segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Fuvest abre inscrições

A Fuvest, vestibular que serve de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), abriu nesta segunda-feira, 31, inscrições para processo seletivo. O Manual do Candidato foi disponibilizado no dia 24 deste mês, e as inscrições para o exame ficam abertas até 23 de outubro no site www.fuvest.br. A taxa de inscrição para o vestibular é de R$ 182, e o pagamento pode ser feito até 27 de outubro.

O vestibular da USP, organizado pela Fuvest, é um dos mais tradicionais

A primeira fase será realizada no dia 10 de janeiro do ano que vem e as provas da segunda etapa, nos dias 21 e 22 de fevereiro.

Durante o exame, os candidatos deverão usar a máscara de proteção, que somente será retirada para realização do procedimento de reconhecimento facial. Além disso, serão tomadas as medidas sanitárias indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo governo do estado de São Paulo.

Conforme informou a USP, os exames de habilidades específicas sofreram alterações em decorrência da pandemia de covid-19. As provas de música de São Paulo e Ribeirão Preto serão feitas em formato virtual, e a de artes cênicas, em formato misto. A área de artes visuais, por sua vez, excluiu a prova de habilidades específicas neste ano.

Para o próximo ano, serão oferecidas 11.147 vagas, das quais 8.242 destinadas à seleção pelo vestibular da Fuvest. As 2.905 vagas destinadas pela Universidade de São Paulo à seleção de estudantes pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu)/Enem estão mantidas.

Calendário

Período de inscrição: 31 de agosto a 23 de outubro de 2020

Prova da primeira fase: 10 de janeiro de 2021

Provas da segunda fase: 21 e 22 de fevereiro de 2021

Divulgação da primeira lista de aprovados: 15 de março de 2021.

As informações são da Agência Brasil – São Paulo.

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domingo, 30 de agosto de 2020

Termina em 7 de setembro as inscrições para a Olimpíada de História

Termina no dia 7 de setembro as inscrições na 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Podem se inscrever equipes de três estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todos os anos do ensino médio, com a orientação de um professor de escolas públicas e particulares.

Termina em 7 de setembro as inscrições para a Olimpíada de História

Este ano, a olimpíada terá sete fases, com duração de uma semana cada, para os estudantes responderem as perguntas ou elaborarem as tarefas correspondentes. A plataforma da prova foi adaptada para facilitar a navegabilidade pelo celular e reduzir o uso de dados, com a possibilidade de realizar a prova offline e usar a internet apenas para enviar as respostas. A prova será mais enxuta, com três questões a menos, e a fase inicial ocorre entre os dias 6 e 12 de setembro.

A coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello, explica que este ano a chamada “fase zero” terá um caráter experimental, para que os participantes treinem o novo formato, que precisou ser adaptado devido à pandemia da covid-19.

Primeira edição da olimpíada ocorreu em 2009 e contou com 15 mil participantes

“Para viabilizar a ONHB neste ano, fizemos algumas mudanças pontuais e essenciais, como a substituição da final presencial para online e a adaptação da plataforma da prova para menor consumo de dados de internet. Sabemos que com a suspensão das aulas presenciais nas escolas há mais dificuldade dos alunos e professores se organizarem em equipes. No entanto, o que temos percebido é que nossos esforços de tornar a prova mais acessível e o engajamento dos participantes com a ONHB, não haverá impacto no número de inscritos”.

Realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a primeira edição da olimpíada ocorreu em 2009 e contou com 15 mil participantes. No ano passado, a competição reuniu 73 mil estudantes de todos os estados, divididos em 18,4 mil equipes. Por causa da pandemia, a competição será toda online, não havendo a prova presencial para os finalistas que normalmente é aplicada na Unicamp.

As fases são compostas por questões de múltipla escolha e uma tarefa que será corrigida por outros grupos de estudantes. Serão escolhidas 400 equipes finalistas, o dobro do usual, com distribuição de 20 medalhas de ouro, 30 de prata e 40 de bronze, que serão enviadas para as escolas. Este ano, a escolha dos medalhistas será feita por meio da avaliação da tarefa da fase 5 pelos elaboradores da ONHB. No ano passado, a tarefa resultou na publicação do dicionário biográfico Excluídos da História.

Cristina destaca que a competição é diferente da maioria das olimpíadas de ciências porque, ao invés de testar o que estudante já sabe, ela estimula que o  participante busque o conhecimento.

“É um sistema de aprendizagem. A ONHB é muito exigente e não quer aferir se os estudantes já sabem, ela dá tempo para eles estudarem, perguntam para o professor, perguntam uns para os outros. Tem uma pergunta de uma coisa que ele nunca ouviu falar, não viu na escola. Mas do lado tem um texto, ele lê, se informa, pesquisa na internet e volta para responder. Nesse processo ele aprendeu história. Eu não estou muito interessada se ele já sabia, mas se ele aprendeu naquele momento, o nosso objetivo pedagógico é esse”.

A participação na ONHB possibilita também uma facilidade no acesso ao ensino superior no curso de História, da Unicamp, com a reserva de duas Vagas Olímpicas na graduação por meio da aplicação de uma Prova Individual Adicional dissertativa. Podem concorrer os estudantes de 2º ou 3º anos do ensino médio que tenham recebido medalha de ouro ou prata na 12ª ONHB e tenham participado da competição desde o início, já que há a possibilidade de substituições na equipe no decorrer da competição. O estudantes do 2º concorrem às vagas para ingressar em 2022.

A inscrição na ONHB tem o custo de R$ 58 por equipe de escolas públicas e R$ 118 por equipe de escolas particulares. No ano passado, participaram da competição 9.135 equipes de escolas públicas e 9.370 de escolas particulares. A última fase da ONHB 2020 será entre os dias 24 e 30 de outubro e a divulgação dos medalhistas está prevista para o dia 22 de novembro.

As informações são da Agência Brasil – Rio de Janeiro.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Mais de 1.800 professores universitários foram demitidos em meio à pandemia

A pandemia do novo coronavírus fez avançar muito a educação a distância (EaD). Até o início deste ano, a modalidade de ensino remoto era presente em cursos de curta duração e em faculdades, mas, devido à necessidade do isolamento social, as aulas em ambiente digital chegaram ao ensinos médio e fundamental. Como resultado, testemunhamos um grande teste para o alcance dessa tecnologia e um número anormal de demissões de professores universitários. Segundo o SinproSP (Sindicato dos Professores de São Paulo), 1.809 docentes foram demitidos somente no Estado.

