sábado, 29 de junho de 2019

Facebook vai distribuir mil bolsas de estudo para formar programadores

São Paulo – O Facebook vai distribuir mil bolsas de estudo para formar programadores front-end no Brasil e em outros países da América Latina.

As oportunidades são para quem demonstrar que não tem recursos para pagar por cursos de formação ou  para quem pertença ou se identifique com qualquer um dos seguintes grupos: mulheres, afrodescendentes, populações rurais, grupos indígenas, migrantes ou refugiados, LGBTQ + O objetivo do programa é aumentar a diversidade no setor de tecnologia.

Os selecionados farão um programa online de 21 semanas na escola de formação em tecnologia Platzi, com sete cursos técnicos e quatro de habilidades básicas para crescimento profissional. A parte técnica compreende trilha de conhecimento que inclui: HTML, CSS e Java Script, Git, Github, HTML5, CSS3, design responsivo, introdução a JavaScript, React.js, Redux.

As aulas estão disponíveis em espanhol e português com as sessões inicial e final ao vivo e três aulas focadas em dúvidas dos alunos. As inscrições vão até o dia 21 de julho pelo site da Platzi. Os aprovados serão anunciados no dia 5 de agosto e o curso começa no dia 9 de agosto.

 

 

 

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Ministro da Educação escorrega de novo em erro de português

Pelo jeito, o atual ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um bom garfo. Afinal, de acordo com suas gafes, parece que ele pensa muito em comida. Na última delas, em uma mensagem do Twitter, ele trocou o termo asseclas, que significa correligionários, por acepipes, que são aperitivos ou petiscos. Um erro de português bem indigesto, por sinal.

Atenção aos acepipes: eles levaram o ministro da Educação a cometer um erro de português

Antes, Weintraub já havia tratado o escritor Franz Kafka como Kafta, a iguaria da culinária árabe.

Equívocos como esses são um prato cheio para as críticas. E não só na função de ministro: imagine tais confusões em uma prova de vestibular ou uma entrevista de emprego.

Assim, resolvemos dar uma dica para azeitar o discurso de Abraham Weintraub. E de todo mundo que quer fazer bonito nos estudos ou na carreira.

A melhor receita para evitar esses tipos de bola fora é mesmo enriquecer o vocabulário.

E como fazer isso?

Ora, o melhor jeito mesmo é ler. No caso, textos bem escritos. Porque, senão, talvez a estratégia não adiante muito.

Se Weintraub conhecesse bem a obra de Kafka, por exemplo, não teria passado o vexame de trocar o nome do escritor.

Cardápio contra erro de português

Trata-se muito daquele velho exercício que aprendemos na escola: o de sinalizar em um texto, ainda que mentalmente, as palavras cujo significado desconhecemos. E depois procurá-las no dicionário.

Mas não é necessário ser um voraz devorador de literatura para praticar esse aprendizado.

Podemos enriquecer o vocabulário em conversas com amigos. Ao ler o jornal. Revistas. Bons textos na internet.

E até em algum cardápio de restaurante com mais apetite pela variedade de vocábulos o ministro da Educação poderia se deparar com os acepipes. E evitar seu erro de português.

Fica, assim, a dica: não vomite palavras a esmo. Saiba bem como empregá-las. E saboreie o seu uso adequado.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Cursos gratuitos de qualificação profissional começam em agosto

Quer se preparar para o mercado de trabalho, mas a grana está curta? Então, fique atento a esta dica: até 7 de julho, estão abertas as inscrições para os cursos gratuitos de qualificação profissional do Programa Novotec Virtual.

As inscrições para os cursos vão até 7 de julho

A iniciativa é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE) e do Centro Paula Souza (CPS).

Os cursos, realizados na modalidade de ensino a distância (EaD), são de assistente de desenvolvimento de sistemas e assistente de planejamento.

As aulas começam em 5 de agosto. E usarão a plataforma da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). O conteúdo é do CPS, com acompanhamento de um tutor.

Duração e carga horária

Com carga horária de 10 horas semanais, a duração será de dois semestres, totalizando 400 horas.

São oferecidas 3.000 vagas, abertas a estudantes do ensino médio de escolas da rede da Secretaria da Educação de todo o Estado.

Os interessados nesses cursos gratuitos de qualificação profissional devem se inscrever, também sem custos, pelo site do programa.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Brinquedos são ferramenta de desenvolvimento cognitivo infantil

Hora de brincar ou de estudar? Ora, e por que não as duas coisas ao mesmo tempo? Afinal, os brinquedos são potentes instrumentos para o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças.

Os brinquedos são uma importante ferramenta para o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças

Tipo de presente mais desejado pelos pequenos no Natal ou no aniversário, o brinquedo não serve apenas para a diversão.

Ele desempenha também um papel importante na lapidação das habilidades infantis.

Afinal, o que é desenvolvimento cognitivo?

Quando falamos em desenvolvimento cognitivo, estamos nos referindo ao aperfeiçoamento de uma gama de habilidades e competências mentais.

Essas capacidades são inatas a nós, seres humanos, porém precisam ser refinadas e lapidadas a partir de seu estado bruto.

Esse processo de desenvolvimento se dá por meio da aprendizagem, na qual nos engajamos em todos os dias de nossa vida, ainda que de forma inconsciente.

O desenvolvimento infantil é a fase inicial desse processo de lapidação e uma das mais importantes, pois sedimenta as bases de nossa personalidade e a nossa capacidade de adaptação.

Quando uma criança brinca, não está somente se divertindo mas, sim, aperfeiçoando uma série de habilidades, como raciocínio lógico, atenção, memorização, linguagem, coordenação motora, abstração, adaptabilidade social e resolução de problemas. Como você já deve saber, todos esses aspectos serão necessários durante a vida adulta.

