sábado, 31 de outubro de 2020

Conheça 6 histórias de universidades mal-assombradas

Quando falamos de universidade, é comum que associemos os espaços à produção e compartilhamento de ciência e conhecimento. Fantasmas e histórias sobrenaturais não costumam ter relação com as instituições de ensino superior. Mas para o Dia das Bruxas deste ano, descobrimos seis universidades mal-assombradas que têm histórias horripilantes de fenômenos paranormais em suas salas.

Para o Dia das Bruxas deste ano, conheça universidades mal-assombradas que têm histórias horripilantes

Algumas delas foram palco de cenas terríveis no passado; outras passaram por eventos que até hoje continuam misteriosos. Em todos os casos, mostramos os dados da história das universidades mal-assombradas e alguns dos relatos que aparecem sobre elas. Confira:

6 universidades mal-assombradas

Gettysburg College

A Gettysburg College, no estado da Pensilvânia, está localizada bem ao lado do local onde ocorreu uma das maiores batalhas da Guerra de Secessão dos Estados Unidos. Ao menos 8.000 soldados morreram no conflito, e o número total de vítimas (contando feridos, capturados e desaparecidos) é de mais de 50 mil.

Como se não bastasse, o edifício mais antigo do campus, o Penn hall, serviu de hospital e necrotério para soldados feridos na luta. Por isso, segundo uma matéria publicada no jornal da universidade, todos os estudantes e professores que passaram pela escola têm uma história envolvendo fantasmas ou ocorrências sobrenaturais.

Os relatos vão desde ouvir passos em salas vazias e ver fantasmas até o caso de dois administradores que, na década de 80, contam ter descido de elevador até o porão do Penn Hall e por um momento terem tido uma visão com pacientes ensanguentados e médicos.

University of Toronto

Além de ser uma das melhores universidades do Canadá, a universidade de Toronto também foi palco de uma história horripilante: a da “Lady of Christie Mansion”, o fantasma de uma mulher que supostamente vive em um dos edifícios do campus da escola.

Fantasma de mulher supostamente “vive” em um dos edifícios do campus

O site da universidade conta que a Mansão Christie recebeu seu nome por causa de William Mellis Christie, um magnata da indústria alimentícia do Canadá que viveu nela. Após seu falecimento, a mansão ficou apra seu filho, Robert Christie. Robert tinha uma amante, e supostamente mantinha-a vivendo na mesma casa que sua esposa, mas em uma sala escondida, sem janelas, acessada apenas por uma passagem secreta na biblioteca.

De acordo com a história, Robert passou a visitar sua amante com frequência cada vez menor. Ela, que não podia sair de lá, foi ficando deprimida até que finalmente teria se suicidado, enforcando-se com os lençóis da cama do quarto. Conta-se que o fantasma dela ainda assombra a mansão.

Smith College

O Smith College é uma das maiores e melhores faculdades voltadas apenas para mulheres nos Estados Unidos, e conta a poeta Sylvia Plath como uma de suas ex-alunas. Criada em 1871, ela já tem uma longa história – que inclui também acidentes, assassinatos e mortes misteriosas. Há bastante especulação sobre esses eventos, tanto que a própria universidade tem uma página dedicada às principais histórias fantasmagóricas de seus corredores.

Entre os relatos, há a história do fantasma de uma mãe que assassinou o próprio filho em um dos prédios da universidade (que, antes de ser uma escola, era uma pensão), e que às vezes pode ser ouvido junto com o choro de um bebê. Há histórias também de um senhor idoso que morreu ao esquecr o gás ligado, e de uma criança que morreu trancada no sótão.

Universidade de Heidelberg

A história da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, é manchada por um período grotesco. De 1933 a 1945, a instituição de ensino superior foi dominada pelo partido nazista da Alemanha. Inúmeros alunos foram perseguidos e expulsos pelos nazifascistas, e pelo menos 20 professores foram expulsos por motivos políticos ou raciais.

Muitos dos livros das bibliotecas foram queimados pelo partido por seu conteúdo ser considerado subversivo. Além disso, a clínica cirúrgica e o hospital ginecológico da universidade foram usados para a realização de esterilizações forçadas nas vítimas das perseguições nazistas — segundo a própria página da universidade.

Alguns indícios dessa época permanecem, segundo relatos dos estudantes. Os fenômenos paranormais relatados incluem ouvir o choro de mulheres em corredores vazios, e sentir cheiro de fumaça em algumas das salas onde livros proibidos foram queimados.

Ohio University

A Ohio University foi construída no começo do século 19 em um local que fica entre cinco cemitérios. Esses cemitérios formam um pentagrama em cujo centro está o Wilson Hall, um dos edifícios da universidade dedicados a alojamentos estudantis. E nele, há um quarto que nunca é designado a nenhum estudante. Trata-se do quarto 428, que é frequentemente citado como palco de eventos sobrenaturais.

