sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Universidade do Havaí oferece bolsas de estudo para estrangeiros

A Universidade do Havaí em Hilo, nos Estados Unidos, está oferecendo bolsas de estudos para estrangeiros. Quem já pensou em estudar no arquipélago americano com uma paisagem exuberante não deve perder essa chance.

O valor da bolsa é de US$ 2 mil por semestre, destinado para estudantes estrangeiros de graduação em 2020 e 2021. As inscrições para o programa UH Hilo International Student Scholarship vão até o dia 15 de março de 2020.

Universidade do Havaí dá bolsas de estudo para estrangeiros

Os alunos interessados ​ devem primeiro solicitar a admissão na instituição. Se admitido, todos os novos estudantes internacionais serão automaticamente considerados para a bolsa de estudos e serão notificados por e-mail se receberem o benefício (nenhuma outra inscrição é necessária).

A prioridade é conceder bolsas a alunos que demonstraram excelente desempenho acadêmico e que tenham menos recursos financeiros. É preciso ter visto do tipo F-1 para os Estados Unidos. Além disso, é preciso comprovar proficiência na língua inglesa.

Confira a página do programa para mais informações sobre os requisitos das vagas. Para saber como se inscrever na Universidade do Havaí clique neste link.

Veja também: Bolsas de estudo no Canadá: Universidade de Montreal abre inscrições


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Bolsas de estudo no Canadá: Universidade de Montreal abre inscrições

Universidade de Montreal está recebendo inscrições para bolsas de estudo no Canadá, para graduação, mestrado ou doutorado!

A instituição, que ministra aulas majoritariamente em francês, reconhecerá com apoio financeiro estudantes estrangeiros que demonstrarem bom desempenho acadêmico. As inscrições vão até 1 de setembro, mas alguns cursos têm inscrições abertas até março.

Universidade de Montreal, no Quebec, tem programa de bolsas para estrangeiros

Para graduação, os bolsistas receberão um valor de US$ 2.000 a US$ 11.998 por ano (equivalente a cerca de R$ 8.600 a R$ 52.000 na cotação atual), de acordo com o seu desempenho acadêmico.

No mestrado, o valor é de US$ 6.280 por ano (aproximadamente R$ 27.200). Já para o doutorado, a bolsa corresponde a uma redução das taxas até o nível que seria pago por estudantes do próprio Quebec. Isso equivale a uma redução de mais de 75% do valor.

Como se candidatar às bolsas de estudo no Canadá

Não é necessário fazer um pedido separado de candidatura às bolsas. Os estudantes estrangeiros que forem admitidos à universidade receberão uma resposta já com a proposta de bolsa da instituição.

Os requisitos para se candidatar à universidade, por sua vez, variam conforme o curso desejado. Via de regra, é necessário enviar diploma do nível de estudo mais alto já adquirido e histórico acadêmico, além de certificado de proficiência em frânces no nível B2 ou superior no Quadro Europeu Comum de Referência.

Esses documentos devem ser enviados à universidade em inglês ou francês. Mais informações sobre os requisitos de candidatura de cada curso podem ser vistas no site da universidade.


Este artigo foi originalmente publicado no Estudar Fora, uma iniciativa da Fundação Estudar que ajuda jovens brasileiros a alcançarem o sonho de estudar no exterior

Veja também: Brasileiros podem se inscrever para bolsas de estudo na Espanha


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6 razões para fazer um intercâmbio e se aventurar pelo mundão

Decidir estudar fora é um projeto que envolve uma quantia significativa. Certamente, uma das dúvidas que paira no ar é se o investimento em intercâmbio vale a pena.

Os valores dependem muito da modalidade escolhida e do tempo de permanência. Eles podem variar entre R$ 6 mil (curso de 2 semanas) e R$ 30 mil (programas de 1 ano de duração).

Esses custos são apenas uma média e podem sofrer alterações de acordo com o câmbio, mas, de todo modo, dado o volume do investimento, é preciso avaliar qual o retorno que você vai conquistar com essa experiência.

Intercâmbio é uma experiência transformadora 

Confira 6 razões que comprovam o quanto vale a pena investir em um intercâmbio, com relatos de algumas pessoas que já viveram essa experiência. As vantagens são visíveis no desenvolvimento pessoal e profissional em diferentes perspectivas!

Quais são os benefícios do investimento em intercâmbio?

