sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Professores refugiados dão aulas de francês em projeto de SP

Já pensou aprender francês com um professor refugiado? Além de colaborar com a causa do refúgio, quem estuda no programa Mente Aberta encontra profissionais qualificados que, além de lecionar, se dedicam à troca de experiências culturais. E tem professores de diferentes nacionalidades!

Inclusive, as inscrições para o 1º semestre de 2020 do curso de francês já estão abertas. Os interessados devem  garantir a matrícula até o dia 22 de fevereiro. As aulas começam em 7 de março.

Alunos com o professor Tafalwa Ahorou (o terceiro da dir. à esq., em pé). Ele é de Togo, tem 36 anos e está no Brasil desde 2017

Locais em que as aulas ocorrem: sede do Instituto Adus, Unibes Cultural e Museu da Imigração. Para mais informações sobre o curso regular de francês, preços e matrículas acesse o site oficial do Mente Aberta.

Conheça o Mente Aberta

O programa tem como objetivo promover a capacitação para o ensino de idiomas e a integração no mercado de trabalho para refugiados.

Já são mais de 40 professores refugiados capacitados para dar aulas de inglês, espanhol e francês. Eles lecionam para turmas regulares, em aulas particulares e também in company, oferecidas para empresas parceiras.


Descubra a sua causa! Faça o teste clicando neste link. Em poucos minutos você descobre causas importantes que precisam de amparo. E na resposta do teste, você fica sabendo como doar ou fazer trabalho voluntário, simples, rápido e confiável.

Veja também: Descubra Sua Causa na Catraca Livre e faça a sua parte

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Suzane Von Richthofen é aprovada no Sisu para cursar turismo

Suzane Von Richthofen, condenada pelo assassinato dos próprios pais há 17 anos, conseguiu uma vaga na universidade por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Ela está em regime semiaberto há cinco anos e já foi liberada para frequentar o curso de gestão de turismo no Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação de São Paulo.

Segundo informações do jornal O Globo, a detenta prestou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019 e foi selecionada em 8º lugar, entre outros 36 alunos. Ela vai estudar no período noturno na unidade do IFSP em Campos do Jordão (SP), que fica a 40 km do presídio de Tremembé — onde cumpre pena de 39 anos de prisão.

Suzane Von Richthofen passou no Sisu e vai cursar turismo

Suzane atingiu uma pontuação de 608.42, com 24 pontos menos do que a primeira colocada no curso. Como ela está em regime semiaberto há cinco anos, a legislação brasileira permite a saída para os estudos, desde que ela volte para a cadeia após os horários de aulas. É necessário ter um bom desempenho para que a permissão continue.

Não é a primeira vez que a detenta tenta deixar a prisão para estudar. Em 2017, foi pré-selecionada no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e iniciaria o curso de administração de empresas em uma faculdade particular de Taubaté (SP). A Justiça chegou a autorizar a jovem a frequentar o curso, mas em outra instituição da cidade, a Anhanguera. No entanto, ela desistiu das aulas e parou o curso.

46 mil candidatos cumprindo pena fizeram o Enem 2019

O Enem para pessoas privadas de liberdade (PPL) foi feito por 46 mil candidatos em todo o Brasil. Estes participantes estão cumprindo pena em unidades prisionais ou de ressocialização em 25 estados e no Distrito Federal . O número, de acordo com o Inep (Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), cresceu 12,5% em relação ao ano anterior.

Veja também: O perfil educacional de Andreas, o irmão de Suzane von Richthofen

Concurso levará universitários brasileiros para Paris e Munique

Estão abertas as inscrições para o L’Oréal Brandstorm, um concurso universitário focado em projetos de sustentabilidade. O concurso busca a inscrição de grupos de três pessoas com ideias para reduzir o uso de plástico nas indústrias de beleza e cosméticos. As inscrições vão até 13 de abril.

O grupo vencedor da etapa nacional representará o Brasil na final global do concurso que acontecerá entre 23 e 24 de junho em Paris, na França. A equipe vencedora do concurso poderá desenvolver seu projeto por três meses na Station F, em Paris, com tudo pago. A Station F é uma incubadora de startups localizada na capital francesa que se considera a maior organização desse tipo no mundo.

Etapa final global do concurso será em Paris

Além disso, a equipe vencedora também poderá participar do One Young World Summit 2020, que acontecerá em Munique entre os dias 14 e 17 de outubro. O encontro anual é um fórum global no qual jovens líderes do mundo compartilham suas ideias para solucionar problemas como desigualdade e crise climática. Segundo o edital, a L’Oréal terá direito sobre todas as propriedades intelectuais criadas pelos participantes.

