Com causas diversas, a ansiedade pode afetar crianças de qualquer idade, cabendo aos pais e familiares dar o suporte necessário para que lidem adequadamente com a questão. O blog Novos Alunos, do SEB (Sistema Educacional Brasileiro), reuniu algumas informações de como contribuir para que toda a família consiga controlar o problema com paciência e tolerância.
Conheça os sintomas da ansiedade infantil
Antes de qualquer coisa, vale destacar que a ansiedade é, muitas vezes, uma reação totalmente normal do nosso corpo. Trata-se de uma emoção natural frente a situações desafiantes ou perigosas. O problema é quando a ansiedade nas crianças se torna frequente, excessiva e fora de controle, isto é, quando passa a afetar o dia a dia dos pequenos e aparece mesmo quando não há nenhum risco iminente.
Quando isso acontece, a ansiedade se transforma em transtorno, impactando negativamente a vida da criança e das pessoas com quem ela convive. Nesses casos, entre os principais sintomas e sinais podem estar:
- irritabilidade e/ou agressividade excessiva;
- alterações nos hábitos de sono e pesadelos frequentes, com sono durante o dia devido às noites maldormidas;
- preocupação constante — que pode ser com a escola, a segurança dos membros da família, a saúde ou o futuro, de maneira geral;
- impaciência, que pode levar a ataques de birra, por exemplo;
- dificuldade de concentração;
- alterações no apetite, para mais ou para menos;
- queda no rendimento escolar.
Nem sempre as crianças sabem comunicar aos adultos suas emoções, por isso, é importante ter atenção em mudanças de hábitos ou comportamentos. Identificar precocemente transtornos de ansiedade nas crianças e, então, lidar com eles da melhor forma é essencial para evitar repercussões negativas na qualidade de vida e no desenvolvimento dos pequenos.
Apoie em vez de julgar ou reprimir
Se seu filho demonstrar algum sinal de que está sofrendo de transtorno de ansiedade, o primeiro passo para ajudá-lo a enfrentar a questão é manter as portas do seu relacionamento com ele bem abertas. Assim, nada de ridicularizar suas preocupações, aumentar a cobrança em relação à escola ou punir a criança pela dificuldade de concentração.
Tratamentos de choque para superar o medo também não são recomendados. Até mesmo a demonstração exagerada de preocupação por parte dos pais pode levar a criança a se fechar. No lugar disso, portanto, é importante que os pais se mantenham tranquilos e ajam de modo a mostrar ao filho que há um espaço seguro no relacionamento para que ele expresse suas angústias e aprenda, por meio do diálogo com os adultos, a resolvê-las.
Pesquise os motivos por trás da ansiedade
Não é incomum que a ansiedade infantil seja uma reação a situações temporárias de estresse — como a chegada de um novo irmãozinho, a separação dos pais, a perda de um ente querido ou a mudança de cidade ou de escola. Nesses casos, fica mais fácil para os pais direcionar esforços, mostrando ao filho como enfrentar aquele desafio específico, sempre por meio de incentivos que estimulem a autoconfiança da criança.
Quer saber mais? Acesse o blog Novos Alunos e leia mais dicas para ajudar no combate da ansiedade.
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