Milhares de professores universitários foram demitidos em meio à pandemia do novo coronavírus

Esse não é um fenômeno restrito a São Paulo: milhares de outros professores foram desligados de suas instituições de ensino superior em todo o Brasil e sem contabilizar todos os profissionais de educação que ficaram sem trabalho no mesmo período.

Além do avanço da covid-19 e de todos as suas consequências econômicas, houve a redução do repasse do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), o que afetou o lucro das faculdades e fez com que os estudantes se afastassem dos cursos superiores. Em dezembro de 2019, portanto antes da chegada da pandemia ao País, o Ministério da Educação (MEC) autorizou a ampliação de disciplinas EaD de 20% para 40% nas graduações de origem presencial.

“Esse decreto começou a ser aplicado agora, razão pela qual três instituições de ensino promoveram cortes muito elevados”, explica Silvia Barbara, diretora do SinproSP. “Em dois casos (UniNove e Unicsul), o SinproSP recorreu à Justiça, alegando demissão em massa, ainda que esse conceito tenha sido desmontado na reforma trabalhista.”

Silvia conta que sempre houve uma rotatividade (ou “turnover”, para as empresas) grande na atividade docente, que costumava se concentrar no fim do semestre letivo –portanto, em junho e dezembro. A situação deste ano provocou cortes e a recolocação profissional ficou muito abaixo do normal.

Algumas dessas demissões foram emblemáticas de nossa época. Tal como o trabalho era remoto, o aviso de demissão chegou on-line. Em um dos casos, os professores receberam a notícia de que estavam desempregados por meio da plataforma que usavam para ensinar no dia anterior.

Como ficam os professores?

UniNove, Universidade São Judas, Universidade Cruzeiro do Sul, rede Laureate, Universidade Metodista e Estácio de Sá foram algumas das instituições de ensino superior que readequaram ou dispensaram parte do corpo docente enquanto voltam a atenção ao suporte digital necessário à EaD, como corretores automáticos, apostilas e videoaulas já gravadas. Essas ferramentas, vale lembrar, já existiam.

“A última barreira para desapropriar todo o trabalho do professor foi quebrada pela implementação da inteligência artificial”, conta o professor e sociólogo Gabriel Teixeira, da Rede de Educadores do Ensino Superior em Luta, se referindo à correção de provas dissertativas por algoritmos sem a intervenção humana. Ele defende o uso da tecnologia no ensino, desde que regulamentada, transparente e de qualidade.

Professores se tornaram produtores sazonais de conteúdo

Nessa nova realidade, os professores se tornam produtores de conteúdo para abastecer os ambientes de aprendizagem digital, sem vínculo empregatício e muitas vezes recebendo menos de R$ 700 pela disciplina, que será reutilizada nos semestres seguintes.

Como resultado dessas ferramentas, o estudante segue um caminho de “autodidata guiado”, no qual a presença do docente é mínima, indireta ou inexistente.

Doutoranda em Educação pela Unicamp e pesquisadora do Gepecs (Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Crítica Social), Graciela Gonçalves Scherdien avalia que o trabalho docente que costumava ser desvalorizado –social e economicamente–, desceu mais um degrau em direção ao fundo do poço ao ser substituído, em muitas instituições de ensino, por “robôs” nas plataformas de aprendizagem.

“Há uma diferença enorme entre negar o uso da tecnologia e fazer uma crítica consistente a ela”, argumenta Scherdien.”Precisamos lembrar que quem está por trás da utilização dessas tecnologias são grandes empresas que almejam obtenção de lucro. Sendo assim, simplificar os conteúdos, tornar as plataformas acessíveis e evitar que ocorra evasão faz parte da lógica dos ‘grandes administradores'”.

Para Taísa de Pádua Neves, historiadora e mestra em Educação, é importante distinguir o que é a educação a distância como conhecíamos, que já era precária e de baixo custo, do ensino remoto emergencial, modelo adotado por grande parte das escolas, do ensino básico ao superior, cujo ensino era originalmente presencial.

Ela foi uma entre os 1.802 docentes dispensados de suas funções.

“O fato de ser demitida durante a pandemia apenas reforçou todo o descaso que, como professora, já sentia por parte da instituição que eu trabalhava, além de mostrar com muito mais clareza a estrutura de desmonte da educação”, conta.

Nos próximos anos, segundo Teixeira, veremos o mesmo processo nas escolas, no ensino básico. Esse período que vivemos tem servido como um laboratório para as empresas, e é uma questão de tempo até alcançar todo o processo educacional.

O que acontece com os estudantes?

Somado ao baixo custo dos cursos EaD, o Fies e o Prouni (Programa Universidade para Todos) fizeram do ensino superior a distância uma possibilidade economicamente viável a muitos estudantes.

Segundo o Censo da Educação Superior, realizado pelo MEC em 2017, a EaD atendia mais de 1,7 milhão de alunos, o que representa 21,2% dos universitários do País. Boa parte deles ingressaram pelos programas sociais.

Infraestrutura adequada para receber estudantes com diferentes necessidades faz parte da escola inclusiva

Consequentemente, os mais prejudicados são os estudantes mais pobres, que terão uma formação aquém do esperado. “Essa banalização vai atingir um público específico”, diz Teixeira. “Uma dinâmica perversa: quem não tem dinheiro vai para o EaD ‘lixo’.”

De Pádua alerta que o sucateamento da educação de agora vai dificultar o acesso a um emprego para quem sair com diploma de um curso EaD nesses moldes vigentes. “Pode ser facilmente descartado no mercado de trabalho quando for comparado com o indivíduo que teve condições de realizar sua formação no ensino presencial.”

Algumas instituições de ensino superior do Brasil implantaram a ferramenta de autocorreção com algoritmos –chamada de “robôs” ou de “inteligência artificial”– sem avisar os estudantes. A plataforma passou a corrigir automaticamente não apenas as atividades objetivas de múltipla escolha, mas também as dissertativas que exigiam interpretação do leitor. Há relatos de estudantes que enviaram provas de disciplinas trocadas e obtiveram boas notas.

