Há coisas que são para todos. Sem exceção. Uma das principais é o acesso ao ensino. A ONU deixou isso ainda mais claro ao definir a educação de qualidade, inclusiva e equitativa, com oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas as pessoas, como um de seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Mas será que, na prática, isso tem acontecido? Será que as instituições têm cumprido seu papel de não deixar ninguém para trás na seara educacional? Essas são reflexões fundamentais para este mês de abril, em que se comemora o Dia Mundial da Educação (28).
A realidade é que muita gente tem sido esquecida nos caminhos da aprendizagem. No Brasil, os números corroboram essa percepção.
O Censo Escolar de 2018 apontou que as matrículas nas escolas públicas brasileiras estão em queda desde 2014. Nos últimos cinco anos, houve 591 mil jovens matriculados a menos no ensino médio, uma baixa de 7%.
Atualmente, 1,3 milhão de jovens brasileiros com idades entre 15 e 17 anos estão fora da escola. E, dos que têm entre 15 e 29 anos, 35% só trabalham e não estudam, e 23% não estudam nem trabalham, segundo a Pnad Contínua 2017 do IBGE.
Faz-se necessária, então, uma grande mobilização nacional em prol de uma educação de qualidade para todos. E ela deve envolver também a iniciativa privada.
É nisso que acreditam instituições como a Fundação Itaú Social. Ela trabalha em prol da formação de profissionais da educação e do fortalecimento de organizações da sociedade civil.
Nesse contexto, possui programas que envolvem desde a distribuição gratuita de livros – realizada no projeto Leia para uma criança – até o fomento de intervenções em favor de jovens residentes em periferias de grandes centros urbanos – linha de atuação do programa Redes Juventudes.
Dessa forma, a Fundação Itaú Social não poderia ficar de fora de uma campanha que a Fundação Roberto Marinho, em parceria com mais de 70 outras instituições – como Unicef, Instituto Ayrton Senna, Instituto Votorantim, Fundação Lemann e TV Globo, entre outras –, realiza neste mês de abril, por ocasião do Dia Mundial da Educação (28).
Mobilização integrada
Assinada com a hashtag #Nem1PraTras, a campanha estrutura uma mobilização com foco em soluções para os principais problemas enfrentados pela educação no país. As atividades abrangem diversas plataformas de mídia durante todo o mês, incluindo canais próprios e dos parceiros da iniciativa.
Aliás, entre as ações previstas para o dia 28, está uma programação exclusiva de 24 horas sobre educação no canal Futura.
Com apresentação da jornalista Luciana Barreto, essa maratona televisiva incluirá o lançamento da série Entrevista, que receberá Priscila Cruz, presidente do movimento Todos pela Educação.
Foi ainda criado para a campanha um guia com sugestões de como organizar atividades presenciais que lidem com os desafios da educação. Ele foi disponibilizado neste link e convoca instituições públicas, privadas e do terceiro setor a se juntar à causa.
A campanha #Nem1PraTras foi inspirada no lema “No one left behind”, mobilização mundial calcada nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para a adoção de políticas nacionais integradas – entre elas, a de educação de qualidade.
Você também pode participar. Envie vídeos e sugestões para a campanha #Nem1PraTras pelo WhatsApp (21) 99416-6489. Nas redes sociais, o caminho para fazer parte do movimento é usar as hashtags #DiadaEducacao e #Nem1PraTras.
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