Os relatos vêm de diversas fontes, incluindo estudantes que moram em dormitórios adjacentes contando que ouvem sons vindos do quarto, ou que objetos colocados em prateleiras na parede oposta ao quarto caem com frequência ao chão.

Universidade de Nagasaki

A idade de Nagasaki ainda tem seu nome associado a uma das maiores tragédias da história. A bomba atômica jogada pelo exército dos Estados Unidos sobre a cidade em 9 de agosto de 1945 provocou cerca de 70 mil mortes imediatas, além de milhares de outras relacionadas à destruição subsequente e aos efeitos da radiação no local. E a Faculdade de Medicina da Universidade de Nagasaki estava localizada a menos de um quilômetro do epicentro da explosão. Cerca de 800 professores e estudantes morreram na hora.

Mas a instituição de ensino, segundo o QS Top Universities, foi reconstruída e ainda hoje faz parte da Universidade de Nagasaki. Mas assim como diversos outros pontos da cidade, ela ainda é palco de eventos paranormais. Relatos de aluno falam de figuras fantasmagóricas andando pelos corredores, e de um cheiro de carne queimada que ainda perdura em algumas salas.

Este texto foi publicado originalmente no portal Estudar Fora, da Fundação Estudar.

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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Inscrição para não matriculado no Fies pode ser feita até terça-feira

Candidatos não matriculados em instituição de educação superior podem se inscrever até as 23h59 da próxima terça-feira, 3, a cerca de 50 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre de 2020. Já para estudantes que estão matriculados em curso, turno e instituição para o qual desejam se inscrever, o prazo termina às 23h59 do dia 27 de novembro. As inscrições são realizadas pela internet, exclusivamente, na página do Fies. Todos os candidatos devem ficar atentos aos prazos e lembrar que a ocupação de vagas ocorre por ordem de conclusão de inscrição.

Inscrição para não matriculado no Fies pode ser feita até terça-feira

Segundo o Ministério da Educação (MEC), nesse processo de ocupação de vagas remanescentes do Fies, a oferta está distribuída em 4.213 cursos de 881 instituições privadas de educação superior do país. “Desde o início das inscrições, no dia 26 de outubro, até as 15h dessa quinta-feira, 29, o sistema eletrônico de inscrição do Fies já registrava mais de 13 mil inscrições concluídas. As vagas remanescentes são aquelas não preenchidas durante os processos seletivos regulares do Fies de 2020”, informou a pasta.

Bolsistas Prouni

 Estudantes também terão até o dia 27 de novembro para disputar a vaga desejada

As vagas remanescentes do Fies, também, podem ser ocupadas por quem já estuda com bolsa parcial (50%) do Prouni e deseja financiar a outra metade da mensalidade do seu curso com subsídios do governo. Eles também terão até as 23h59 do dia 27 de novembro para disputar a vaga desejada.

Validação da inscrição

Ao ter a inscrição concluída, o candidato terá dois dias úteis para validar as informações declaradas no ato da inscrição, diretamente na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição escolhida. A documentação pode ser apresentada em formato digital, desde que a instituição ofereça essa forma de atendimento.

Cada instituição tem uma CPSA, que é responsável pelo recebimento e pela análise da documentação exigida para a emissão do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), necessário para formalizar a contratação do financiamento. Após a emissão do DRI, o estudante terá dez dias, contados a partir do terceiro dia útil, imediatamente, subsequente ao da emissão do referido documento, para entregar a documentação exigida para fins de contratação e validar as informações dele junto ao banco.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Instituição de ensino promove simulado gratuito para o Enem

No dia 7 de novembro, das 14h às 19h, o Ecossistema Ânima realizará um simulado gratuito para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). A atividade será feita por meio de uma plataforma on-line e, para participar, o estudante deve se inscrever até meio-dia de 6 de novembro no site Com Você no Enem.

Instituição de ensino promove simulado gratuito para o Enem

Os participantes que obtiverem as melhores notas vão concorrer a bolsas de estudo de até 100% nas instituições de ensino do Ecossistema Ânima.

A Ânima é uma organização educacional particular de ensino superior que reúne, em parceria de cogestão, nove instituições: Universidade São Judas Tadeu (SP), Una (MG e GO), UniBH (MG), Faseh (MG), UniSociesc (SC), Ages (BA e SE), UniFG (BA), UniCuritiba (PR) e atua na Unisul (SC).

Além do simulado, também haverá um aulão para o Enem, no dia 31 de outubro, às 14h, e outro em 21 de novembro, das 14h às 17h. Serão oferecidas aulas para apresentar e revisar os principais assuntos que podem cair no exame.