1. Aprimora o idioma

Pedro Furtado, hoje aluno de Economia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), passou pela experiência de intercâmbio três vezes. A primeira em 2009, aos 17, depois aos 20 e 21 anos. Ele conta que sua relação com o inglês mudou completamente depois do intercâmbio. “Minha fluência só aconteceu porque eu fui para os Estados Unidos. Por mais que eu soubesse falar a língua, só aprendi mesmo quando fui forçado a conversar”, disse.

2. Fortalece a autoconfiança e autoestima

Os irmãos Arthur e Isis Ribeiro tiveram a oportunidade de fazer intercâmbio na adolescência. Para ambos, a experiência foi transformadora. Formados em Educação Física, ele já treinou uma equipe de futsal na França. Agora, mora em São Francisco, Estados Unidos, e dá aulas no International High School. Ela é professora no Rio de Janeiro.

Isis conta que ganhou muito em independência e autoconfiança. “Mesmo sabendo me virar, passei por muitos momentos em que tive que tomar decisões pessoais e profissionais, sem ter ajuda, apoio e visão da minha família”, contou.

3. Amplia a visão de mundo

Ao redor do planeta, existem as mais diferentes formas de lidar com situações cotidianas. Outras realidades que levam as pessoas a tomarem decisões que não seriam as nossas. Essa experiência proporciona uma expansão de horizontes na vida do adolescente.

Ana Tereza Raposo, que retornou do intercâmbio no início de 2018, conta um pouco mais sobre sua experiência. “Passei a entender que mesmo sendo de culturas diferentes somos seres humanos e compartilhamos muitos sentimentos. Mudei pessoalmente. Comecei a compreender melhor quem eu era e me transformei em uma pessoa com uma cabeça aberta para o mundo e para resolver minhas próprias coisas”, compartilhou.

4. Proporciona novos desafios

Às vezes, as coisas mais simples podem se transformar em grandes obstáculos a serem vencidos na vida. É o que vai acontecer com você ao se deparar com a necessidade de resolver sozinho os dilemas que vão se apresentar em sua rotina como intercambista. Esses desafios podem motivá-lo a amadurecer, torná-lo um aluno mais engajado e, no futuro, um profissional consciente de suas potencialidades.

5. Desenvolve habilidades

O aprendizado no intercâmbio vai muito além de uma outra língua estrangeira. É possível entrar em contato com outras abordagens para disciplinas tradicionais, esportes alternativos, cursos extracurriculares, clubes de xadrez, marcenaria etc. Possibilidades que talvez não tivesse acesso com tanta facilidade no Brasil.

“No meu caso foram duas excelentes experiências. Uma como atleta e outra já como professor que me oportunizou aprender mais sobre o sistema de educação/esporte no ensino médio americano. Voltei com mais confiança em executar o meu trabalho e com novas ideias e experiências”, conta Arthur Ribeiro.

6. Faz diferença no currículo

De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Experimento, 59,1% das pessoas que passaram por intercâmbio consideram que conquistaram uma vaga no mercado de trabalho graças à sua vivência no exterior.

De fato, profissionais de recursos humanos tendem a valorizar esse ponto no currículo não somente pela fluência em outra língua, mas também pelas demais habilidades desenvolvidas.

Isis Ribeiro sentiu na pele o impacto de ter morado fora em sua busca por uma colocação no mercado de trabalho. “Profissionalmente foi excelente! A facilidade na comunicação, em executar tarefas, o relacionamento interpessoal, o fator da língua inglesa. Por todos os empregos e entrevistas que passei, intercâmbio era o que mais chamava atenção dos contratantes”, contou a educadora física.

Curtiu? Continue lendo no blog Novos Alunos para saber quanto vale o investimento em intercâmbio.

Veja também: Lugares incríveis para fazer intercâmbio na Europa


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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Saiba tudo sobre os principais vestibulares do Brasil

Você sabe quais sãos os principais vestibulares do Brasil? Apesar do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ser um dos maiores do país, ele não é o único. Venha entender suas diferenças, como são as provas e saber como anda a concorrência. E veja dicas para se preparar e garantir a vaga na lista dos aprovados!

Quais são os principais vestibulares do Brasil?

Os vestibulares mais procurados pelos estudantes são o Enem, o da USP (Universidade de São Paulo), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e os vestibulares militares, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e o IME (Instituto Militar de Engenharia). Vamos conhecê-los?

1. Enem

Não dá para começar uma lista de vestibulares sem que ele esteja no topo. Criado em 1998, com o objetivo de avaliar o andamento do Ensino Médio no Brasil, o Enem se transformou na maneira mais versátil de entrar em uma universidade.