Por que essa evolução é tão acelerada na infância?

Na infância, uma quantidade maior de sinapses é feita em nosso cérebro a partir dos estímulos sensoriais que recebemos. Quanto mais sinapses, maior a capacidade cognitiva.

Para a criança, qualquer estímulo sensorial — toque, fala, audição, paladar, visão etc. — leva à comunicação entre os neurônios, facilitando o aprendizado.

A infância é, portanto, o terreno mais fértil para as descobertas e para a aprendizagem.

Para um bebê recém-nascido, por exemplo, carinho, colo e até a própria voz dos pais são estímulos suficientes para que as sinapses disparem e o mundo comece a ser compreendido, tornando-se cada vez mais familiar.

Qual é a importância dos brinquedos no desenvolvimento cognitivo?

Embora para os adultos a maioria dos brinquedos acabe sendo um jeito de manter a criança entretida enquanto resolvem “questões de gente grande”, a verdade é que eles vão bem além disso.

Os brinquedos, em sua maior parte, providenciam os estímulos sensoriais dos quais a criança precisa para formar mais sinapses e aprender.

Eles são, para seu filho, instrumentos de aprendizagem, tanto quanto um livro o é para um adulto.

À medida que a criança cresce, os brinquedos fornecem oportunidades de aprendizado adequadas ao seu nível de compreensão.

Por meio do tato e da capacidade analítica, auditiva e visual, seu filho se desenvolverá enquanto brinca, lapidando funções cerebrais que mais tarde utilizará para interagir com outros seres humanos, tomar decisões e resolver os entraves do dia a dia.

Leia esta matéria completa no blog Novos Alunos.

Ajuda dos pais em trabalho escolar deve ser de incentivo

“Mãe, me ajuda com a lição de casa?” Nada mais comum do que esse pedido de uma criança. Mas também não são raros os pais que acabam fazendo, eles mesmos, o trabalho escolar dos filhos. É compreensível a preocupação de ver o desenvolvimento constante dos pequenos e as boas notas no colégio. Contudo, a autonomia do aprendizado deve ser incentivada pela família.

A ajuda aos filhos na hora de fazer o trabalho escolar deve se pautar pelo incentivo ao desempenho da criança

Como, então, encontrar o equilíbrio na hora de dar uma forcinha nas tarefas para casa?

Entenda, nesta matéria, como exercer esse apoio da melhor maneira. E sem comprometer o processo de aprendizagem infantil.

Idade da criança x tarefas escolares

Segundo um estudo feito por Harris Cooper, psicólogo e neurocientista da Universidade de Duke (EUA), a idade faz diferença na hora de realizar as tarefas de casa. Quanto mais jovem é a criança, menores são os benefícios das atividades.

Além disso, o psicólogo constatou que os deveres a ser feitos fora do período escolar podem deixar a criança com uma má impressão da instituição de ensino.

Por esse motivo, em primeiro lugar é importante avaliar se a escola está administrando bem a quantidade desses exercícios.

Além disso, os pais podem ajudar com algumas medidas para que o pequeno crie um vínculo positivo com o seu período de estudos. Falaremos sobre elas mais adiante.

O que não fazer

Chegar em casa depois de um longo expediente ou passar o dia envolvido em atividades domésticas é algo que pode tirar o ânimo dos pais. Isso também acaba atrapalhando na hora de orientar os filhos nos deveres e projetos escolares.

Afinal, é muito mais rápido fazer uma conta na calculadora, ou ainda construir sozinho uma maquete. Essas ações parecem mais práticas do que ensinar a criança como realizar cada atividade.

Algumas vezes, o prazo curto também acaba incentivando os pais a assumir o trabalho escolar.

Agir dessa forma apenas parece mais eficiente, mas é um caminho certeiro para acostumar os pequenos com soluções fáceis.

Assim, a capacidade de análise e as etapas de construção do conhecimento são prejudicadas. Separamos, a seguir, algumas atitudes que você deve evitar.

Apressar o tempo da tarefa

Falar que a criança está demorando muito pode deixá-la ansiosa. Ao colocar a tarefa como algo que deve ser terminado logo, o seu filho pode encarar o momento de estudo como algo penoso.

Por isso, respeite o tempo da criança e sempre ofereça ajuda, mas sem interferir.

Continue a leitura dessa matéria no blog Novos Alunos.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Escola do futuro faz uso intenso de tecnologia e envolve famílias

Lápis, papel, quadro, giz. Ensinar, hoje em dia, inclui muitos outros elementos além desses. As mudanças, por sinal, estão relacionadas a transformações que permeiam toda a sociedade. Assim, a escola do futuro é voltada para inovações como o uso de recursos tecnológicos e uma maior interatividade da instituição com as famílias dos alunos.

O uso mais intensivo da tecnologia é uma das características da escola do futuro

A transformação digital está revolucionando a indústria, o mercado de trabalho, as formas de lazer e consumo. E o ensino também sente seus impactos nas rotinas diárias, que adquirem um viés cada vez mais prático.

Leia a seguir como a chamada escola do futuro vai preparar os alunos para a vida.

Escola do futuro: novas formas de aprender ao explorar a informação

A escola do futuro não está mais limitada apenas ao espaço da sala de aula. Da mesma maneira, o educador já não é mais a única referência de ensino e conhecimento — nem mesmo é considerado a fonte máxima do saber.

Atualmente, a escola educa para a vida.

O estudante hoje consegue, com alguns cliques, realizar pesquisas, esclarecer dúvidas ou mesmo descobrir novos universos assistindo a documentários até pelo celular.

Se, em um passado não muito distante, o ritmo da transformação histórica não era tão acelerado, hoje a narrativa está em constante metamorfose.

Mas como isso impacta o ensino? A escola do futuro precisa se adaptar por meio de novos métodos para atingir os resultados esperados.