Enem 2020

Ações ajudam alunos negros e negras que precisam de suporte financeiro para pagar a taxa de inscrição do Enem

Por causa da pandemia do novo coronavírus, as provas da edição 2020 do exame foram adiadas para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).

Além de uma redação e 45 questões, os candidatos terão que responder a questões sobre quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

UnB substitui vestibular por nota do Enem

Universidade de Brasília (UnB) publicou um edital de substituição do vestibular do segundo semestre de 2020 pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. A alteração foi anunciada no início de outubro e oficializada na última segunda-feira, 26. A inscrição –gratuita e realizada pela internet– começa na quarta-feira, 28, e encerra no dia 6 de novembro.

UnB substitui vestibular por nota do Enem

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) considerou que provas presenciais gerariam aglomeração e, assim, colocariam estudantes e funcionários em risco de contrair a covid-19.

Serão oferecidas 2.100 vagas. Cada candidato deve se escrever em apenas um dos cursos disponíveis e selecionar um sistema de vagas: universal, cotas para escolas públicas e cotas para negros.

Os estudantes serão chamados conforme a pontuação do  Enem. Não haverá lista de espera.

Clique aqui para ler o edital completo.

Veja também: Saiba como baixar provas antigas para estudar para o Enem

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Grátis: preparatório para graduação nos EUA abre inscrições

O Prep Estudar Fora, programa preparatório gratuito da Fundação Estudar desenvolvido para a entrada de estudantes brasileiros em cursos de graduação de universidade estrangeiras, abriu as inscrições deste ano. Os interessados podem se registrar no site da instituição até o dia 16 de dezembro.

Universidade Columbia está localizada em Nova York

Em 2019, 90% dos jovens que realizaram o Prep entraram em universidades estrangeiras. Desse montante, mais da metade foram aprovados em algumas das melhores faculdades do mundo, como MIT, Columbia, Stanford e Harvard.

Desde a sua criação, o programa ajudou a aprovar mais de 990 estudantes.

Como funciona o Prep Estudar Fora

Campus da Universidade de Stanford

Para participar, o candidato deve preencher um formulário com dados pessoais e um formulário com atividades extracurriculares e prêmios. Além disso, há testes de lógica e inglês, uma redação em inglês e um vídeo de apresentação. Os pré-selecionados terão uma entrevista on-line em inglês com a comissão avaliadora.

Ao se inscrever, o estudante passa a receber conteúdo importante e orientações sobre como fazer uma graduação completa no exterior.

Quem for aprovado terá acompanhamento personalizado de especialistas e preparação para os testes. Um sistema de “padrinhos” e “madrinhas” ajuda com os textos de apresentação e entrevistas de admissão.


Critérios para participar

1 – Estar no penúltimo ou último ano do Ensino Médio em 2020;

2 – Estar se preparando para enviar sua candidatura no ciclo de 2021-2022;

3 – Alto desempenho acadêmico ao longo do Ensino Médio;

4 – Histórico relevante de participação em atividades extracurriculares;

5 – Excelente domínio do inglês, visto que irá estudar em uma universidade neste idioma;

6 – Não ter começado a graduação.


Mesmo quem não consegue uma vaga em universidade estrangeira continua a ter acesso a conteúdos exclusivos.

Veja também: Cursos gratuitos reforçam pontos importantes de matemática

Cultura maker está modificando a educação

A cultura maker é um movimento que incentiva a criação ou a restauração de produtos e serviços. Esse pensamento ganhou notoriedade pelas mãos do norte-americano Dale Dougherty, que, em 2005, fundou a primeira publicação sobre o tema. Esse modo de ver o mundo está transformando também a educação.

O blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), montou um infográfico para expor os pontos positivos dessa prática quando usada em projetos estudantis.

Cultura maker

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Inscrições para vagas remanescentes do Fies são retomadas hoje

As inscrições para vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referentes ao segundo semestre de 2020, serão retomadas hoje, 26. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), há cerca de 50 mil inscrições ainda não preenchidas nas edições de 2020 dos processos seletivos regulares do fundo.

Inscrições para vagas remanescentes do Fies são retomadas hoje

As inscrições serão realizadas exclusivamente na página do Fies na internet. Nessa etapa, poderão se inscrever tanto os candidatos não matriculados em instituição de educação superior, como também os já matriculados, mas que buscam uma oportunidade para financiar a continuidade dos estudos.

Cursos

Segundo o MEC, hoje e amanhã, 27, a oferta será exclusivamente para os cursos de áreas do conhecimento prioritárias, como cursos de Saúde, Engenharias, Licenciaturas e Ciência da Computação.