“Alunos sendo corrigidos por algoritmos, sem prévia autorização e por um serviço que não foi contratado é uma questão ética e jurídica”, pondera Teixeira. “O MEC tem que zelar por isso, deveria ter um regulamento.”

O que acontece com a educação?

Teixeira lembra que pedagogia é o segundo curso mais procurado em EaD. Dentro dessa lógica, seriam esses formandos que, com acesso ao conteúdo criado por um especialista na área, se tornariam tutores ou interfaces humanas na relação digital entre plataforma e estudante.

Esses novos funcionários farão parte de uma realidade na qual o docente, como representante das ciências, não é mais uma peça-chave no processo educacional. “Seria a naturalização do descrédito dos professores”, reflete Teixeira.

“Muitos críticos à EaD consideram que a falta de rigor na elaboração e na execução das formas de aprendizagem se tornou o próprio algoz do conhecimento científico”, afirma Scherdien.

Estudantes vão às ruas contra corte na educação

Para ela, questões socioeconômicas e o papel do espaço escolar e do professor são itens que não podem ser ignorados no debate do futuro do ensino básico ou superior.

Defensora da educação a distância como mecanismo facilitador e de democratização do conhecimento, De Pádua se diz pessimista com os desdobramentos de 2020.

“Empresas que tratam a educação como mercadoria”, diz, “vão utilizar da abrangência do ensino remoto emergencial para promover a educação a distância, justificando que ‘são novos tempos’ e que, durante a pandemia, ‘conseguiram provar’ que pode ser feito.”

Scherdien defende o uso do recurso EaD como auxiliar e facilitador de processos de aprendizagem, “mas não substitui o papel central do professor quando se busca um ensino de excelência.”

“Basta pensarmos o seguinte: ler um resumo de um livro é a mesma coisa que ler o livro? Assistir a um filme é a mesma coisa que ler sua sinopse? “, exemplifica. “Pode ser um recurso complementar, mas não serve como protagonista no processo educativo.”

O que dizem as instituições?

Veja, a seguir, os comunicados na íntegra:

Cruzeiro do Sul Educacional

A Cruzeiro do Sul Educacional reitera que durante o período da quarentena nenhum dos alunos das instituições de ensino superior (IES) do grupo ficou sem professores e as aulas estão sendo aplicadas na modalidade de Ensino Remoto Síncrono Emergencial (ERSE).

O Grupo esclarece ainda que a modalidade EaD não pode ser confundida com o Ensino Remoto Síncrono Emergencial que a Cruzeiro do Sul Educacional adotou neste momento de pandemia. O ERSE se dá por meio de aulas “ao vivo”, ministradas pelos docentes de cada IES, no mesmo dia e horário da aula presencial, com o mesmo conteúdo e interação, mas que usam da tecnologia para conectar alunos e professores, e também de forma assíncrona, na qual o conteúdo fica disponível na plataforma, medida que está em total conformidade com a Portaria do MEC nº 544.

Neste momento triste e sem paralelos de crise mundial que se abateu sobre o Brasil desde meados de março e atinge praticamente todos os setores da economia, a Cruzeiro do Sul Educacional tem evitado tomar medidas mais drásticas, mesmo sofrendo com o aumento expressivo da inadimplência e da evasão, resultados do impacto da pandemia no emprego e na renda de seus alunos e famílias. Mas o agravamento e prolongamento da crise econômica, somados às incertezas quanto ao semestre seguinte, levaram o grupo a adotar uma adaptação de custos, inclusive e inevitavelmente de pessoas, de modo a manter e preservar minimamente a saúde financeira, a qualidade de sua operação e a pontualidade dos seus compromissos. Uma medida que não afetou a qualidade de ensino dos alunos.


Laureate Brasil

A pandemia do novo coronavírus afetou diversos setores da economia, sendo o mercado de educação um dos mais impactados e, também, um dos primeiros a se reinventar neste cenário. Para instituições de ensino que já atuavam com a modalidade de educação a distância (EAD), a adaptação à nova realidade foi mais ágil, porém não menos trabalhosa e desafiadora. Foi o que ocorreu com a rede Laureate Brasil, cujo processo para ajustar as aulas presenciais em remotas síncronas (ao vivo) aconteceu em apenas 48h. Conseguimos aproveitar nossa expertise e rapidamente mover as aulas presenciais para um ambiente digital profissional e com todas as ferramentas pedagógicas necessárias.

Para o sucesso dessa transição, realizada somente em razão das determinações governamentais e das orientações dos órgãos competentes de saúde, investimos em recursos tecnológicos, em capacitação de pessoas – tanto colaboradores administrativos como docentes – , em materiais de apoio como tutoriais para todos os nossos públicos, entre outros, justamente porque o formato de aula remota síncrona (ao vivo) é muito diferente de uma disciplina no modelo online. Dessa forma, o calendário acadêmico seguiu sem interrupção, possibilitando que os alunos tivessem acesso ao conhecimento com os mesmos professores, nos mesmos dias e horários, com a mesma qualidade de ensino para seguir os seus planos de estudos.

Sobre as demissões ocorridas no mês de maio, informamos que elas fizeram parte de um movimento importante de unificação da área acadêmica das modalidades de educação a distância (EAD) e presencial de nossas instituições de ensino, com o objetivo de ampliar as sinergias e o alinhamento pedagógico dos cursos, e não ocorreram por conta da pandemia do novo coronavírus.  Afinal, vivenciamos um momento de transformação e entendemos que o mundo tem se tornado cada vez mais digital, assim como o mercado de trabalho. Por isso, acompanhar esse novo contexto é fundamental para o setor de educação e, também, para a Laureate Brasil.

Os cursos digitais, desde o final de maio, passaram a contar com a atuação dos docentes presenciais das instituições de ensino, trazendo unidade ao processo pedagógico e eliminando ainda mais as barreiras entre o presencial do virtual. Os professores desligados em maio trabalhavam exclusivamente com as disciplinas on-line e nosso objetivo é que os docentes das instituições atuem em ambas as modalidades de ensino. Para essa tomada de decisão foi necessário fazer ajustes no corpo docente da área de educação digital, o que não impactou de maneira alguma a qualidade acadêmica oferecida, que visa sempre a melhor formação aos alunos.