Separamos as 6 principais mudanças esperadas para o novo ensino; algumas já são realidade em determinadas escolas.

1. Tecnologia como ferramenta de ensino

A principal mudança a ser encontrada na escola do futuro está relacionada ao uso da tecnologia como ferramenta de ensino.

Não se trata mais apenas de inserir computadores ou tablets como ponte para o aprendizado, mas de entender que os recursos da transformação digital colaboram em inúmeras vertentes, como:

• automação de processos, seja substituindo tarefas manuais (a exemplo de registros de notas e presenças) ou na organização da rotina;
• interatividade, estimulando a troca de experiências entre turmas e professores ou com o universo externo ao ambiente escolar;
• digitalização, com conteúdos apresentados em plataformas virtuais e tarefas executadas a partir da interação com telas digitais;
• big data como ferramenta de análise de dados e identificação de comportamentos e falhas tanto em relação aos alunos quanto aos educadores.

O jovem brasileiro passa cerca de 190 minutos por dia na internet. Explorar maneiras de tirar proveito desse tempo é um bom ponto de partida.

Leia mais sobre a escola do futuro no blog Novos Alunos.

Colégios de elite tornam aluno protagonista no aprendizado

Ser proativo na busca por conhecimento: essa é uma das exigências para ter um desempenho bacana no mercado de trabalho atual. Aliás, é algo que pode começar a ser aprendido desde a infância. Algumas escolas já têm se preocupado com isso. São os chamados colégios de elite.

Os colégios de elite acendem uma nova luz sobre o papel dos alunos no aprendizado

Mas, afinal, como eles funcionam? Diversos países estão apostando nessa revolução educacional para substituir o padrão tradicional.

Nesta matéria, você vai entender melhor as diferenças desses colégios premium em relação às escolas convencionais. Confira a seguir.

Colégios de elite, o que são?

Os colégios premium são aqueles que apresentam uma nova estrutura para educar os alunos, tornando-os não mais apenas ouvintes, mas sim atuantes dentro do instituto de educação.

Isso resulta em uma aprendizagem mais certeira, em que eles descobrem como resolver os problemas que enfrentarão no dia a dia, tornando-se os líderes do amanhã.

Os colégios de elite apresentam mais atividades interativas e coletivas, visando a uma maior participação do aluno na construção do conhecimento.

Dessa forma, ele tem um rendimento maior e absorve melhor o conhecimento passado e desenvolvido dentro da sala de aula e dos laboratórios.

Mas afinal, qual a diferença de um colégio tradicional para um de elite?

Vamos então explicar quais as principais diferenças entre esses dois tipos de instituição.

Estilo

Professores na frente da sala, escrevendo informações importantes no quadro e falando sobre a matéria: essa é a “cara” de um colégio tradicional.

Às vezes, surgem trabalhos e atividades que envolvem mais a participação do estudante, mas o padrão de aula é mesmo o de professor-aluno e provas.

Nos colégios de elite, essa realidade é bem diferente. As atividades individuais são pouco valorizadas, sendo o foco em tarefas interativas que estimulem a criatividade e o trabalho em grupo.

Leia mais no blog Novos Alunos

terça-feira, 18 de junho de 2019

Google abre as inscrições para bolsas de pesquisa na América Latina

Criado com o propósito de premiar projetos que buscam solucionar problemas do dia a dia por meio da tecnologia, o Google anuncia a sétima edição do Latin American Research Awards.

O programa é voltado para estudantes de mestrado ou doutorado de universidades da América Latina e também para seus professores e orientadores. Interessou ? As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de julho.

Criado para impulsionar a inovação, o LARA distribuirá 2 milhões de reais para projetos oriundos de toda a região. Os pesquisadores selecionados receberão bolsas individuais para desenvolver seus projetos em Ciência da Computação, Engenharia e áreas afins no decorrer de um ano. As instruções podem ser encontradas neste site.

Conheça os campos de pesquisa contemplados:

  • Geo/Maps;
  • Interação entre humanos e computadores;
  • Recuperação, extração e organização de informações (incluindo gráficos de semântica);
  • Internet das Coisas (incluindo cidades inteligentes);
  • Machine learning (aprendizado de máquinas ) e data mining (mineração de dados );
  • Dispositivos móveis;
  • Processamento natural de línguas;
  • Interfaces físicas e experiências imersivas;
  • Privacidade;

Outros tópicos relacionados a pesquisas na web. 

Desde que foi lançado. em 2013, o Lara contemplou mais de 70 projetos em toda a América Latina. Uma característica marcante de várias dessas iniciativas é a busca por soluções inovadoras para problemas que permeiam áreas diversas como o empreendedorismo digital e saúde pública.

Veja também: Alemanha oferece bolsas de até 2.750 euros mensais para brasileiros

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Existe uma metodologia de ensino perfeita? Conheça alguns estilos

Uma das questões que são centros de atenção no ambiente educacional é a metodologia de ensino ideal. Professores lidam diariamente com diferentes alunos, habilidades distintas e dificuldades das mais variadas em sala de aula.

Um dos grandes impasses está em processar toda essa diversidade de forma a obter resultados satisfatórios tanto em nível individual quanto de forma coletiva.

Mas existe realmente uma metodologia de ensino inovadora? Como trabalhar de forma a obter melhores resultados em relação ao aprendizado da turma? Essas dúvidas são bem frequentes e constantemente fazem parte da preocupação dos pais na hora de escolher uma instituição de ensino adequada.

Neste artigo, listamos algumas orientações que farão você pensar de forma mais clara em relação à incorporação adequada do conhecimento e entender como ela funciona na prática — o que também ajuda a formar melhores escolhas. Continue a leitura para saber mais!