Pare para pensar: quando seus pais tentaram vestibular, eles precisaram fazer uma lista de lugares que os interessavam, pagar várias taxas e torcer para nenhuma data de prova coincidir. Hoje, com apenas uma prova, é possível ter acesso às melhores instituições de Ensino Superior do país.

São 4 provas de 45 questões e uma redação divididas em 2 dias (desde 2017, não mais um fim de semana, mas, sim, dois domingos). Outro ponto interessante é que, para chegar à nota final, não basta somar as questões certas. Isso porque o critério adotado pelo MEC é o de Teoria de Resposta ao Item (TRI), que busca avaliar quanto o estudante sabe em vez de quantas perguntas é capaz de acertar.

A prova, como um todo, valoriza mais a interpretação que simplesmente o conteúdo. São questões longas e densas, que colocam o foco e a calma dos vestibulando em jogo.

2. Fuvest

Se o Enem é o maior dos vestibulares, a Fuvest ganha o título de mais tradicional. Além de ser a principal porta de entrada para a USP, considerada uma das melhores universidades do Brasil, ela mantém uma estrutura clássica, voltada para conteúdos das disciplinas cobrados separadamente, em sua maioria.

O vestibular da USP, organizado pela Fuvest, é um dos mais tradicionais do país

São 2 fases: a primeira é de múltipla escolha, com 90 questões a serem resolvidas em 5 horas. A segunda consiste em 3 avaliações, sendo 10 questões de português e a redação no primeiro dia, além de 12 questões de 2 a 4 disciplinas, de acordo com a opção de curso. O número de questões é distribuído de acordo com a quantidade de matérias.

O conteúdo cobrado, como um todo, é bastante extenso e aprofundado, praticamente tudo o que se aprende no ensino médio. A prova também tem uma lista de obras de literatura de leitura obrigatória.

3. Unicamp

Para entrar em uma das mais conceituadas universidades do Brasil, é preciso fazer uma prova específica. O modelo de avaliação da Unicamp também é tradicional, mas com ênfase nos conteúdos mais importantes do ensino médio cobrados de forma mais contextualizada e abrangente.

A prova é dividida em 2 etapas. A primeira, de múltipla escolha, traz 90 questões com 4 opções de resposta (Enem, Fuvest e Unesp apresentam 5 alternativas). As perguntas são divididas entre as seguintes disciplinas: Português e Literatura (13), Matemática (13), História (9), Geografia (9), Química (9), Biologia (9), Física (9) e Inglês (7). O exame também reserva 12 questões para conteúdos interdisciplinares, além de cobrar Filosofia junto às perguntas de História e Geografia.

Na segunda fase, são 3 dias consecutivos de provas dissertativas, com 6 questões para cada disciplina. Português, Literatura e Redação são cobrados no primeiro dia. Depois vem História, Geografia e Matemática e, no último dia, Física, Química e Biologia. As perguntas costumam ser bastante específicas e o quesito com maior peso é a capacidade de interpretação do candidato.

4. Unesp

Também muito disputado, o vestibular da Unesp traz questões com um nível um pouco menos complexo que Fuvest e Unicamp. A primeira etapa apresenta 90 questões, sendo 60 destas voltadas para conteúdos da área de humanas (Português, Literatura, Inglês, Artes, Educação Física, História, Geografia, Sociologia e Filosofia) e 30 de exatas (Biologia, Química, Física e Matemática).

A Unesp, tal como a Fuvest e Unicamp, também tem uma segunda fase. Mas o número de questões é maior! São 2 dias de prova, com 24 questões no primeiro (12 de Ciências Humanas e 12 de Ciências da Natureza e Matemática), e 12 perguntas de Linguagens e Códigos, além da redação no segundo dia. Vale lembrar que nessa fase também vão aparecer questões específicas de Filosofia, Sociologia e Inglês.

5. UFPR

Com um exame de questões objetivas, a prova de ingresso da Universidade Federal do Paraná é apenas a primeira etapa para do sistema de ingresso na faculdade. A UFPR tem um processo seletivo dividido em 2 etapas. A primeira é semelhante ao Enem, com uma prova de 90 questões e duração máxima de 5 horas e meia — podendo sair da sala de aplicação no mínimo 1 hora e meia depois de começada a avaliação.

Já a segunda fase do processo se baseia em uma prova de produção de textos, que dependendo da graduação de escolha, será acompanhada de até 2 provas específicas. Portanto, é necessário um preparo intensivo para esse exame. Isso porque, além de longo, ele apresenta um nível de dificuldade acima de muitos outros.

6. UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina é uma das maiores instituições federais da região sul do Brasil. Ela tem grande destaque em todo país, apresentando forte concorrência nas vagas de suas graduações.

Esse vestibular conta com 3 provas, diferenciando-se de boa parte dos demais,cada uma realizada em um dia. No primeiro, o vestibulando deverá responder a um total de 31 questões divididas em Português, Língua Estrangeira, Matemática e Biologia.

Já a segunda prova apresenta um total de 60 questões, divididas entre as seguintes matérias: Ciências Humanas, Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Física e Química. Para finalizar, o vestibulando terá que realizar uma prova de redação no último dia.

7. UERJ

Caso você tenha o sonho de estudar na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, terá que enfrentar um processo seletivo dividido em 2 etapas. Nesse sentido, o estudante fará, na primeira etapa, um exame de 4 horas de duração, avaliando o conhecimento das áreas de Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática.

Para realizar a segunda etapa do processo seletivo, é necessário garantir uma nota A, B, C ou D no primeiro exame. Caso o vestibulando consiga passar para o segundo exame, ele vai se deparar com 3 provas discursivas, 1 de redação e outras 2 específicas da graduação escolhida.

8. UnB

A Universidade de Brasília, desde sua inauguração em 1962, sempre esteve classificada como uma das melhores do Brasil. O interesse dos estudantes é bem grande, gerando uma alta concorrência por suas vagas.

As provas da UnB são realizadas duas vezes ao ano, diferentemente da maioria dos vestibulares. Assim, os vestibulandos têm maiores chances de garantir aquela vaga tão sonhada.

A avaliação acontece em dois dias, geralmente no sábado e no domingo. No primeiro dia, exige a redação e questões de Língua Estrangeira, Linguagens e Ciências Sociais. Já no segundo, o estudante realiza um exame de Ciências da Natureza e Matemática.

São diferentes tipos de questões ao longo da prova, podendo ser de marcar alternativas, verdadeiro ou falso, somatória ou dissertativa. Para cada acerto, o vestibulando ganha 2 pontos, enquanto perde 2 pontos para cada erros. Há a possibilidade de deixar a questão em branco no gabarito, evitando a perda na pontuação.

Curtiu? Continue lendo no blog Novos Alunos para saber como se preparar para os principais vestibulares do Brasil.

Veja também: 10 dicas indispensáveis de como estudar para o vestibular


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Mapa mental para estudo: como memorizar melhor os conteúdos

Nosso cérebro funciona de forma mais eficiente quando estimulado visualmente. Ao estabelecer conexões entre os assuntos em vez de apenas decorar frases soltas e descontextualizadas, somos capazes de memorizar melhor os conteúdos. Nesse sentido, um mapa mental para estudo pode ser muito importante.

A técnica substitui as anotações tradicionais por um esquema com tópico central e ramificações com símbolos, cores, associações, ícones e desenhos. O objetivo é facilitar nossa capacidade de assimilação do conteúdo. Por isso, quanto mais diversidade, melhor.

Método melhora a memória e a compreensão por meio da representação visual das informações

O que é um mapa mental?

Os mapas mentais para estudo, também conhecidos como mapas da mente, são um tipo de diagrama desenvolvido pelo inglês Tony Buzan. A ferramenta é utilizada para a gestão de conhecimentos e informações.

São representações livres de pensamentos e observações que se dividem a partir de um conceito central. O objetivo é facilitar a compreensão e solução de problemas, melhorando a memorização e aumentando o aprendizado.

O mapa mental pode ser simples ou elaborado, desenhado à mão ou no computador. É possível incluir linhas curvas ou de diversas espessuras, desenhos, fotos e conter diferentes cores — tudo para ajudar a visualizar e memorizar o conteúdo.

Por isso, essa ferramenta é essencial na hora do estudo, pois simplifica, reduz e seleciona as informações que são mais importantes. Isso ajuda nosso cérebro a fazer novas associações de forma mais rápida e eficiente, melhorando as conexões entre os conceitos fundamentais e tornando a criatividade mais fluente.

O interessante é que, enquanto fazemos as associações, nosso cérebro cuida de outras tarefas mais importantes:

  • Aprimorar a fixação de conceitos pela conexão entre ideias e imagens;
  • Desenvolver a compreensão de diversos pontos de um assunto;
  • Aumentar a objetividade, aprimorar a capacidade de síntese;
  • Estimular a visão geral de ideias;
  • Aperfeiçoar o pensamento sistêmico.