Sobre o futuro, estamos acompanhando as novas tendências que estão surgindo, assim como os novos hábitos de consumo. A educação terá um componente digital mais relevante, ou seja, uma integração maior entre os canais físicos e digitais estará cada vez mais presente.


Universidade São Judas

Docentes – A Universidade São Judas informa que a cada encerramento de semestre letivo há movimentações no corpo docente, tendo em vista que é um momento de planejamento de turmas dos cursos existentes e lançamento de novos cursos nas unidades acadêmicas. O turnover natural é fruto de um criterioso processo de avaliação institucional. Vale destacar que os desligamentos entre um semestre e outro não impactam os estudantes ou as atividades acadêmicas da Universidade.

Reforçamos ainda que é um processo que envolve, também, abertura de novas vagas para o corpo docente e oportunidades de promoções a partir desta dinâmica que se configura em uma instituição de ensino superior. Ressaltamos que seguimos investindo na capacitação e desenvolvimento de nossos educadores para melhorar ainda mais a relação de ensino e aprendizagem, além de se manter atenta aos novos talentos, valorizando o papel transformador dos professores na sociedade.

Continuidade das aulas – Desde 16 de março, em observância às normas legais e regulamentares do MEC, a São Judas converteu o cenário de aprendizagem para o ambiente digital, onde os mesmos professores ministram suas aulas, nos mesmos horários, para as mesmas turmas e estudantes. O uso dessa tecnologia proporcionou a 100% dos alunos e alunas a continuidade dos estudos, com a habitual qualidade acadêmica. Reforçamos que a instituição não oferece cursos de EaD.

Ressaltamos que a Universidade São Judas é a 2ª melhor Universidade Privada em São Paulo pelo conceito do MEC e segue aprimorando o seu Ecossistema de Aprendizagem com elementos alinhados às melhores práticas mundiais de ensino superior para manter o seu compromisso com a qualidade e inovação acadêmica, características que estão conectadas ao DNA e história da instituição. Todas as movimentações e ações realizadas têm como propósito melhorar ainda mais a relação de ensino e aprendizagem e levar educação de qualidade para nossos estudantes e para todos os brasileiros.


Nem todas as Instituições de Ensino Superior responderam à Catraca Livre.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Plataforma oferece apoio psicológico gratuito a profissionais da educação

Acontece nesta quinta-feira, 27, o lançamento da Plataforma de Apoio Psicológico para Profissionais da Educação, um serviço que conecta psicólogos voluntários a professores, auxiliares, coordenadores, orientadores e merendeiros que necessitam de amparo em meio à pandemia do novo coronavírus. A data de estreia coincide com o Dia do Psicólogo no Brasil.

A plataforma, com serviço totalmente gratuito, será gerida por um comitê composto majoritariamente por psicólogos membros da Rede de Educadores. A estimativa é atender aproximadamente 1.000 profissionais.

Plataforma conecta psicólogos a professores, auxiliares, coordenadores, orientadores, merendeiros etc

Para participar da iniciativa, é necessário se inscrever no site. O cadastro é simples e pode ser feito em qualquer região do Brasil. A plataforma cruza os dados e reúne que oferece ajuda e quem procura apoio emocional.

Desde o início da pandemia, a educação foi severamente transformada. Além do desafio das aulas remotas e dos ambientes virtuais de ensino, a nova realidade trouxe insegurança na manutenção do emprego, aumento da carga de trabalho e riscos sanitários na volta à atividade presencial.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Península mostrou que 83% dos professores se sentem pouco ou nada preparados para o ensino remoto e a metade mostraram preocupação com a saúde mental. No mesmo levantamento, aproximadamente 55% dos docentes declararam que gostariam de suporte emocional e psicológico neste momento.

Com a chegada da pandemia causada pela Covid-19, as condições de trabalho docente foram significativamente alteradas

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Congresso promulga emenda que torna o Fundeb permanente

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, promulgou na quarta-feira, 26, a Emenda Constitucional (EC) 108/20 que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A medida amplia de 10% para 23% a participação da União no financiamento da educação básica e altera a forma de distribuição dos recursos entre os entes federados.

Sessão Solene do Congresso Nacional que institui o Fundeb permanente

Para Alcolumbre, a emenda é uma das contribuições mais relevantes e de maior impacto social que o Congresso Nacional incorporou nos últimos tempos no patrimônio jurídico brasileiro. “Apenas um olhar especial para os nosso jovens e crianças poderá nos redimir como sociedade e nos justificar como nação”, disse.

Ele destacou a conciliação e comprometimento de deputados e senadores para assegurar a tramitação e aprovação da matéria. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados em julho e, na última terça-feira, 25, foi apreciada no Senado em primeiro e segundo turno, e aprovado por unanimidade. “Hoje nós asseguramos na Constituição a perenidade da educação. A educação, que aguardava a décadas esse gesto do Parlamento brasileiro”, disse o senador durante sessão solene virtual.

O relator do texto no Senado, senador Flávio Arns (Rede-PR), pediu o mesmo comprometimento dos parlamentares para a regulamentação da emenda. “Que nós trabalhemos juntos, buscando esse diálogo, para chegarmos a um entendimento com ampla participação da sociedade. O Brasil precisa de educação, na pós-pandemia [da covid-19] a educação tem que ser prioridade absoluta. É ela que vai melhorar a economia, a saúde e dizer o que será necessário na assistência social”, disse.

Política de Estado

Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mesmo sabendo de todas as dificuldades pelas quais passa o orçamento público federal, os parlamentares chegaram a um valor que reafirma a importância da valorização e da melhoria da qualidade da educação.

“Quando nós decidimos que a educação é prioridade, que precisa de mais recursos, é uma decisão política de colocar mais recursos em uma área, sabendo que outras áreas terão menos prioridades”, disse Maia.

Por isso, para ele, o Congresso “precisa continuar votando as matérias que modernizam o Estado brasileiro”, como as reformas tributária e administrativas. “Para um país que tem uma carga tributária tão alta, a escolha é importante, e hoje fizemos a escolha pela educação, a escolha pelas nossas crianças”, ressaltou.