Metodologias de ensino: investir na educação diferenciada é permitir que o aluno seja parte ativa nesse processo
  • Diferenças individuais em sala de aula

Sabemos que, em sala de aula, sempre haverá aquele aluno mais cordial ou aquele cujas características emocionais são mais instáveis. Há também aquele estudante menos afeito a responsabilidades e outro mais sensível a mudanças.

Da mesma forma que acontece em qualquer outro ambiente, a sala de aula é composta por pessoas com variadas características de temperamento — e é no momento de lidar com essas diferenças que percebemos a dificuldade em agradar a “gregos e troianos”.

Como os múltiplos traços de personalidade e temperamento acabam influenciando no modo de trabalhar com cada aluno, o professor deve ter em mente que essas diferenças sempre existirão e, por isso, o ideal é esforçar-se para valorizar a individualidade e respeitá-la. Além disso, estimar o que cada aluno tem de melhor para oferecer e ensiná-lo a desenvolver melhor seu potencial cognitivo a partir de suas habilidades e limitações.

  • Os estilos de aprendizagem existentes

Os estilos cognitivos, além dos estilos temperamentais, são outros fatores que, além de estarem presentes de forma individual, impactam diretamente no aprendizado e na escolha da metodologia de ensino ideal.

Todos nós temos um método ou processo cognitivo preferencial para aprender alguma coisa durante a vida. Existem aqueles que melhor absorvem os conteúdos de forma visual, auditiva ou, finalmente, aqueles que assimilam mais eficientemente de maneira sinestésica.

Qual estratégia utilizar para ajudar no desenvolvimento cognitivo dos alunos em sala de aula?

O segredo é, mais que priorizar um ou outro estilo, trabalhar de forma a conciliar todos eles. Fazendo isso, você dá oportunidades para que todos consigam absorver melhor um mesmo conteúdo. Além disso, permite que cada aluno perceba as suas próprias preferências de aprendizagem — a depender da sua maturidade para isso — e adote medidas e estratégias mais adequadas de aprendizado.

  • As metodologias de ensino

Existem diversas metodologias de ensino disponíveis e é possível encontrar instituições que oferecem diversos benefícios ligados a esses modelos. Mas, afinal, em que consiste cada um deles? Qual é o mais adequado? Conheça suas características e benefícios nos próximos tópicos.

  • O estilo tradicional

A metodologia de ensino tradicional é a mais utilizada no Brasil. Nela, o papel do professor se estabelece em uma espécie de hierarquia. Nesse cenário, o profissional expõe os conhecimentos, ministrando as aulas diante de uma lousa, e cobra o conhecimento do conteúdo dos alunos.

Em outras palavras, ele consiste em aulas expositivas, aplicação de provas, procura por resultados tangíveis e mensuráveis e a reprovação dos estudantes que apresentam um desempenho abaixo do estabelecido como a média.

  • O método construtivista

Nesse modelo, o aluno se torna o centro do processo, ao contrário da metodologia mais tradicional. Assim, o estudante tem um papel mais ativo na busca por conhecimento, à medida em que novos questionamentos ou assuntos de interesse vão surgindo.

O currículo é bem flexível e respeita o tempo de aprendizado dos alunos, que participam de situações semelhantes às vividas na realidade. A ideia é permitir que eles questionem, reflitam e cheguem a conclusões próprias a respeito de diversos assuntos.

  • A metodologia montessoriana

O modelo montessoriano preza pela autonomia do aluno em um cenário no qual os professores (e até mesmo o pais) têm um papel de facilitadores. Assim, os próprios estudantes selecionam os temas que querem estudar e fazem parte dos seus interesses — prezando, é claro, pelo currículo obrigatório estabelecido pelo MEC.

De modo geral, as turmas não seguem uma faixa etária definida (como na metodologia tradicional), uma vez que alunos de diferentes idades podem buscar assuntos semelhantes.

  • O método Waldorf

Aqui, o conceito gira em torno do fato de que cada pessoa se desenvolve de forma diferente e, portanto, o modelo de ensino precisa considerar a individualidade dos alunos.

O objetivo é estimular o raciocínio, a iniciativa, o equilíbrio emocional e o desenvolvimento artístico e intelectual dos estudantes. Vale destacar que os professores (e a escola) têm bastante autonomia para definir qual será o currículo adotado.

  • A metodologia freiriana

Esse método foi desenvolvido por Paulo Freire e conta com reconhecimento internacional. Nesse modelo, o principal objetivo da educação é a conscientização dos alunos.

Para isso, os conteúdos expostos não devem ser adotados como verdade absoluta, o que estimula o desenvolvimento do senso crítico. Assim, as aulas funcionam como uma espécie de via de mão dupla, na qual os professores ensinam, mas também possam aprender em sala de aula com os alunos.

 A Teoria das Inteligências Múltiplas, desenvolvida por Howard Gardner em 1985, tem como função repensar o conceito de inteligência como sendo uma capacidade geral e única. Essa teoria sugere que existem capacidades independentes entre si, como a inteligência linguística, musical, lógico-matemática, espacial, cinestésica (que difere da habilidade sinestésica citada anteriormente), interpessoal e intrapessoal.

Dessa maneira, um aluno pode ter menor aptidão lógico-matemática e maior habilidade visuoespacial, ou vice-versa. Outro pode ser ótimo no que diz respeito à liderança em sala de aula, mas não ter habilidades linguísticas tão bem apuradas.

Da mesma forma, as disciplinas ministradas em sala de aula demandam mais ou menos de cada uma dessas habilidades e, portanto, dificilmente um mesmo aluno terá ótimo rendimento em todas as disciplinas aprendidas.

Nos próximos tópicos, explicaremos brevemente cada uma delas e quais são suas principais características.

Inteligência lógico-matemática

Essa inteligência está mais focada na razão e está ligada ao pensamento lógico, identificação de padrões, solução de problemas, de equações e cálculos matemáticos. Até pouco tempo atrás era o principal tipo utilizado em testes de QI para mensurar o nível de inteligência das pessoas.