Já as inscrições de candidatos não matriculados em instituição de educação superior poderão ser realizadas até as 23h59 do dia 3 de novembro. “E para quem já está matriculado no curso, turno e instituição para a qual deseja se inscrever para tentar o financiamento, o prazo termina às 23h59 do dia 27 de novembro”, complementa a nota divulgada pelo MEC.

De acordo com o Ministério da Educação, há cerca de 50 mil inscrições ainda não preenchidas

A centenas de pessoas que tentaram se inscrever para as vagas remanescentes acabaram gerando instabilidade no sistema eletrônico usado para a inscrição no Fies. Diante dessa situação, o MEC optou por prorrogar o cronograma do processo de ocupação dessas vagas.

O Fies é o programa do governo federal que facilita o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

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Programa dá dicas e ajuda a ser aprovado em universidades no exterior

A Fundação Estudar abriu as inscrições para seu programa de preparação com foco em jovens que desejam fazer um curso de graduação no exterior.

Totalmente gratuito, o Prep Estudar Fora tem como objetivo oferecer orientação sobre o processo de candidatura a universidades de fora do país. As inscrições vão até 16 de dezembro, e podem ser feitas em: https://materiais.estudarfora.org.br/prep.

Campus da Universidade de Stanford, nos EUA

Na turma do último ano, 90% dos jovens que concluíram o Prep Estudar fora foram aprovados, sendo que mais da metade nas melhores faculdades do mundo como Harvard, Caltech, MIT, Stanford e Columbia. O programa já contabiliza mais de 950 aprovações.

Processo seletivo

O processo seletivo é dividido em três etapas eliminatórias, ambas realizadas virtualmente. Formulário online; teste de lógica, inglês e perfil; vídeo de apresentação e redação são as etapas da primeira parte.

Caso o candidato seja selecionado para a próxima etapa, passará por uma entrevista em inglês e um painel.

Serão selecionados cerca de 40 estudantes, que receberão orientação individualizada de especialistas sobre o processo de application utilizado na seleção para graduação no exterior, especialmente por instituições norte-americanas.

Para fazer parte do preparatório, o candidato precisa estar no 2° ou 3° ano do ensino médio no momento da inscrição.

É necessário ter alto desempenho acadêmico, um histórico relevante de participação em atividades extracurriculares e demonstrar domínio do inglês.

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domingo, 25 de outubro de 2020

Censo mostra que ensino a distância ganha espaço no ensino superior

O Censo da Educação Superior de 2019, divulgado na sexta-feira, 23, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aponta que quatro a cada dez calouros no ensino superior optaram por se matricular em cursos de graduação a distância. O levantamento mostra que a educação a distância (EaD) tem ganhado cada vez mais espaço na educação superior, enquanto o ensino presencial tem reduzido as matrículas ano a ano.

 Censo mostra que ensino a distância ganha espaço no ensino superior

Em 2009, as matrículas dos calouros em EaD representavam 16,1% do total. Em 2018, elas representavam 39,8% do total de estudantes que ingressaram nas instituições de ensino superior. No ano passado, eram 43,8%, o que equivale a cerca de 1,6 milhão do total de 3,6 milhões de novos estudantes.

Considerando apenas a rede privada, onde estão matriculados 76% do total de estudantes do ensino superior, a opção pela EaD foi ainda maior entre os calouros, chegando a pouco mais da metade dos alunos, 50,8%.

Já o ensino presencial teve redução. Passou de 60,1% das matrículas dos calouros em 2018 para 56,2%, em 2019. Em 2020, com a pandemia do novo coronavírus (covid-19), o número de ingressantes em EaD deve aumentar ainda mais, de acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes.

Os dados de 2020 serão divulgados apenas no ano que vem.

“Eu acho que a pandemia vai acelerar essa tendência de migração para o ensino a distância ou ensino híbrido [com aulas presenciais e remotas]. Isso serve também como um ponto de alerta, como um ponto de observação, para o Ministério da Educação como um órgão regulador”, disse.

Diferenças

 Em 2009, as matrículas dos calouros em EaD representavam 16,1% do total. Em 2018, elas representavam 39,8%

Os resultados das avaliações do ensino superior divulgados na terça-feira, 20, mostram que os estudantes que se formam em cursos a distância têm desempenho inferior aos estudantes dos cursos presenciais. Mostram também que o perfil desses estudantes é diferente. A maioria dos estudantes de EaD, por exemplo, trabalha, enquanto os de cursos presenciais, não.

“Os resultados têm sido próximos. Não dá para dizer que o curso é melhor ou pior. Também tem que explorar um pouco mais os resultados porque são realidades diferentes”, disse Lopes. “Em relação a qualidade, não dá para afirmar que o curso EaD seja de menor qualidade”, acrescenta.

