Em meio ao debate sobre os rumos da Educação, o MEC (Mistério da Educação) apresentou nesta quarta-feira, 17, o programa Future-se, que visa, a partir da parceria com instituições privadas, captar recursos para universidades e institutos federais. No pacote de ações anunciadas pelo MEC, destaca-se também a criação de fundos de investimento e a possibilidade de contratos de gestão com OS (organizações sociais). Elas poderão atuar tanto na administração de recursos como na de patrimônios das instituições.
Inovação em sala de aula
A ideia, segundo os idealizadores, prevê investimento nas universidades por meio de projetos de inovação. Assim, em troca da compensação financeira, o programa propõe a utilização econômica do espaço público e a cessão dos “naming rights” de campi e edifícios das instituições.
Problema é falta de gestão
Alvo de críticas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), a Lei Rouanet pode ser alternativa de financiamento para bibliotecas, museus e espaços culturais das universidades.
Segundo o secretário de educação superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, o prolema da falta de recursos nas universidades federais brasileiras não se deve à falta de dinheiro, mas sim à ausência de gestão. “Gerenciamento dá muito trabalho para os reitores”, afirmou.
Com recursos inciais de R$ 50 bilhões, programa será dividido em três eixos: gestão, governança e empreendedorismo; pesquisa e inovação; e internacionalização.
Fontes de receita
O programa também prevê a comercialização de bens e produtos com a marca das instituições, além do valor cobrado de matrículas e mensalidades de pós graduação nas universidades federais.
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