Em resumo, ela se relaciona ao estilo de aprendizagem que foca na lógica e nos números. Engenheiros, cientistas e estatísticos são alguns dos profissionais que se encaixam nesse tipo de inteligência.

Inteligência espacial-visual

Como o nome sugere, esse tipo de inteligência envolve boa percepção visual e de espaço, permitindo que as pessoas tenham melhor entendimento a partir de informações visuais (como gráficos e mapas).

Assim, o estilo de aprendizado que mais tem a ver com ela conta com o uso de formas, imagens e gravuras. Design, arquitetura e fotografia são algumas das profissões ligadas a ela.

Veja também: Educação bilíngue: existe idade para aprender um novo idioma ?

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Alemanha oferece bolsas de até 2.750 euros mensais para brasileiros

A ajuda mensal para os aprovados varia entre 2.150 euros e 2.750 euros, dependendo das qualificações

Estão abertas as inscrições para a Bolsa Chanceler Alemã para Futuros Líderes, destinada a jovens pesquisadores do Brasil, da China, da Índia, da Rússia e dos Estados Unidos.

A iniciativa da Fundação Alexander von Humboldt (AvH) concede ainda os futuros líderes a oportunidade de realizarem um projeto de pesquisa sobre questões mundiais como convidados em cooperação com uma instituição-anfitriã da Alemanha.

Com apoio do anfitrião, os bolsistas têm um ano para se concentrarem em seus objetos de estudo. A Bolsa Chanceler contempla várias áreas como Política, Economia, Mídia, Administração ou Cultura. As inscrições vão até 15 de setembro.

Requisitos e exigências

Formação superior completa, fluência em inglês ou em alemão são alguns dos requisitos da bolsa. Outra exigência é a apresentação de uma carta de recomendação de um mentor para a pesquisa, que pode ser de instituição de ensino privada ou pública.

A ajuda mensal para os aprovados varia entre 2.150 euros e 2.750 euros, dependendo das qualificações. Cursos adicionais de alemão, suporte para a família acompanhar o bolsista e as despesas com viagem estão previstos na bolsa. Todos os requisitos podem ser conferidos no edital da fundação.

  • Mais informações sobre o programa Bolsa Chanceler Alemã, acesse: http://bit.ly/2qz6vQl

Veja também: Programa oferece bolsa de estudos para brasileiros na Espanha

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Slams e saraus dessacralizam literatura em Feira do Livro de Ribeirão

Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto-SP acontece entre os dias 9 e 16 de junho

Da ancestralidade africana fincada na oralidade dos griôs – tradição secular que consiste no compartilhamento de histórias, conhecimentos ou tradições de um determinado povo, a poesia ganhou as ruas de Chicago, na década de 1980, em forma de batalha.

Dali para o mundo surgia o movimento do spoken words que, em 2008, sob regência da atriz paulista Roberta Estrela D’alva, chegaria a São Paulo, abrindo caminho para a dessacralização da literatura.

Bares, praças, esquinas, vielas, becos se tornaram palco de resistência e panfletagem da poesia falada. Versos e rimas, inspirados na rotina periférica de seus porta-vozes, ganham eco.

Como os baianos da Tropicália ou os mangueboys recifenses, ergue-se um novo estandarte da cultura à margem. Surge, de São Paulo para o Brasil, a insurreição dos slams e saraus da periferia – a resposta de uma geração que optou desobedecer os parâmetros tradicionais da linguagem culta.

Na 19ª edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, que acontece até o próximo domingo, 16, a literatura periférica tem lugar cativo.

Com o tema “Entre uma História e Outra, uma Nova História”, a programação reúne mesas de debate, oficinas, apresentações literárias e protagonistas do movimento como Sérgio Vaz, Mara Moura, Luiza Romão, Ni Brisant, Sarau da Cana, Disseminas entre tantas outras atrações.

Literatura dos canaviais

Realizado todo último domingo do mês, o Sarau da Cana surgiu para incluir Ribeirão Preto na etapa mundial de poesia falada, que acontece todos os anos em Paris.

Organizado por Beto Souza e Natália Marques, o projeto resgata a memória dos trabalhadores da cana de açúcar- responsáveis por uma das principais atividades agrícolas e econômica da região. “Toda essa tecnologia, conhecida como hoje como mar de cana, foi trazida por africanos e desenvolvidas pelos afrodescendentes. Ou seja, o facão é um instrumento, uma tecnologia africana desenvolvida no Brasil.  Por isso nosso símbolo é o facão, em memória daqueles que viveram e vivem derrubando cana. Às pessoas que construíram esse país”, destaca Natália.

Slam da Cana foi criado para inserir Ribeirão Preto na cena da literatura periférica nacional – Crédito: Catraca Livre

Sobre a participação do slam na feira, Souza ressalta a promissora cena de slams e saraus da cidade. “Se você andar por aí vai achar uma batalha de poesia por semana, fora os saraus. Tem muita inciativa da literatura periférica acontecendo. É importante que os coletivos ocupem esses espaços para as pessoas conhecerem e saberem o quanto isso é nosso”.

Natália chama atenção para a função da oralidade como resistência e preservação da ancestralidade africana. “A gente ressalta muito essa relação da resistência, e não só essa que é importante agora; falamos também da que sempre existiu – a resistência do povo negro. E a poesia que nada mais é que a oralidade. Então acho que é muito importante nesse momento preservar essa tradição de mais de 400 anos e o quanto é necessário ver esse movimento da literatura periférica feito por jovens”.