A relatora da proposta na Câmara, deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), destacou a ampliação do Fundeb para o atendimento da educação infantil, reconhecida como passo fundamental para educação básica. “A cada 100 crianças, nós atendemos 36, em média, e mandamos para casa 64 crianças dizendo que o Brasil não consegue assegurar a sua educação”, disse, lembrando que, dos novos recursos que serão repassados pela União, 5% deverão, obrigatoriamente, ser dedicados à abertura de vagas e permanência de crianças na educação infantil.

Para ela, o texto da emenda reconhece e incentiva os profissionais da educação e se esforça para reduzir as desigualdades educacionais, “essencial para o crescimento do país”.

“Hoje temos condição de, com políticas acertadas, atender e respeitar e valorizar esta educação que é tão importante para o nosso Brasil, que precisa e quer ter um novo momento do ponto de vista da economia. Não existe crescimento econômico, emprego, país rico, se a sua educação não garante a aprendizagem, se a educação não é boa, se seus profissionais não são respeitados”, disse a deputada.

Mudanças

O Fundeb foi criado em 2007, substituindo o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), e perderia a validade no final do ano. Ele atende a educação básica – do ensino infantil ao ensino médio – e representa 63% do investimento público em educação. Os recursos são destinados às redes estaduais e municipais, conforme o número de alunos matriculados.

Emenda traz ainda novos critérios de distribuição dos recursos do fundo

A emenda aumenta de forma gradativa a participação da União no Fundeb passando dos atuais 10% até chegar, em 2026, a 23%, o que ampliará o investimento na educação do país de R$ 3,6 mil por aluno para R$ 5,5 mil por aluno. Caso o fundo não existisse, o investimento por aluno seria em torno de R$ 500.

A emenda constitucional também prevê o Custo Aluno Qualidade (CAQ) – um parâmetro de financiamento educacional – previsto no Plano Nacional de Educação (PNE). Esse parâmetro norteará a aplicação dos recursos educacionais.

São considerados itens necessários para oferta de uma boa educação, por exemplo, a formação continuada dos professores, o acesso à internet, a banheiros, à quadra de esportes, a laboratórios e à biblioteca. Entram na conta ainda dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras. O CAQ também visa garantir uma jornada de sete a dez horas para os alunos e o piso salarial para todos os profissionais da educação, mas dependerá de regulamentação.

A emenda traz ainda novos critérios de distribuição dos recursos do fundo. Esses critérios ampliarão em 54% o número de redes de ensino beneficiadas pela complementação da União e, consequentemente, o número de alunos atendidos pelo recurso federal.

Também será obrigatório a disponibilização de informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais do Fundeb por todos os entes federados.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Senado aprova PEC do Fundeb

O Senado aprovou hoje, 25, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de número 26 de 2020, que torna permanente o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A PEC foi aprovada por unanimidade e segue para promulgação –prevista para ocorrer em sessão solene do Congresso amanhã, 26, às 11h. A aprovação em definitivo da PEC, que já havia passado pela Câmara, ocorre no Dia da Educação Infantil.

O Fundeb atende todas as etapas anteriores ao ensino superior e representa 63% do investimento público em educação básica. Os recursos do fundo são destinados às redes estaduais e municipais de educação, conforme o número de alunos matriculados na educação básica.

Em vigor desde 200, o Fundeb seria extinto caso não fosse votado

A proposta aumenta de forma gradativa a participação da União no Fundeb passando dos atuais 10% até chegar, em 2026, a 23%. Isso ampliará o investimento na educação do país. Segundo o relator da matéria no Senado, Flávio Arns (Rede-PR), em 2026 o investimento chegará a R$ 5,5 mil por aluno. Hoje, esse investimento é de R$ 3,6 mil.

O Fundeb foi criado em 2007, substituindo o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), e perderia a validade no final de 2020. Caso o fundo não existisse, o investimento por aluno seria, segundo Arns, em torno de R$ 500.

Fundeb – Aplicação dos recursos

O texto também prevê o chamado Custo Aluno Qualidade (CAQ) – um parâmetro de financiamento educacional – previsto no Plano Nacional de Educação (PNE). Esse parâmetro norteará a aplicação dos recursos educacionais. São considerados itens necessários para oferta de uma boa educação, por exemplo, a formação continuada dos professores, o acesso à internet, a banheiros, à quadra de esportes, a laboratórios e à biblioteca. Entram na conta ainda dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras.

Proposta traz novos critérios de distribuição dos recursos do Fundeb

O CAQ também visa garantir uma jornada de sete a dez horas para os alunos e o piso salarial para todos os profissionais da educação, mas dependerá de regulamentação. “A constitucionalização do CAQ é inovação consentânea com os debates mais avançados em matéria de financiamento da educação”, afirmou Arns em seu relatório.

A proposta traz ainda novos critérios de distribuição dos recursos do fundo. Esses novos critérios ampliarão em 54% o número de redes de ensino beneficiadas pela complementação da União e, consequentemente, o número de alunos atendidos pelo recurso federal. A PEC prevê também a obrigatoriedade de disponibilização de informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais por todos os entes federados.

“Assim, cuidemos de nossas crianças, cuidemos de nosso futuro, instituindo um novo Fundeb permanente, financeiramente robusto e com um compromisso solidário dos três níveis federativos no sentido de garantir educação de qualidade a todos”, disse Arns em seu relatório.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Conheça vantagens de aprender exatas em inglês

Ter aulas de diversas áreas em inglês é uma das formas mais completas de se relacionar com o idioma. A educação bilíngue nasceu com a proposta de conectar as matérias tradicionais do currículo escolar, incluindo as exatas, com a prática de uma língua estrangeira.

O blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), mostra algumas das vantagens dessa mistura para alcançar a fluência em qualquer idioma. Quanto maior o contato com a língua, mais o estudante desenvolverá habilidades que também serão úteis na vida profissional.

Como funciona a educação bilíngue?

Os benefícios de aprender matemática em outro idioma

Mais que ensinar os alunos a desenvolverem seu inglês, a educação bilíngue tem o objetivo de tornar essa segunda língua tão familiar quanto o português, nossa língua materna.

Para isso, as escolas com essa proposta incorporam o idioma estrangeiro ao currículo regular, a fim de que você possa aprender a falar por meio do contato com as matérias da escola e situações do dia a dia.

Como aprender exatas em inglês?