Matrículas

Segundo o censo, o número total de estudantes matriculados no ensino superior no Brasil segue aumentando. Ao todo, 8,6 milhões de estudantes estão matriculados no ensino superior no Brasil. Em 2018, eram 8,4 milhões. A maior parte, 6,5 milhões, o equivalente a 76%, está matriculada em instituições privadas.

Considerando todas as matrículas, não apenas os calouros, a EaD, com 2,4 milhões de estudantes, representa 28,4% do ensino superior no Brasil. Já a educação presencial, 71,6%, com 6,2 milhões.

Formação de professores

O censo aponta que um a cada cinco estudantes matriculados no ensino superior está em curso de licenciatura, o que possibilita que atue posteriormente como professor. A maior parte desses futuros profissionais, 53,3%, está sendo formada a distância, em cursos EaD. As instituições particulares concentram a maior parte das matrículas desses alunos, 64%. Nessas instituições, a maioria, 73,5%, faz cursos EaD.

Censo aponta que um a cada cinco estudantes matriculados no ensino superior está em curso de licenciatura

Pedagogia lidera a porcentagem de matrículas, com 48,3% dos futuros professores. Em seguida, estão educação física, com 9,1%; matemática, com 5,7%, e história, com 5,3%.

“Os resultados ressaltam a responsabilidade da educação superior em formar os docentes que atuarão na educação básica [etapa que vai do ensino infantil ao ensino médio]”, disse o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

“Essa conexão entre as duas etapas de ensino se dá por meio do professor capacitado pela educação superior para ser o elemento central do desenvolvimento da educação básica. O professor é o grande protagonista da educação no Brasil”, ressalta o ministro.

Desistências

O Censo da Educação Superior mostrou que mais da metade dos estudantes, 59%, que ingressam no ensino superior em 2010 desistiram antes de terminar os estudos. Essa taxa foi um pouco maior, 63%, quando considerados apenas os cursos a distância.

Entre os futuros professores, as desistências daqueles que ingressaram em 2010 também são altas. Chegam a 75% dos estudantes que se formariam para lecionar física, por exemplo.

De acordo com o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas, a pasta está, em parceria com instituições de ensino, desenvolvendo formas de prever as evasões e evitar que elas aconteçam. O projeto será inicialmente implementado em instituições federais, mas será disponibilizado também às particulares.

A pasta aposta ainda na implementação do novo ensino médio, que vai permitir aos estudantes escolher trajetórias para aprofundar a formação. Isso fará com que conheçam melhor as áreas de estudo antes de optarem por um curso superior.

Metas

MEC aposta ainda na implementação do novo ensino médio

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil precisa, até 2024, ampliar as matrículas, fazendo com que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior no país. De acordo com o PNE, até 2024 a taxa bruta de matrícula na educação superior deve ser 50% e a taxa líquida, 33%, da população de 18 a 24 anos de idade. Atualmente, essas taxas são, respectivamente, 37,4% e 25,5%.

“Na minha visão, o PNE é um sonho, um objetivo, que colocamos lá em cima, nas estrelas, mas temos um foco para buscar os parâmetros do PNE, e o Ministério da Educação está envolvido de corpo e alma nessa busca”, disse o ministro Milton Ribeiro.

“Com mais escolaridade faremos essa transformação econômica e social tão cara ao nosso país”.

As informações são da Agência Brasil – Rio de Janeiro.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Prefeitura de São Paulo autoriza volta do ensino médio às aulas

A prefeitura de São Paulo anunciou hoje, 22, que as turmas de ensino médio retomarão as aulas presenciais a partir do dia 3 de novembro. Para estudantes do ensino infantil e do fundamental, serão mantidas apenas atividades extracurriculares.

Prefeitura de São Paulo autoriza volta do ensino médio às aulas

Segundo o prefeito Bruno Covas, os alunos do ensino médio serão submetidos a uma prova, que terá por objetivo aferir o que assimilaram de conteúdo durante o período de aulas remotas. “Vamos chamar para dentro da sala de aula apenas os professores que já estão imunizados, de acordo com censo”, acrescentou, em referência ao levantamento feito pela gestão municipal.

De acordo com o censo escolar, iniciado em 1° de outubro, 65.400 voluntários já foram testados para covid-19, sendo que 8.621 (13,2%) confirmaram o diagnóstico. Desse total, 33% eram crianças,com idade entre 9 e 13 anos, e 33% adolescentes, com idade entre 14 e 19 anos. O último terço é correspondente à parcela de professores e profissionais de apoio.