Destaca também a relação da ancestralidade em manifestações culturais como o rap e o samba. “Pra gente poder conectar nossa ancestralidade com isso que acontece agora, no contemporâneo, essa relação com com o rap, a poesia e os slams, tem uma potência ainda maior. Se a gente pensar, a relação da poesia sempre existiu, no samba, partido alto. O que a gente tá fazendo é dar sequência a essa manifestação de resistência”.

Literatura periférica x Geração Manguebeat

Para o jornalista e escritor Xico Sá, destaque da programação, o movimento dos slams e saraus pode ser considerado uma resposta ao atual momento do país. “Eles estão dizendo ‘olha nós temos uma literatura, nós uma história para mostrar’.

Apesar disso, rejeita o rótulo ‘marginal’ atribuído ao movimento. “Não podemos ficar só nesse rótulo de literatura marginal, é literatura. Eu não gosto muito disso de rótulo porque é pequeno e deixa circunscrito a um certo tipo de consumo”.

Ganhador de importantes prêmios do jornalismo, Xico Sá é um dos principais cronistas brasileiros contemporâneos – Crédito: Roberto Galhardo

Ressalta ainda que o movimento não se restringe a Rio de Janeiro ou São Paulo, mas que acontece no Brasil inteiro. E o comparou à geração Manguebeat, da qual foi um notório entusiasta. “Esse movimento todo, que não é só no Rio ou em São Paulo, é muito parecido com o que aconteceu em Recife naquele período. O núcleo da manguebat tinha a classe média do Recife, mas junto ao pessoal de Peixinhos, um bairro pobre quase alagadiço entre Olinda e Recife, que foi muito significativo para a manguebeat, por meio dessa união”.

Em sua avaliação, slams e saraus podem ser considerados uma renovação para o cenário do hip hop no país, graças à fusão da literatura e do rap. “ São essas coisas que dão esperança, que vão organizar uma resistência, um sarau, com a molecada do nordeste. É daí que virá uma bela de uma  resposta”

Literatura é gentileza

Criada há 19 anos com o objetivo de reunir artistas da periferia e desconstruir o estereótipo elitista associado à cultura, o Sarau da Cooperifa se tornou símbolo de resistência artística. Para o poeta Sérgio Vaz, seu idealizador, a literatura periférica pode ser encarada com um canal de entrada na mente dos jovens.

É onde a literatura é tratada com gentileza. “Eu faço a gentileza de falar e você, a de ouvir. É nessa troca que entra a literatura. Então, de alguma forma, a gente tá dessacralizando algo muito sagrado. Para nós, do sarau, sagrado não é quem escreve, é quem lê”.

Cofundador do Sarau da Cooperifa, movimento literário criado em 2001 transformou uma das noites de um bar, na periferia de São Paulo, em Centro Cultural – Crédito: Danilo Marques

Rap, o primeiro grito de independência

Porta-voz de uma geração de poetas e escritores, Vaz credita ao rap nacional a principal inspiração para o surgimento da Cooperifa. “A Cooperifa é fruto do rap. Vem das posses, de ocupar o lugar simples, que era o bar. Tem a ver também com os griôs, da ancestralidade da  fala, da poesia oral. Até porque o rap foi o primeiro grito de independência da periferia, uma coisa que trouxe voz, gritando lá no passado, e a gente se juntou a isso. Por esta razão, acho que os slams e os saraus não só bebem como devem a essa fonte”.

Responsável por um dos mais importantes projetos literários do país, Vaz acredita que o movimento representa a ressignificação da rua, do bar, das praças, viadutos e espaços onde são realizados os slams e saraus. “Lugares que não eram reconhecidos como ponto de cultura  hoje fomentam a literatura. Se tornou antídoto contra o que está acontecendo no país”.

Poesia da diversidade

Vice-campeã da etapa nacional de slams, – a primeira mulher – Luiza Romão, que também foi  destaque da programação, ressaltou o caráter diversificado da poesia periférica. Destacou também a importância da criação de uma nova narrativa e como esta diversidade reverbera nos temas abordados. “É muito interessante quando a Feira convida autores periféricos, feministas, trans, abrindo espaço para vozes que durante muito tempo foram silenciadas – mas que sempre existiram. É importante porque estamos combatendo uma história única”.

Nascida em Ribeirão Preto, Luiza Romão é poeta, atriz, slammer e arte-educadora – Crédito: João Thiago

O impacto

Segundo pesquisa recente, os slams acontecem em mais de 149 comunidades no Brasil inteiro. Em 18 estados, entre os quais Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, evidenciando a potência da literatura periférica. “Se você olhar pra história da literatura, existia uma relação muito privada com o livro – você lê o livro sozinho, no silêncio da sua casa. E o slam e o sarau, em geral, promovem a literatura no espaço público. A literatura volta a ter o aspecto coletivo que sempre teve. Como experiência coletiva e pública”.

Quer saber mais sobre a programação da Feira do Livro ? Confira a programação que segue até domingo. 

Veja também: À procura da poesia perfeita: conheça slams e saraus em SP

quarta-feira, 12 de junho de 2019

5 dicas para estudar online para os vestibulares de julho

Com a proximidade dos vestibulares de julho, a necessidade de estudar e revisar tudo o que foi aprendido em cada disciplina é cada vez maior. É fundamental que os vestibulandos estejam focados e preparados para encararem as provas e ingressarem no ensino superior.

Porém, nem todos os alunos têm a oportunidade de frequentar um cursinho presencial, por conta de diversos fatores – como o alto custo das mensalidades, horários das aulas, trajeto até o local do curso, entre outros.

Uma alternativa para tais dificuldades são os cursos online que, geralmente, estão disponíveis no Youtube, blogs e sites especializados, possibilitando o aprendizado de uma forma fácil e prática, sem que o aluno precise sair de casa, com horários mais flexíveis, além de terem uma linguagem simples e bastante didática.