Primeiramente, para que a educação bilíngue funcione, todos os professores precisam ser fluentes em inglês. Mas não apenas com conhecimentos gerais: eles precisam saber como ministrar aulas no idioma. No caso das matérias de exatas, por exemplo, todas as expressões, fórmulas e jargões de Física, Química, Matemática, Desenho Geométrico e outras devem estar na ponta da língua.

Para que você tenha uma verdadeira imersão na língua inglesa

O estilo de cada aula também tem que ser diferente. Você e outros alunos têm seu próprio jeito de aprender: alguns vão mais rápido, outros mais devagar, enquanto uns memorizam tudo facilmente e por aí vai. Então, as aulas precisam ser flexíveis e o professor deve adaptá-las a cada turma para que todos possam aprender com qualidade e identidade própria.

Os materiais didáticos adotados pela escola também são criados especialmente para a educação bilíngue, para que você tenha uma verdadeira imersão na língua inglesa e aprenda de forma contextualizada. Tudo é aprendido muito mais rápido quando o aluno se torna protagonista e sai da teoria para a prática. Não é o máximo?

Por isso, você participa de muitos projetos práticos para trabalhar os conceitos das matérias de exatas, melhorar seu raciocínio lógico, solucionar problemas e vencer desafios. São momentos em que você põe a mão na massa e se torna um engenheiro ou um cientista, sempre com muita diversão!

Conseguir compreender ensinamentos na língua de origem

Em diversas áreas, especialmente em exatas, muitos dos conceitos foram cunhados em inglês. Um exemplo disso são os termos técnicos da área de informática. Ao adquirir fluência no idioma, você realmente compreende a razão de essas expressões serem utilizadas, o que facilita inclusive a compreensão dos conceitos.

Além disso, no caso de qualquer tipo de comunicação em inglês sobre o assunto é possível explicar com muito mais detalhes e utilizar o vocabulário corretamente.

Quer saber mais? O blog Novos Alunos está à sua espera.

Veja também: Aula digital requer mais do que computador e professor do outro lado

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Professora é fofa ao responder desabafo de aluna em atividade e viraliza

A professora Rosiani Machado foi muito fofa ao responder o desabafo de sua aluna do 5º ano de uma escola municipal de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba e viralizou na web, nesta semana.

Professora é fofa ao responder desabafo de aluna em atividade e viraliza

Rosiani recebeu uma atividade da jovem estudante em branco, com um desabado lhe contanto o motivo pela qual a aluna não conseguiu realizar o exercício. “Desculpa não ter feito essa lição, prof. Ninguém quis fazer comigo”, escreveu a menina.

“Meu amor, vou fazer com você quando retornarmos! Prometo! Se cuide, minha flor”, escreveu a professora.

Emocionada, a professora publicou a imagem da atividade nas redes. Um dia após a publicação, a foto já tinha mais de 10 mil compartilhamentos.

E como não se emocionar?E como não se sentir impotente diante desta situação ao receber este recadinho?É isto que estamos vivendo é esta a nova realidade? o novo "normal"!😥😥🙏🙏

Posted by Rosiani Machado on Tuesday, 18 August 2020

A professora disse ao G1 que essa foi a primeira vez, desde o início da pandemia, que recebeu uma atividade em branco com essa justificativa. “Me tocou muito. Eu comecei a chorar e só queria abraçar essa criança, confortá-la diante desse cenário que estamos vivendo”, disse. “Eu falei que vou fazer com ela, mas não sei quando vou poder cumprir, mas eu prometi”, salientou a professora.

Em São José dos Pinhais, os 24 mil alunos da rede municipal estão com atividades não-presenciais desde março por causa da pandemia do novo coronavírus.

Veja também: Professor é fofo ao responder desabafo de aluna na prova e viraliza

Capes estende período de vigência de bolsas de pesquisa

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou hoje, 20, que prorrogará as bolsas de pesquisa que já haviam sido estendidas em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Mestrados e doutorados podem ser atendidos pela medida

A Capes havia mantido o repasse das bolsas por três meses. O objetivo, conforme a fundação, é garantir a continuidade dos estudos diante da situação excepcional gerada pela crise sanitária do coronavírus.

A prorrogação vai atingir os alunos e pesquisadores cujas investigações terminariam no período de vigência da bolsa. De acordo com a Capes, a medida beneficia 20 mil bolsistas.

O pedido de extensão deve ser feito pela instituição de ensino superior (IES), diretamente no Sistema de Controle de Bolsas e Auxílios (SCBA), a qualquer momento durante a vigência da bolsa cujo beneficiário tenha sido prejudicado pelos efeitos negativos causados pela pandemia no desenvolvimento de suas atividades acadêmicas.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

Veja também: Mackenzie oferece 14 cursos on-line gratuitos

Por 15 dias: Senai oferece curso gratuito de segurança cibernética

Nesta quinta-feira, 20, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) abriu inscrições gratuitas por 15 dias para o curso de Segurança Cibernética Aplicada à Indústria 4.0. Depois dessa data, o valor do programa será de R$ 71,20.

O curso é autoinstrucional, com 40 horas de duração e totalmente on-line. Clique aqui para se inscrever.

Senai Roberto Mange, em Campinas (SP)

Segundo a instituição, o conteúdo é voltado para profissionais de todas as áreas da indústria e ensina quais são os principais riscos e cuidados que precisam ser tomados para evitar. O Senai acrescenta que especialistas em recrutamento e seleção valorizam cada vez mais o conhecimento em cibersegurança.

Devido ao aumento do trabalho remoto durante a pandemia do novo coronavírus, muitas empresas ficam mais vulneráveis a ataques cibernéticos.

Além do curso de Segurança Cibernética Aplicada à Indústria 4.0, o Senai oferece diversas opções gratuitas para aqueles que buscam a iniciação do mundo do trabalho ou que pretendem incrementar os seus currículos.

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Professora faz paródias de funk para ensinar história

A professora Ana Carolina da Silva, de 25 anos, arranjou uma maneira criativa de cativar a atenção e facilitar o aprendizado de conteúdos de história e geografia: ela fez paródias usando funks que não desgrudam da cabeça dos adolescentes.

Recorrer a recursos inventivos sempre foi uma marca de bons professores, principalmente em cursinhos pré-vestibulares. Ao ganhar notoriedade pelo funk, no entanto, Ana Carolina foi criticada nas redes sociais e leu comentários violentos e agressivos.