Alguns benefícios do mapa mental para estudo são:

  • Reduzir o estresse causado pelo excesso de informação;
  • Aumentar o controle sobre processos analíticos e criativos;
  • Impulsionar a produtividade;
  • Ser mais interessante e perceptivo, tornando o estudo mais atraente;
  • Ser fácil de reestruturar.

Qual é a importância do mapa mental?

Ao fazer um mapa mental, estamos trabalhando com as duas regiões do nosso cérebro — tanto o lado racional quanto o criativo. Isso faz toda a diferença nos estudos, pois torna o método eficaz, além de melhorar a memória e a compreensão por meio da representação visual das informações.

A ferramenta pode ser usada no momento de expressar suas ideias, de forma mais rápida, simples e direta. Com ela, você pode fazer diversas conexões, estabelecendo uma visão mais ampla dos assuntos e um rápido entendimento dos temas que está estudando.

Isso melhora a produtividade em seus processos de aprendizagem e organização na criação de conteúdos, desenvolvendo maior concentração. Além disso, o processo ajuda a lidar com o excesso de informação — por isso, é um excelente filtro para os estudos.

Quando fazer um mapa mental para estudo?

Ainda que pareça complicado, o melhor momento para fazer um mapa mental para estudo é durante a aula — seja ela presencial ou a distância. Assim, você consegue compreender na hora quais são os conceitos mais importantes, de acordo com o que o professor explica.

Isso também pode ser feito enquanto você lê um livro ou uma apostila, anotando as palavras-chave e os assuntos relacionados a elas. No entanto, quanto mais demorar entre a aula e a produção do mapa mental, mais informações importantes serão perdidas no meio do caminho.

Se você é um daqueles alunos que gosta de organizar as anotações e separá-las por cores, pode refazer o mapa em casa, durante os estudos. Essa é mais uma oportunidade de memorizar os conceitos.

Curtiu? Continue lendo no blog Novos Alunos para saber como fazer um bom mapa mental.

Veja também: Site disponibiliza mapas mentais grátis para facilitar os estudos


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Como fazer uma redação nota mil no Enem

A prova de redação é um desafio importante para os estudantes que prestam o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Entre os 3,9 milhões de candidatos que fizeram a prova em 2019, por exemplo, apenas 53 pessoas tiraram a nota máxima.

Não zerar a redação ainda é requisito para a conquista de diversos benefícios dali para frente, como o Sisu, ProUni ou Fies. Isso sem falar que a capacidade de saber se expressar bem pela escrita será cobrada durante toda a carreira do futuro universitário, independentemente da área escolhida.

Dicas para se dar bem na redação do Enem

Com tantos motivos para se preparar com o máximo de cuidado para essa prova, só resta agora ficar de olho nas dicas do SEB (Sistema Educacional Brasileiro) para se sair muito bem e leve à habilidade da escrita para a vida toda! Então vamos conferir?

Refletir sobre o que lê

Não é novidade para ninguém que a leitura é essencial para melhorar a escrita, não é mesmo? De fato, quanto mais se lê, mais vocabulário, articulação e familiaridade com a norma padrão da gramática se adquire. Além disso, conhecer pontos de vista diferentes por meio de livros, notícias, artigos e até blogs é essencial para desenvolver outra habilidade fundamental para se dar bem na prova de redação do Enem: o senso crítico.

Uma das competências exigidas pelo Exame Nacional do Ensino Médio é que o estudante saiba formar uma opinião e argumentar para defendê-la. Sendo assim, deixar-se levar pelo pensamento predominante, seja na mídia ou mesmo entre os amigos, provavelmente não será suficiente. Para conquistar uma nota campeã na redação, será preciso refletir e construir um raciocínio que vá além da média, conjugando diferentes perspectivas a respeito do tema para eventualmente chegar a uma conclusão que supere as expectativas.

Levando tudo isso em conta, além de ficar por dentro das atualidades do país e do mundo, é interessante consultar diferentes fontes, debater com pessoas diferentes e estar sempre aberto a pontos de vista que (ainda que distintos e, inclusive, discordantes) ajudem a evoluir ideias e argumentos.seb

Praticar bastante

Independentemente do nível, quando o assunto é redação, para se aproximar da nota total é preciso treinar muito. Dentro do formato dissertativo-argumentativo exigido no Enem, dá para praticar escrevendo sobre os temas dos últimos exames, sobre assuntos em alta na mídia ou mesmo sobre tópicos de interesse pessoal, como uma teoria a respeito de um seriado ou a crítica a um livro.