Na reta final para os vestibulares de julho, muitos estudantes podem não estar se preparando da forma mais eficiente para encarar as provas – iStock/Divulgação

O Professor Ferretto, maior influenciador de matemática da América Latina, lista alguns benefícios de se preparar online: “Uma das maiores vantagens do curso pela internet é o fato de que o aluno faz seu próprio cronograma de aulas. Além disso, ele não precisa sair de casa para estudar e tem à sua disposição diversos materiais e vasto conteúdo, podendo se preparar  para os vestibulares com tranquilidade”, diz.

Entre as matérias que os estudantes têm que revisar para o vestibular, para muitos estudantes, a matemática é considerada a disciplina mais complicada e, consequentemente, costuma ser “abominada”. Pensando nisso, o Professor Ferretto decidiu ensinar pela internet a tão temida disciplina. “Ensino a matéria de forma simples, desmitificando a ideia de que a matemática é chata e impossível de aprender. Minha meta é que a disciplina seja cada vez mais conhecida e acessível”.

Além do canal no Youtube, Ferretto Matemática, com mais de 2 milhões de inscritos, o professor disponibiliza cursos que também podem ser adquiridos em sua própria plataforma de estudos online. Além disso, em seu blog, Ferretto também dá dicas para entender a matemática de forma prática e sem complicação.

Abaixo, o professor lista dicas essenciais para que os alunos estudem online para as provas de julho:

  • Organize-se e crie uma rotina de estudos

Para estudar online, é fundamental que o estudante seja organizado e tenha disciplina. Para isso, é preciso que ele crie uma rotina de estudos e consiga equilibrá-la com outros compromissos e  atividades, como o lazer, que também é essencial no dia a dia.

“Trace um cronograma, faça planos, definindo as tarefas de maneira específica, com data e horas de estudo marcadas para cumpri-las, e siga esse plano à risca. Eu acredito muito que, quando colocamos um prazo certo para determinada atividade, nossa produtividade aumenta”, explica o professor Ferretto.

  • Analise as condições do ambiente de estudo

O ambiente é um fator muito importante na hora de estudar. Tudo ao redor impacta na concentração do aluno e, consequentemente, no rendimento. No caso do estudo online, além de ser necessário ter acesso à internet, é preciso que o local seja tranquilo, tenha uma estrutura adequada e com boa iluminação.

“Quem estuda em casa, deve procurar um lugar reservado e combinar com seus familiares ou outras pessoas que frequentem o mesmo ambiente, para que evitem interrupções durante o horário de estudo. Além disso, nada de estudar com a TV ligada, música ao fundo, celular com o som alto e com mensagens apitando a todo instante, ou qualquer outro fator que irá tirar a sua concentração”, alerta.

  • Tenha foco e saiba o que cairá nas provas

Para uma rotina de estudos dar certo, além de um bom cronograma, é necessário ter muito foco e concentrar-se especificamente naquilo em que estiver revisando.

“Anote tudo, esteja com todos os materiais necessários, faça resumos e exercícios práticos enquanto estuda, se empenhe e, se for preciso, grave a matéria no celular. Além disso, deixe outras preocupações, planos e pensamentos para outro momento. Pense como toda a atenção e esforço dedicado ao aprendizado compensará futuramente”, aconselha.

Além disso, os editais dos vestibulares são um bom recurso para saber o que vai cair na prova. “Minha dica é: leia sempre o edital de um vestibular. Lá você saberá, literalmente, tudo o que vai cair na prova e, assim, poderá se preparar devidamente para o exame, estudando de maneira assertiva e efetiva”, comenta o professor.

Acompanhe seu rendimento

Quando se estuda online, ainda que o aluno passe horas e horas em frente ao computador, de nada adianta se ele não acompanhar o seu rendimento e verificar se, de fato, aprendeu ou não o que está estudando.

“Você precisa progredir enquanto estuda. Do contrário, estará perdendo tempo. Reveja o conteúdo, refaça os exercícios se for necessário, leia muito e pesquise sobre o assunto, aplicando também na prática o que aprendeu na teoria . E procure verificar sempre sua evolução”, ensina o professor Ferretto.

  • Planeje uma recompensa

Além de todas as dicas anteriores, o professor Ferretto ainda dá mais uma ideia, válida como um “bônus” para o estudante: Segundo ele, recompensar a si mesmo por cada objetivo atingido nos estudos pode ser um poderoso motivador.

“Recompensas simples, terminar os estudos 15 minutos antes ou mesmo uma checada rápida nas redes sociais – ou seja, fatores que costumam atrapalhar os estudos – podem se tornar uma motivação para que você siga em frente”, finaliza.

Veja também: O que você precisa saber sobre os principais vestibulares do país

terça-feira, 11 de junho de 2019

Estão abertas as inscrições para bolsas de estudo do Prouni

Para se inscrever no Prouni, candidato deve preencher campos com número de inscrição no Enem e senha  – divulgação

Estão abertas as inscrições para o Programa Universidade Para Todos (Prouni), referente ao 2º semestre de 2019.

Ao todo são 169.226 vagas, divididas em bolsas de estudo integrais (68.087 ) ou parciais (101.139) em instituições de ensino privadas – que cobrem 50% do valor da mensalidade. Para se candidatar, é necessário acessar o site do MEC  e preencher o cadastro até sexta-feira, 14.

Requisitos

Entre os requisitos, os interessados não podem ter diploma de ensino superior. Devem ter participado, em 2018, do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) – e nele, ter obtido média de 450 pontos na prova. Além disso, alunos que zeraram na redação não podem participar.

 Critérios de renda

Destaca-se, anda, outras condições levadas em consideração pelo programa. Entenda as condições:

Para candidatos a Bolsas integrais, exige-se renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário mínimo
Candidatos a bolsas parciais (50% da mensalidade coberta), exige-se renda familiar bruta mensal per capita de até 3 salários mínimos .

