Até 2026, o Enem será 100% digital. A informação foi dada por Alexandre Lopes, presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aníbio Teixeira), em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta (3) em Brasília.
A digitalização do Exame Nacional do Ensino Médio será feita gradualmente. E começará em 2020 com um projeto-piloto, em que tanto as provas objetivas como a redação serão em formato digital.
Dele vão participar 50 mil candidatos de 15 capitais. São elas: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Adesão opcional
A adesão ao projeto será opcional, por ordem de chegada no ato da inscrição – cujo valor será o mesmo para os que optarem pelo exame em papel. Em caso de problemas logísticos na aplicação digital, o participante poderá fazer a reaplicação.
ESCOLA DO FUTURO FAZ USO INTENSO DE TECNOLOGIA E ENVOLVE FAMÍLIAS
Em 2020, o Enem deverá ter três aplicações. Além das duas habituais, que serão em 1º e 8 de novembro, haverá a aplicação em formato digital, em dois dias de outubro (11 e 18). Em dezembro, acontecerão as reaplicações para os dois modelos.
Em 2021, o Enem digital segue como opcional, com duas provas digitais além da regular. Entre 2022 e 2025, será aumentada a quantidade de provas durante o ano, até chegar a quatro.
Em 2026, deixará de existir o Enem aplicado em papel. Nesse mesmo ano, o Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) também passará para o formato digital.
O Inep estima um custo de R$ 20 milhões para o projeto-piloto do Enem digital.
Com informações do G1
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