Depois, é primordial contar com o feedback de um adulto (de preferência, um professor) para entender o que pode ser melhorado e o que deve ser aproveitado nos textos futuros. Dessa maneira, o estudante pode ir se acostumando com o gênero textual cobrado na prova, aprendendo com seus próprios erros e, ainda, aumentando sua capacidade de escrever melhor e em menos tempo.

Aprender a gerenciar o tempo

Por falar em tempo, esse é outro aspecto importantíssimo da prova de redação do Enem. Isso porque, na hora do exame, você terá que dividir as 5 horas e meia disponíveis no segundo dia do teste entre 90 questões objetivas de Linguagens e Matemática com a escrita da redação. Nesse caso, administrar bem o tempo é imprescindível.

Curtiu? Continue lendo no blog Novos Alunos para saber mais dicas de como alcançar a nota máxima na redação do Enem. 

Veja também: Como mandar bem nas provas de inglês e espanhol no Enem

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Facebook oferece cursos gratuitos de programação em SP

A Estação Hack, centro do Facebook para apoio à inovação no Brasil, abriu inscrições para os cursos, palestras e workshops gratuitos de programação, desenvolvimento de aplicativos e preparação para o mercado de trabalho. Serão dezenas de milhares de vagas distribuídas entre cursos presenciais e online ao longo de 2020.

A escola, que fica em São Paulo, pretende capacitar cerca de 50 mil jovens brasileiros este ano. O número é quase o dobro do acumulado dos primeiros dois anos do centro, que já capacitou 26 mil pessoas desde 2018 e acelerou 40 startups de impacto social.

Os programas são desenvolvidos em parceria com as instituições Artemisia, Cel.Lep, Digital House, Garimpo de Soluções, Junior Achievement e Reprograma. O público-alvo e a carga horária variam de acordo com o treinamento. Será dada preferência para alunos matriculados ou egressos da rede pública de ensino.

Estação Hack, centro de educação e inovação do Facebook

“Aprendemos muito nos últimos dois anos. Vimos a tecnologia transformar as vidas dos jovens que passaram pela Estação Hack. Mas também percebemos que, mesmo com as salas das aula de programação sempre cheias, não conseguíamos alcançar todos os jovens que queriam receber esse treinamento. É por isso que neste ano estamos levando oportunidade para mais pessoas e para outras regiões do país com cursos presenciais e online”, explica Eduardo Lopes, diretor da Estação Hack.

Segundo ele, são estimadas 420 mil vagas de emprego para essas posições até 2024, então a expectativa é que a iniciativa “colabore para a empregabilidade do jovem brasileiro”.

Neste ano serão lançados também dois programas voltados para capacitação de professores da rede pública de ensino, que receberão treinamento nas áreas de programação, futuro do trabalho e inovação. A ideia é que atuem como multiplicadores desse conhecimento nas salas de aula, e para isso terão acesso a mentoria e recursos como uma plataforma online.

Já o programa itinerante Estação Hack na Estrada oferecerá cursos de programação online e aulas presenciais em seis diferentes cidades; Campinas (SP), Vitória (ES), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), São Luís (MA) e Natal (RN). Alunos terão acesso aos conceitos principais de programação, dos códigos básicos de HTML e CSS a Javascript.

Programa do Facebook de apoio a startups

O programa Estação Hack na Estrada levará também workshops e mentoria a startups de impacto social em cada uma dessas seis cidades. O esforço pretende movimentar o ecossistema regional, oferecendo para empreendedores locais apoio que inclui mentoria individual, suporte para modelagem do pitch de negócios e feedback com especialistas. Poderão participar startups de diferentes fases, desde aquelas em estágio inicial até às mais avançadas, que enfrentam desafios de crescimento, vendas e investimento.

Já no centro da Estação Hack em São Paulo, será oferecida uma residência anual gratuita para até 15 startups de impacto social. Os empreendedores terão acesso ainda a palestras e conteúdos exclusivos desenvolvidos pela a Artemisia, organização sem fins lucrativos pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil.

Confira abaixo os programas disponíveis:

PROGRAMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS

Android Studio – Kotlin: o curso ministrado pelo Cel.Lep Tech é uma introdução à programação e ao desenvolvimento de aplicativos para equipamentos móveis. O curso ensina os preceitos básicos e, por isso, é voltado para quem ainda não teve contato com o assunto. Carga horária: 32 horas (8 semanas). Público-alvo: alunos de 16 a 25 anos. Informações e inscrições neste link.