Outro quesito adotado leva em conta o histórico social dos estudantes. Para se candidatar, é necessário:

  • ter estudado o ensino médio em escola pública;
  • ter estudado o ensino médio em escola privada, desde que na condição de bolsista integral;
    ter alguma deficiência;
  • ou ser professor do quadro permanente de uma escola pública (nesse caso, o critério de renda familiar não se aplica).

 Mais informações 

Após a aplicação das provas, os resultados da primeira chamada estão previstos para divulgação no 18 de junho, no site do Prouni. Duas semanas depois, no dia 2 de julho, será divulgada a segunda lista.

Em caso de aprovação, o candidato deverá comparecer à instituição de ensino superior desejada para comprovar os dados informados na inscrição.

Caso todas as vagas não sejam preenchidas, uma lista de espera será divulgado no dia 18 de julho. Para saber mais informações sobre o programa, acesse o site do MEC.

Com informações do G1. 

Veja também: 5 aplicativos de matemática para estudar a disciplina em casa

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Vestibular das Fatecs tem inscrições prorrogadas

As inscrições para o processo seletivo das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo foram prorrogadas até as 15 horas da próxima quarta-feira, dia 12.

O Vestibular para o segundo semestre de 2019 oferece 14.885 vagas, distribuídas entre as 73 unidades. O exame será no dia 30 de junho.

 Vestibular das Fatecs tem prazo de inscrições prorrogadas

Inscrições

Para disputar uma das vagas, o candidato precisa ter terminado ou estar cursando o Ensino Médio ou equivalente, desde que no ato da matrícula comprove a conclusão do curso.

Para se inscrever no Vestibular, exclusivamente pelo sitewww.vestibularfatec.com.br,  é necessário preencher a ficha de inscrição e o questionário socioeconômico, imprimir o boleto e pagar a taxa no valor de R$ 70 (em dinheiro) em qualquer agência bancária ou por meio da ferramenta getnet (pagamento com cartão de débito e crédito), disponível na internet.

No ato da inscrição é possível escolher um curso em primeira opção e colocar como segunda opção: o mesmo curso (presencial) de primeira opção em outro período na mesma Fatec; ou o mesmo curso (presencial) de primeira opção oferecido em qualquer período de outra Fatec; ou ainda qualquer curso (presencial) com o mesmo conjunto de disciplinas prioritárias (a relação dos cursos estará na internet no momento em que o candidato for definir a segunda opção), em qualquer Fatec e período.

Candidatos com deficiência

Candidatos com deficiência que precisam de condições especiais para fazer o exame, devem mencionar sua necessidade na ficha de inscrição eletrônica. É necessário encaminhar o laudo médico, emitido por especialista, juntamente com o nome e o número do RG do candidato, por meio de um link específico na área do candidato até as 15 horas do dia 12 de junho.

As secretarias acadêmicas das Fatecs disponibilizam computador e acesso à internet para a inscrição. Cabe ao candidato entrar em contato com a unidade para saber o horário de atendimento para esta finalidade.

O Manual do Candidato está disponível na internet para download gratuito.

Inclusão Social

O Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final obtida no exame, sendo 3% a estudantes afrodescendentes e 10% a oriundos da rede pública. Quem estiver nas duas situações, recebe 13% de bônus.

Veja também: Aluna da Etec vai à Itália depois de vencer concurso de receitas

terça-feira, 4 de junho de 2019

Sisu do 2º semestre abre as inscrições para 59 mil estudantes

Estão abertas as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o segundo semestre de 2019. Ao todo, são oferecidas cerca de 59 mil vagas em 1,7 mil cursos de 76 instituições.

Criado em 2010, o Sisu é um sistema de seleção que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de acesso às universidades públicas de todo o país.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), este é o maior número ofertado para o segundo semestre desde a criação do programa

Como se inscrever

Para fazer a prova, os candidatos  deverão se cadastrar no site do Sisu (http://bit.ly/1lfTD8T) a partir desta terça-feira, 4, até sexta-feira, 7.

O resultado será divulgado na segunda-feira, 10. Já as matrículas poderão ser realizadas entre 12 e 17 de junho. Com informações do G1.

Veja também: Cinco dicas para usar a nota do Enem no Sisu

Colégio Embraer abre inscrições para processo seletivo

O Colégio Embraer abriu as inscrições para o Processo Seletivo 2020. São 320 vagas para alunos do ensino médio nas regiões de São José dos Campos e Botucatu, no interior de São Paulo.

A novidade deste ano é a possibilidade de participação na modalidade “treineiro”, destinada aos estudantes que ainda não terminaram o ensino fundamental, mas que desejam conhecer a prova.

O edital que indica os critérios para a seleção e detalhes sobre as inscrições está disponível no site  http://bit.ly/2HVbfXV

Anualmente, as duas unidades de ensino atendem a 960 alunos (sendo 600 em São José dos Campos e 360 em Botucatu) – Divulgação

Processo seletivo

O processo seletivo é realizado pela Fundação Vunesp e a taxa para inscrição é de R$ 55,00. A prova acontece no dia 25 de agosto.

No Colégio Embraer de São José dos Campos estão disponíveis 160 vagas sociais e 40 para alunos pagantes. Em Botucatu, são oferecidas 96 vagas sociais e 24 para pagantes.

Anualmente, as duas unidades de ensino atendem a 960 alunos (sendo 600 em São José dos Campos e 360 em Botucatu), que são divididos pelos três anos do ensino médio.

Além da alta taxa de aprovação dos estudantes em universidade públicas, na ordem de 80%, o diferencial dos colégios está na formação dos estudantes como cidadãos livres, ativos e solidários, capazes de entender e atuar no mundo de forma criativa e ética.

Veja também: Sabesp abre 947 vagas para jovens dos ensinos médio e superior

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