Capital paulista já soma 352.953 casos confirmados de covid-19

Na primeira etapa da sondagem, foram aplicados testes a pessoas do 3° e 9° anos do ensino fundamental e das séries de ensino médio. A segunda fase terá início no dia 4 de novembro e será ampliada aos demais níveis de ensino, devendo abranger 779.464 pessoas.

Sobre a definição do retorno, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse que a maioria dos estudantes já tem descontinuado as medidas de quarentena. “A faixa etária do ensino médio, de 14 a 19 anos, já é uma população que está circulando na cidade”, argumentou. “Por isso, não teria tanto impacto na transmissibilidade de novos casos no município.”

De acordo com boletim epidemiológico dessa quarta-feira, 21, a capital paulista já soma 352.953 casos confirmados de covid-19. Além disso, 13.358 pacientes infectados pelo novo coronavírus morreram e 462.961 casos estão sob investigação.

As informações são da Agência Brasil – São Paulo.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Ministério da Justiça monta sistema de acompanhamento do Enem

Representantes das forças de segurança de todas unidades federativas, integrantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), dos Correios, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal se reuniram ontem, 20, para apresentar e debater as estratégias que serão adotadas para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020.

Ministério da Justiça monta sistema de acompanhamento do Enem

O Encontro Técnico Enem 2020 foi promovido pelo Ministério da Justiça (MJ), que é responsável por integrar as forças de segurança pública e os órgãos incumbidos pela realização, logística, transporte e segurança das provas.

Os representantes dos estados e do Distrito Federal vão acompanhar, em tempo real, possíveis ocorrências durante a realização das provas, o que abrange, desde policiamento e patrulhamento de vias de acesso aos locais de exame até o transporte e guarda das provas, passando por eventuais investigações sobre possíveis fraudes. Segundo o MJ, toda a ação será acompanhada diretamente do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional.

O Enem 2020 será aplicado em 1.729 municípios, nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, devido à pandemia do novo coronavírus. As provas impressas serão aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro. Já a versão digital será em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Pessoas privadas de liberdade farão o exame nos dias 24 e 25 de fevereiro.

As provas impressas serão aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro

Segundo o Inep, há 5.783.357 inscritos para o Enem, sendo 5.687.271 para o exame impresso e 96.086 para o digital, que é novidade nessa edição.

As informações são da Agência Brasil -Brasília.

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MEC discute novas formas de avaliar ensino superior

O Ministério da Educação (MEC) discute novas formas de avaliar o ensino superior, e pretende reformular as regras para melhorar a qualidade dos cursos de graduação no país, informou na terça-feira, 20, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, ao anunciar os resultados de indicadores que medem a qualidade do ensino superior.

MEC discute novas formas de avaliar ensino superior

Segundo Lopes, uma revisão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) está sendo debatida internamente e junto a fóruns como o Conselho Nacional de Educação (CNE). “A lei do Sinaes é de 2004. Acho que é o momento da gente reavaliar nosso processo avaliativo, nosso processo regulatório. Isso vai ser feito junto com as instituições de ensino superior públicas e privadas”.

A reformulação do marco normativo está sendo discutida internamente, de acordo com o presidente do Inep, e posteriormente será debatida com os demais representantes do setor.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, ressaltou que o papel da pasta é melhorar a qualidade do ensino superior. “Está na hora de pararmos um pouco e pensarmos na qualidade. Impossível os valores do orçamento do MEC e a qualidade que temos na educação brasileira. Nós precisamos tomar uma atitude”, disse, acrescentado que “precisamos focar na qualidade. Acho que não podemos mais pensar em quantidade de uma maneira desequilibrada. Precisamos focar na qualidade”.

Conceito Enade

Milton Ribeiro ressaltou que o papel da pasta é melhorar a qualidade do ensino superior

Os resultados do conceito Enade, calculado a partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), feito por estudantes que estão concluindo os cursos superiores, e do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), mostram que os cursos das universidades federais tiveram melhores desempenhos que os das instituições privadas, que é onde está matriculada a maior parte dos estudantes avaliados.

“Essa semana, nós tomamos algumas decisões que, de maneira muito direta, podem parecer não tão simpáticas à educação, [como a] suspensão de vestibular. Esse vai ser o ritmo que queremos dar ao MEC, de assumir mesmo uma posição na avaliação da educação superior. Eu não tenho, e a nossa equipe [também] não, receio de fazer o que for preciso para suspender, credenciar ou descredenciar instituições. Queremos focar na qualidade”, defendeu Ribeiro.

Avaliações

Além de medir o desempenho dos estudantes, o Inep coleta, por meio de questionários, informações sobre o perfil desses estudantes, o que, de acordo com a autarquia, precisa ser levado em consideração quando se olha para os resultados dos exames. A maior parte dos alunos de educação à distância, 55%, por exemplo, trabalha 40 horas por semana, e apenas 12% não trabalham. Na educação presencial, as porcentagens se invertem, 52% não trabalham. Os resultados dos indicadores mostram que estudantes de cursos presenciais têm melhores resultados que aqueles de ensino à distância.