Estação Hack para Educadores: a Digital House Schools e o Facebook criaram uma jornada para capacitação de educadores e pretende impactar a vida de jovens que aprenderão a criar tecnologia, desenvolvendo pensamento lógico em cursos de programação. Serão contemplados educadores que irão replicar seus conhecimentos ensinando Programação para jovens de Educação Básica. O curso tem como objetivo Integrar professores e alunos no mundo da programação, com aulas de HTML e CSS. Carga horária: 24 horas (2 semanas). Público-alvo: professores da rede pública de ensino. Informações e inscrições neste link.

Espaço oferece cursos e os workshops

Front-end Coding Course: o curso da Digital House tem como objetivo formar novos profissionais de programação Front-End. O programa foi desenvolvido para quem quer aprender a programar do zero e adquirir habilidades em React (CSS, HTML e JavaScript), além de soft skills em Git e Metodologias Ágeis. Carga horária: 105 horas (5 semanas). Público-alvo: alunos de 16 a 25 anos. Informações e inscrições neste link.

Programação Front-End para Mulheres: aprenda linguagens de programação front-end e ferramentas de capacitação que irão ajudar você a construir uma base sólida na área de tecnologia. Carga horária: 672 horas (18 semanas). Público-alvo: mulheres cis e trans. Informações e inscrições aqui.

UI/UX Basics – Experience, Interface & Prototype: o curso ministrado pelo Cel.Lep Tech oferece instruções básicas sobre design de aplicativos e como eles são experimentados pelos seus usuários, incluindo noções de criação de protótipo. Carga horária: 32 horas (8 semanas). Público-alvo: alunos de 16 a 25 anos. Informações e inscrições neste link.

INOVAÇÃO E EMPREGABILIDADE

Conectado Com o Amanhã: o programa da Jr. Achievement possibilita aos alunos um momento de reflexão sobre seu futuro e preparação para o mercado de trabalho, oferecendo perspectivas de carreiras e informações sobre quais são as competências comportamentais desejadas no mercado de trabalho. Carga horária: 5 horas. Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio. Informações e inscrições neste link.

Futuro do Trabalho: o programa apresenta aos alunos as transformações no mercado de trabalho, bem como as ferramentas e habilidades exigidas para obter e manter uma profissão em setores com carreiras de alto crescimento, com ênfase em CTEM (Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática). Carga horária: 5 horas. Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio. Informações e inscrições neste link.

Innovation Camp: o objetivo deste programa da Jr. Achievement é desenvolver habilidades empreendedoras e mostrar ferramentas de trabalho, que possibilitem aos estudantes encontrarem soluções inovadoras para um desafio proposto. Durante o processo, os alunos contam com a ajuda de mentores que vão auxiliá-los durante o desenvolvimento da ideia. Carga horária: 8 horas. Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio. Informações e inscrições neste link.

Hackeando Futuros: 10 encontros temáticos mensais com profissionais de referência, gestores públicos e fundadores de startups de diversos setores, para inspirar e provocar empreendedores a redesenhar contextos e ampliar entendimentos de futuro, com a curadoria da Garimpo de Soluções. Carga horária: 2 horas (cada encontro). Público-alvo: empreendedores, investidores, mentores, curiosos e apaixonados por quem muda o mundo. Para mais informações e inscrições clique aqui.

ESTAÇÃO HACK NA ESTRADA – EVENTOS FORA DE SP

Introdução a programação: workshops dinâmicos em que os participantes terão uma imersão no mundo de programação com o objetivo de inspirá-los a seguir rumo a uma carreira no mercado de tecnologia. Carga horária: 8 horas (1 dia inteiro). Público-alvo: alunos de 16 a 25 anos. Informações e inscrições neste link.

Empreendedorismo de impacto social: palestras e painéis para empreendedores e interessados em negócios de impacto social, bem como mentorias, workshops e competição de pitches para startups de impacto social. Informações e inscrições neste link.

Dois anos de Estação Hack

Desde o início das atividades, em 2018, mais de 26 mil pessoas já foram beneficiadas com os treinamentos oferecidos pelo Facebook, sendo 12 mil pessoas capacitadas no primeiro ano e 14 mil no segundo.

Do total de alunos nos cursos de programação e inovação, cerca de 80% eram alunos atuais ou egressos do sistema público de ensino, e 35% eram mulheres. Como parte do esforço para aumentar a representatividade de mulheres nesta área, o Facebook trouxe para a Estação Hack a Reprograma, que oferece cursos de programação exclusivos para mulheres (cis e trans).

Ex-aluna de um destes cursos, Ingrid Pitta veio de Fortaleza para com o objetivo de migrar para a área de tecnologia. “Além de programar, fomos preparadas com informações sobre o mercado e como lidar com as dificuldades. Em dez dias eu já consegui um emprego na área,” conta.