Sem funk, até os moralistas de plantão gostam

“Pelos comentários, acredito que as pessoas pensam que não passo conteúdo algum para os meus alunos ou que ensino as crianças a dançarem funk e uso músicas com palavras de baixo calão na sala”, conta a professora. “Elas esquecem ou não sabem o verdadeiro significado de paródia”

Em meio à pandemia do novo coronavírus, os vídeos da professora foram um alento aos estudantes que, em breve, enfrentarão maratonas de provas. Ela adaptou as aulas, fez apostilas e até montou uma página no Facebook para ajudar com os assuntos mais complexos.

“Nas escolas que leciono, nunca houve crítica alguma pela direção, pais e alunos”, relata. “Foram comentários de pessoas que não têm ideia de como é a realidade das escolas públicas, não fazem nada para apoiar a educação e não sabem o quão difícil é a minha profissão, ainda mais na pandemia.”

Aparentemente, para essas pessoas, a receita da criatividade para ensinar tem limite e não pode ser combinada com funk. Abaixo, assista a um vídeo da aula da professora Ana Carolina da Silva.

Nem sempre a paródia da vez vem do funk. A professora revela que já usou músicas antigas do Metallica, por exemplo, para ensinar sobre Atenas e Esparta. “Geralmente os alunos escolhem as músicas das paródias e depende do gosto musical da sala. São músicas que estão em alta no YouTube e no Spotify.”

A arte de ensinar na pandemia (ou em qualquer outro momento)

O isolamento social trouxe uma nova realidade para o mundo da educação. As aulas remotas, que já existiam em cursos EaD, viraram a regra neste ano. Em um país como o Brasil, as desigualdades ficaram mais visíveis e aumentaram.

“Meu conselho para os alunos que enfrentarão o Enem pós-pandemia é que, mesmo com todas as dificuldades e limitações vigentes, não desanimem! Mesmo sem apoio governamental, não podemos desistir”, diz Ana Carolina.

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A professora recomenda que os estudantes separem um tempo para estudar de segunda a sexta, com intervalos de descanso. “Se organizem, planejem e evitem a procrastinação! Façam uma rotina de estudos”, sugere. “Deixem os fins de semana reservados para ficarem com a família e para lazer. Essas atividades ajudam a diminuir a ansiedade”.

Nossa sugestão: acompanhe e valorize professores como Ana Carolina da Silva.

Há mais de 20 anos, uma professora ensinava um macete para memorizar os alcalinos terrosos (ou metais alcalinoterrosos, para os mais jovens) da tabela periódica: “BEla MaGrela CAsou-se com SenhoR BAo” = Be (Berílio), Mg (Magnésio), Ca (Cálcio), Sr (Estrôncio), Ba (Bário) e Ra (Rádio).

P.S.: Obrigado, profª Cris.

Veja também: Una entretenimento e conhecimento com documentários sobre história

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Estudantes tem até amanhã para entrar na lista de espera do Prouni

Termina amanhã, 20, o prazo para a inscrição na lista de espera do Programa Universidade para Todos (Prouni) para o 2º semestre deste ano. Os estudantes que não foram pré-selecionados em nenhuma das duas chamadas regulares poderão manifestar o interesse em participar dessa última etapa de seleção.

A inscrição pode ser feita pela página do Prouni e o resultado será divulgado na próxima segunda-feira, 24. De acordo com o Ministério da Educação, a lista de espera será única para cada curso e turno, de cada local de oferta, ou seja, não haverá classificação por modalidade, como por cotas, por exemplo.

Prouni: estudantes tem até amanhã para participar da lista de espera

Pode participar da lista de espera, para o curso correspondente à primeira opção na inscrição, o candidato que não tenha sido pré-selecionado em nenhuma das chamadas regulares ou tenha sido pré-selecionado para a sua segunda opção de curso, mas por motivo de não formação de turma, tenha sido reprovado.

Já para participar da lista de espera para o curso correspondente à segunda opção na inscrição, os critérios são os seguintes: que o candidato não tenha sido pré-selecionado em nenhuma das chamadas regulares; nas hipóteses de não ter ocorrido formação de turma na primeira opção de curso, ou de não haver bolsas disponíveis na primeira opção de curso; e, ainda, na situação de ter sido pré-selecionado para a primeira opção de curso, mas que por motivo de não formação de turma tenha sido reprovado.

Os estudantes da lista de espera que forem pré-selecionados para receber a bolsa devem comparecer às instituições de ensino até o dia 28 e entregar os documentos que comprovem as informações prestadas no momento da inscrição. Quem perder o prazo ou não comprovar os dados será desclassificado.

Prouni

Prouni: estudantes tem até amanhã para participar da lista de espera

O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Nesta edição, 440,6 mil estudantes inscritos disputaram 167,7 mil bolsas em 1.061 instituições.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Podem participar estudantes brasileiros que não possuam diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas. Além disso, o candidato não pode ter tirado zero na redação.

As informações são da Agência Brasil – Brasília.

Veja também: Faça cursos do Senac EaD desembolsando menos de R$30 por mês

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Mackenzie oferece 14 cursos on-line gratuitos

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) disponibilizou 14 cursos gratuitos em sua plataforma EaD, com carga horária de 4 e 8 horas e certificado de conclusão. Diversas áreas foram contempladas no programa, assim, a instituição oferece capacitação atraente aos mais variados perfis de estudantes.

Para realizar um dos cursos, basta fazer um breve cadastro no site e escolher qual deseja cursar. Não há limite para a escolha, por isso, caso exista interesse, é possível concluir todos eles. Clique aqui para visitar a plataforma.

Ensino a distância é uma boa opção para quem quer se desenvolver

No final de cada conteúdo, há um teste para a avaliação do aprendizado. Para concluir o estudante deve alcançar nota 6. Caso não obtenha a pontuação, a prova pode ser refeita.

Segundo a instituição, a melhor forma de enfrentar crises econômicas é se manter relevante no mercado de trabalho.