Alexandre Lopes explicou que as instituições participantes do processo de avaliação têm acesso detalhado do desempenho dos estudantes e a comparações com outras instituições de ensino com perfil semelhante.

“Uma das principais informações que a gente pode dar como indutor da qualidade é essa informação especializada. Essa é a importância da avaliação externa. Ser uma avaliação nacional permite essa comparabilidade. Então, além dos resultados das avaliações internas e dos próprios processos avaliativos dos professores, esse tipo de avaliação externa permite a comparação e permite que a instituição reflita sobre isso e procure trabalhar o seu projeto pedagógico”, disse.

Os resultados da avaliação divulgados na terça-feira, 20, ainda não mostram o impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19) na educação. O Enade, que seria aplicado este ano, de acordo com Lopes, foi adiado para 2021. Somente após esses resultados será possível medir os níveis de abandono e de aprendizagem no ensino superior em 2020, disse.

O Enade 2019 avaliou os cursos das áreas de ciências agrárias, ciências da saúde e áreas afins; engenharias e arquitetura e urbanismo; e os cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e de segurança. Entraram na avaliação, por exemplo, os cursos de medicina e enfermagem. A cada ano, um conjunto diferente de cursos é avaliado.

As informações são da Agência Brasil – Rio de Janeiro.

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Pesquisa revela os destinos mais procurados por universitários brasileiros

Uma pesquisa realizada recentemente pela University of Southern California avaliou o perfil e as aspirações dos universitários brasileiros quanto a estudar no exterior. De acordo com a pesquisa, Europa, Estados Unidos e Canadá são os três destinos mais desejados por universitários brasileiros que nunca estudaram em outro país.

Pesquisa revela os destinos mais procurados por universitários brasileiros

Entre eles, 30,74% escolheram países da região como seu principal destino de interesse. Os Estados Unidos ficaram colados em segundo lugar, sendo citados por 30,29% dos respondentes dessa categoria. Em terceiro lugar ficou o Canadá, apontado como destino mais desejado por 27,94% dos brasileiros que nunca estudaram fora. No entanto, como a margem de erro do estudo é de quatro pontos percentuais, os três destinos estão praticamente empatados.

Entre os universitários brasileiros que já estudaram fora, as respostas a essa pergunta foram diferentes. Para eles, o destino mais desejado é os EUA: 42,45% dos respondentes dessa categoria citaram o país como seu destino mais desejado. O idioma local, indicação de amigos e ter relacionamentos nas localidades foram os fatores que mais impactaram nessa escolha.

A pesquisa entrevistou 604 brasileiros matriculados em cursos superiores entre 10 de outubro de 2019 e 30 de março de 2020.

Outros dados

De acordo com a pesquisa, Europa, Estados Unidos e Canadá são os três destinos mais desejados por universitários brasileiros

Dentre os respondentes, 82,91% nunca tinha estudado fora. Dessa parcela, 86,06% têm interesse em fazer algum curso em outro país. “Graduação”, “Pós-Graduação” e “Curso de idiomas” foram os tipos de curso mais citados pelos respondentes.

Todas essas modalidades foram selecionadas por mais de 50% dos respondentes que nunca tinham estudado fora. “Graduação”, em específico, foi mencionada por mais de 60% (era possível escolher mais de uma opção). Com relação à quantidade de tempo que pretendiam passar fora do Brasil, as principais respostas foram “De 1 ano a 2 anos” (com 33,73%) e “De 6 meses a 1 ano” (29,57%).

Quanto aos planos para o futuro, a principal resposta foi que os universitários pretendiam “Morar e trabalhar no Brasil”. 57,08% dos entrevistados que nunca estudaram fora escolheu essa opção. Em segundo lugar ficou “Morar e trabalhar no exterior”, escolhida por 30% dos respondentes.

Nesse ponto também há diferença entre quem já estudou fora e quem nunca foi. Entre os brasileiros que já estudaram fora, 46,83% disseram que pretendiam, no futuro, morar e trabalhar no exterior. 37,99% afirmaram querer morar e trabalhar no Brasil, deixando em segundo lugar essa opção.

Quer saber mais?

Para divulgar mais dados da pesquisa e debater sobre seus resultados, A University of Southern California promoverá um encontro online no dia 21 de outubro, quarta-feira, das 19h às 20h. Além de representantes da universidade, o evento terá também a participação de Andrea Tissenbaum, do blog da Tissen, e Nathalia Bustamante, coordenadora de conteúdo da Fundação Estudar. A participação no evento é gratuita, e as inscrições podem ser feitas por meio deste link.