Veja também: Google oferece curso on-line gratuito para quem curte programação

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Brasileiros podem se inscrever para bolsas de estudo na Espanha

A Fundação Carolina está com inscrições abertas para 822 bolsas de estudo na Espanha, incluindo cursos de um mês (de verão), especialização, mestrado e doutorado. Há oportunidades em diversas áreas, como  artes, economia, direito, ciências da saúde, ciências básicas e tecnologia. VEJA AQUI E INSCREVA-SE!

As 822 bolsas dividem-se da seguintes forma: 237 para pós-graduação, 96 para doutorado e estadias curtas de pós-doutorado, 61 para mobilidade de professores e 302 bolsas de estudos institucionais. Além delas, conta-se também a renovação de 126 bolsas de doutorado.

Plaza de España, em Sevilha

As inscrições vão até o dia 10 de março para os cursos de pós-graduação, e até 3 de abril para doutorado, estadias curtas, mobilidade de professores e estudos institucionais. Mais informações sobre as datas de programas específicos podem ser vistas nesta página.

Anualmente, a Fundação Carolina disponibiliza uma lista extensa de bolsas em instituições espanholas. São diversas áreas, que vão da engenharia às ciências sociais, e que abrangem níveis de formação como graduação e pós. Há ainda oportunidades de cursos curtos, de verão, em instituições específicas.

Como se candidatar às bolsas da instituição

Para se candidatar às bolsas disponibilizadas pela Fundação, é necessário passar pelo processo seletivo, uma application que exige exames de proficiência em língua espanhola, além de informações sobre o histórico acadêmico e profissional do estudante. Além disso, podem haver requisitos diferentes de acordo com o programa para o qual o estudante deseja ganhar uma bolsa. É possível obter bolsas parciais, assim como integrais, que cobrem todos os custos ligados aos cursos.

Outro ponto importante, no caso da Fundação Carolina, está na parceria que estabelece com instituições espanholas. Isso porque, em algumas das vagas disponíveis anualmente, a bolsa vem, em partes, da Fundação, e é complementada pela universidade, seja ela uma universidade pública ou um instituto privado espanhol. Para verificar o que cada bolsa oferece, basta ficar atento à descrição presente no site e conferir o que é determinado pela instituição de ensino de destino.

Por meio do site da instituição, é possível acessar as oportunidades disponíveis a cada ano. O estudante consegue filtrar os programas por categorias como área de interesse e nível de formação, além de ter acesso a informações sobre a instituição de ensino. É através do sistema do site que se realiza a application, e por onde o estudante submete seus dados, como currículo e histórico acadêmico ao crivo da Fundação Carolina.

Para cada programa disponibilizado, são detalhados os requisitos e critérios, como nível de fluência mínimo em espanhol e exames aceitos para comprovação de proficiência. Há ainda detalhes sobre quais custos a bolsa cobre e se há apoio extra por parte da instituição de ensino na Espanha.


Este artigo foi originalmente publicado no Estudar Fora, uma iniciativa da Fundação Estudar que ajuda jovens brasileiros a alcançarem o sonho de estudar no exterior

Veja também: Estudar na Espanha: Santander oferece bolsas para curso de espanhol

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

USP oferece mais de 20 cursos gratuitos de curta duração; confira

Estudantes de graduação de várias áreas e também do ensino médio podem se inscrever nos cursos de difusão oferecidos pela USP (Universidade de São Paulo). São mais de 20 cursos gratuitos e presenciais de curta duração, com inscrições por meio do Sistema Apolo.

Na hora da inscrição fique atento ao campus em que as aulas serão ministradas, o público alvo, bem como a quantidade de vagas e data de início do curso. Ao final, os alunos que obtiveram o mínimo de presença exigida ganharão o certificado.

Cursos de difusão oferecidos pela USP

Veja abaixo alguns dos cursos disponíveis:

Curso de Trombone

Curso de Violoncello

Matemática para Olimpíadas e Vestibulares

Mini-curso: Inglês oral para funcionários

Noções de Probabilidade

Percussão Contemporânea: aspectos técnicos e interpretativo

Workshop Práticas em Desenvolvimento Profissional

Literatura catalã e gênero: leituras femininas

Literatura e formação humanística em saúde

Mitologia grega

Português para Estrangeiros Imigrantes ou Refugiados – Nível Avançado

Confira aqui a lista completa de cursos ofertados. Bons estudos!

Veja também: 9 universidades brasileiras que oferecem cursos on-line gratuitos