,12% e 20%, respectivamente.

Em ciências humanas, 25% dos estudantes que vivem em áreas rurais obtiveram resultados abaixo do Nível 1; enquanto 19,7% ficaram no Nível 1; 21,38%, no Nível 2; e 15%, no Nível 3. Os que tiveram proficiência classificada como de níveis 7, 8 e 9 ficaram em 0,81%; 0,08%; e 0,2%, respectivamente.

No caso de estudantes que vivem em áreas urbanas, 16,14% foram avaliados como abaixo do Nível 1 na área de ciências humanas; 16,26% obtiveram pontuação que os coloca no Nível 1;e 18,32%, no Nível 2. O percentual de estudantes cujos exames registraram níveis 7, 8 e 9 ficaram em 2,31%; 0,65%; e 0,15%, respectivamente.

Saeb

 Saeb contou com a participação de 5.660.208 (80,99%) dos 6.989.131 estudantes previstos para a avaliação

Realizados desde 1990, os testes do Saeb oferecem subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas com base em evidências, permitindo que os diversos níveis governamentais avaliem a qualidade da educação oferecida no país. Seus resultados, associados às taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Na edição do ano passado, o Saeb contou com a participação de 5.660.208 (80,99%) dos 6.989.131 estudantes previstos para a avaliação. Segundo o Inep, 72.506 escolas participaram do Saeb 2019. Dessas instituições, 62.769 tiveram os resultados divulgados. “A avaliação é realizada com foco no ensino público. Ainda assim, 2.117 escolas particulares participaram desta edição”, informou o instituto.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

Veja também: Inep divulga desempenho de universidades brasileiras

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Governo prorroga prazo para renovação de contratos do Fies

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou para 30 de novembro o prazo para a renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2020. Os aditamentos dos contratos deverão ser feitos pelo sistema SisFies.

 Governo prorroga prazo para renovação de contratos do Fies

A Portaria nº 655/2020 que prorroga o prazo foi publicada na última terça-feira, 3, no Diário Oficial da União. A medida vale para contratos simplificados e não simplificados.

No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o aluno precisa levar a documentação comprobatória ao banco para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no SisFies. Inicialmente, o prazo seria até 31 de outubro, para contratos assinados até dezembro de 2017. Os contratos do Novo Fies, firmados a partir de 2018, têm prazos definidos pela Caixa Econômica Federal.

Prazo

Inscrições para o Fies encerram hoje

O dia 30 de novembro também é a data limite para a realização de transferência integral de curso ou de instituição de ensino e de solicitação de aumento do prazo de utilização do financiamento, referente ao segundo semestre deste ano.

Os Documentos de Regularidade de Matrícula, emitidos pelas instituições de ensino, que tiveram os seus prazos de validade expirados, deverão ser acatados pelos bancos, para renovação do financiamento até 30 de novembro.

O Fies é o programa do governo federal que tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

Veja também: UnB substitui vestibular por nota do Enem