Este artigo foi originalmente publicado Estudar Fora, site da Fundação Estudar.

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História do Brasil: vídeos explicam a Revolta da Vacina

A pandemia do novo coronavírus reabriu um debate sobre os efeitos e a obrigatoriedade da vacinação no Brasil. Em 1904, uma contenda sobre esse mesmo tema provocou um levante popular no Rio de Janeiro, então capital da República, que ficou conhecido como a Revolta da Vacina.

A pandemia do novo coronavírus abriu um debate sobre os efeitos e a obrigatoriedade da vacinação no Brasil

No fim da revolta, foram 30 mortos, 110 feridos e aproximadamente 1.500 presos ou deportados. Para entender esse episódio peculiar da nossa história –que pode cair no Enem e nos vestibulares–, selecionamos alguns vídeos contando o caso e o seu contexto.

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MEC divulga resultado prévio da avaliação de livros didáticos

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na terça-feira, 20, o resultado prévio da avaliação pedagógica das obras didáticas que serão distribuídas ao ensino médio no ano que vem, no âmbito do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.

Todos os pareceres sobre as obras estarão disponíveis nesta quarta-feira, 21, na página do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec) (módulo Livros, aba Avaliação). O acesso aos pareceres será feito por meio do representante legal, detentor de direito autoral, já cadastrado no sistema no momento da inscrição da obra, ou por seu substituto, se for o caso.

MEC divulga resultado prévio da avaliação de livros didáticos

A portaria traz a lista de obras reprovadas e de obras aprovadas mas que necessitam de correção em falhas pontuais. Nesse último caso, a obra didática deverá ser reapresentada corrigida no prazo de dez dias corridos. Ela só será considerada aprovada para compor o Guia de Livros Didáticos se as falhas apontadas no parecer forem devidamente sanadas.

Os editores, tanto das obras reprovadas quanto daquelas aprovadas condicionadas à correção, poderão apresentar recursos fundamentados, também no prazo de dez dias. De acordo com a portaria, não serão aceitos pedidos genéricos de revisão da avaliação e o detentor de direito autoral poderá enviar apenas um recurso por obra. A decisão sobre os recursos será divulgada em até 30 dias, na página do Simec.

Em dezembro de 2019, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC e que coordenada o programa do livro didático, convocou, por meio de edital os editores interessados em participar da edição de 2021 do PNLD para aquisição de obras didáticas, literárias e de recursos digitais destinados aos estudantes, professores e gestores escolares do ensino médio das redes públicas de todo o país. As obras a serem adquiridas foram divididas em cinco objetos, cada um com prazo de inscrição específico.

Objetos

 As obras a serem adquiridas foram divididas em cinco objetos

O resultado divulgado na terça-feira, 20, diz respeito ao objeto 1: Obras de Projetos Integradores e Projeto de Vida, que serão distribuídas em 2021. No dia 30 de setembro, encerraram-se as inscrições para as obras do objeto 2: Obras por Área do Conhecimento, que incluem livro das quatro grandes áreas do conhecimento – linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e ciências humanas e sociais aplicadas.

As inscrições para objeto 3: Obras de Formação Continuada para Professores e Gestores, e objeto 5: Obras Literárias, estão previstas para janeiro e março de 2021, respectivamente. Os livros desses objetos e do objeto 2 serão distribuídos em 2022.

Os critérios de aquisição para o objeto 4: Recursos Educacionais Digitais foram publicados na semana passada em edital específico e os prazos para inscrição começam em fevereiro do ano que vem. Todos os editais estão disponíveis na página do FNDE.

MEC divulga resultado prévio da avaliação de livros didáticos

Após passarem pelas etapas de análise das obras e das empresas produtoras dos materiais, as obras aprovadas ficarão à disposição para a escolha de professores, coordenadores pedagógicos e diretores escolares. Os materiais escolhidos e contratados devem estar em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio e serão distribuídos para as escolas públicas de todo o país.

A execução do PNLD é realizada de forma alternada. São atendidos, em ciclos diferentes, educação infantil; anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º); anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º); e ensino médio. Os segmentos não atendidos em um determinado ciclo recebem livros de forma complementar, correspondentes a novas matrículas registradas ou à reposição de livros avariados ou não devolvidos.

Em 2019, o programa distribuiu 126 milhões de exemplares para mais de 35 milhões de estudantes, em 90 mil escolas da rede pública. Além dos livros didáticos, as unidades também receberam no ano passado, pela primeira vez, cerca de 53 milhões de livros literários, tanto para acervo de biblioteca quanto para o uso dos estudantes em sala de aula.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

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