Mackenzie oferece cursos gratuitos

Veja, abaixo, os cursos EaD do Mackenzie que estão disponíveis:

Inovação na era digital (4h)

Inteligência artificial e ferramentas avançadas de ciência de dados (4h)

Tomada de decisões guiadas por dados (4h)

Agile project management: um novo modelo de gestão nas organizações (8h)

Contrato de confidencialidade (4h)

Como fazer a análise para a compra de um imóvel (4h)

Gestão de equipes remotas (4h)

Estratégia corporativa e gestão de projetos (4h)

Cultura digital na educação (4h)

Metodologias ativas e educação híbrida (4h)

Building devops pipeline – Beginners (4h)

Gestão de tesouraria e uso de derivativos: mercado a termo de dólar (8h)

Estratégia empresarial (4h)

Jornada do candidato (4h)

Gerando valores: alavanque seus negócios com inovação

Veja também: Faça cursos do Senac EaD desembolsando menos de R$30 por mês

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Aula digital requer mais do que computador e professor do outro lado

A educação à distância já vinha se popularizando nos últimos anos graças ao desenvolvimento de tecnologias de comunicação. Neste ano, devido a medidas protetivas contra o novo coronavírus, a possibilidade virou necessidade. Por isso, muitas dúvidas sobre aulas digitais surgiram.

Aula digital requer mais do um computador

O blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), apresenta uma série de esclarecimentos sobre essa metodologia de aprendizagem, que requer mais do que um computador e um professor do outro lado da tela ensinando os conteúdos.

Quer saber mais? Então, confira!

O que é uma aula digital?

A aula digital consiste na introdução da tecnologia nos métodos de ensino, com o objetivo de aprimorar a aprendizagem do aluno.

Como não existe uma base de abordagem predeterminada — muito em função da velocidade em que as novidades e soluções tecnológicas surgem — cabe a cada grupo de educadores e instituições buscarem a fórmula mais adequada para promover esse tipo de ensino.

Para isso, eles podem utilizar as mais variadas ferramentas de educação disponíveis na internet — como aplicativos para celulares e computadores — e aliá-las a uma metodologia de ensino voltada para esse cenário.

Quais as principais características dessa modalidade?

A aula digital apresenta como principal propósito ser democrática, ou seja, ela pode levar um conteúdo rico e acessível a uma maior quantidade de pessoas. Por isso, separamos aqui os principais benefícios que ela nos traz. Veja.

 Imagine trocar horas  em uma biblioteca por apenas alguns cliques

Acesso facilitado

Quando falamos em aula digital, é comum imaginarmos uma metodologia voltada aos assuntos mais abstratos e resultados a longo prazo; porém, ela também pode ser adotada no modelo mais tradicional de ensino, desde que as ferramentas necessárias para a aplicação desse método sejam disponibilizadas a todos os alunos.

Tendo em mãos esses recursos, o acesso às informações fica muito mais fácil, se comparado aos meios tradicionais. Imagine trocar horas de pesquisa em uma biblioteca por apenas alguns cliques no computador, por exemplo.

Informação de qualidade

E não é só a quantidade de conteúdo que a internet oferece, mas também a qualidade do material que pode ser encontrado. Além de matérias em jornais, correios eletrônicos e sites de notícias, várias bibliotecas contam com seu acervo digitalizado, tornando possível que se tenha acesso ao seu material sem sair de casa ou sem a necessidade de levar os livros até as salas de aula.

Soluções inclusivas

Outra característica da aula digital é a inserção dos alunos nesse universo. Apesar de a inclusão ser bastante abrangente atualmente, existem pessoas que têm acesso limitado a esse tipo de conteúdo em suas casas; por isso, adotar essa metodologia pode auxiliar na familiarização de quem tem essa restrição.

Como ela funciona na prática?

Não existe uma base de abordagem predeterminada

O principal recurso que deve ser disponibilizado para a realização de aulas digitais é a criação da sala de aula virtual. Ela será o ambiente de estudos dos alunos e o local mais propício para o desenvolvimento das matérias.

É lá que os estudantes poderão focar nos resultados, pois terão ao seu alcance as ferramentas necessárias para facilitar a absorção do aprendizado. Dentro desse ambiente, os alunos devem ter acesso a algumas facilidades, tais como:

Quer mais? Além dos esclarecimentos acima, o blog Novos Alunos tem mais à sua espera.

Conheça 5 aplicativos para organizar os estudos

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Pandemia abriu portas para cursos on-line em universidades do exterior

Estudar fora do Brasil é um atrativo que qualquer um quer ter no currículo. Até a pouco tempo atrás, porém, era necessário uma série de medidas burocráticas e de recursos financeiros para realizar esse sonho –matrícula, mensalidade, viagem, hospedagem. Agora, devido a pandemia do novo coronavírus, universidades em todo o mundo, que fecharam as suas salas de aula, abriram as portas de ambientes virtuais de aprendizagem.

 Pandemia abriu espaço para novas experiências

Durante o isolamento social, a possibilidade de conseguir uma certificação internacional ficou mais viável, mas nem sempre tem preços acessíveis. O Brasil, vale lembrar, também oferece boas opções com valores mais baixos.

Antes de escolher um curso on-line, é necessário checar os pré-requisitos, como formação e habilidade na língua estrangeira, tal como seria pedido em sua versão presencial. Não tente se inscrever, por exemplo, em um curso da London School of Business and Finance sem proficiência em inglês. Além disso, é preciso conferir se cabe no seu bolso. O preço pode estar em dólares, libras ou euros e, por isso, chegar a valer mais de R$ 6.000.

A London School of Business and Finance (LSBF) possui, atualmente, três cursos 100% on-line e sem a necessidade de o ingressante ter experiência profissional na área. Todos com duração de 18 a 36 meses.

No programa Global MBA Online, da LSBF, o estudante aprimora habilidades de liderança, planejamento de projetos, marketing e pensamento crítico. Para prosperar no mundo dos negócios, o conteúdo do curso é periodicamente revisado para permanecer relevante para o setor.

Vista de Londres, na Inglaterra

No HarvardX (EDX), plataforma da Universidade de Harvard, pode ser realizado cursos gratuitamente, mas, o certificado é entregue mediante a uma taxa, caso o estudante faça essa opção. A iniciativa é uma parceria de Harvard com o MIT e outras universidades.

De estrutura política norte-americana e arte do Egito Antigo a Data Science e neurociência, existem cursos para agradar a todos os tipos de alunos. Agora, é só escolher um deles e começar a estudar.

Veja também: 30 sites que oferecem cursos online gratuitos com certificado