Ainda segundo o edital, caso um membro do grupo não possa participar por razões de estudo, visto de viagem ou saúde, ele receberá em vez disso um prêmio de €10.000. Se dois membros do grupo tiverem restrições desse tipo, então os três membros receberão o valor em dinheiro em vez da participação.

Como se inscrever no concurso universitário

As inscrições devem ser feitas online, por meio deste link. Podem se inscrever jovens de 18 anos ou mais que estejam matriculados em algum curso de graduação no Brasil e que não tenham mais de dois anos de experiência de trabalho (estágios, aprendizados e programas de verão não contam nesse total).

Como parte do processo de inscrição, os grupos deverão enviar uma apresentação de três slides e um vídeo de três minutos apresentando sua ideia. Todo o material deve estar em inglês e, com base nele, serão selecionadas seis equipes para a final nacional no Rio de Janeiro, no dia 14 de maio. Lá será selecionado o trio que representará o Brasil na final. As inscrições de projeto devem ser feitas até o dia 13 de abril.


Este artigo foi originalmente publicado no Estudar Fora, uma iniciativa da Fundação Estudar que ajuda jovens brasileiros a alcançarem o sonho de estudar no exterior

Veja também: Bolsas de estudo para cursos de curta duração nos EUA

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Como mandar bem nas provas de inglês e espanhol no Enem

Gabaritar inglês e espanhol no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) pode se revelar um desafio e tanto. Muitos alunos não costumam dar a devida importância a essa parte da prova de Linguagens, o que faz com que acabem caindo nas famosas “pegadinhas”. O resultado? Um desempenho que deixa bastante a desejar.

Por outro lado, acertar tudo nas provas de língua estrangeira do Enem pode alavancar a sua média geral no exame e contribuir de maneira significativa para o seu ingresso no ensino superior, pode acreditar!

Quer aprender como mandar bem nas provas de inglês e espanhol no Enem? Confira abaixo as dicas do SEB (Sistema Educacional Brasileiro).

Gabaritar as provas de língua estrangeira do Enem pode alavancar a sua média geral

A escolha da língua estrangeira (inglês ou espanhol) é realizada no momento da inscrição. Independentemente de sua decisão, o número total de questões de idioma estrangeiro é o mesmo: cinco. Além disso, os enunciados das questões e as alternativas de respostas são redigidos em português ― o que já é uma boa vantagem, certo?

Leitura minuciosa e atenta

Apesar das famosas “pegadinhas”, que todos os anos dão um jeito de aparecer nas provas de língua estrangeira do exame, a verdade é que as cinco questões baseiam-se quase que exclusivamente em interpretação. Ou seja, é imprescindível que você entenda a ideia central dos textos apresentados.

E para ficar craque nesse quesito, não poupe esforços durante o ano e pratique a leitura de textos no idioma que você escolheu ― sites de notícias, artigos, poesias e charges são ótimas fontes de estudo. Consuma o máximo de conteúdo que puder na língua estrangeira.

Atenção redobrada

Às vezes, por puro nervosismo, as pessoas acabam tendo dificuldades em captar as ideias centrais dos textos apresentados na prova e deixando passar batido informações relevantes, que estão “na cara”. A consequência? Uma questão correta a menos.

Fique ligado nos termos em negrito ou itálico e nas primeiras palavras de cada parágrafo. São excelentes indicativos de qual é a linha de raciocínio principal do texto.

Provas anteriores

Essa dica, na verdade, vale para qualquer matéria abordada no Enem. Para pegar o jeito e estar mais acostumado com o tipo de abordagem do exame, poucas estratégias são mais eficientes do que realizar provas de anos anteriores. Além disso, esse tipo de treino amplia seus conhecimentos e o vocabulário no idioma selecionado.

Cuidado com as armadilhas

Elas são famosas porque enganam milhares de estudantes que prestam o Enem a cada ano. Especialmente na prova de espanhol, em função de sua grande semelhança gramatical com a língua portuguesa, cair em armadilhas é muito fácil se você não estiver atento.

Mande bem na prova de espanhol

Ao contrário do que muita gente pensa, não é pelo fato de ter muitas semelhanças com o português que o espanhol chega a ser um idioma mais fácil de aprender do que o inglês. É exatamente nesse tipo de raciocínio que mora o perigo!

Confira abaixo como não ser pego de surpresa na prova de espanhol:

  • Como o artigo definido feminino em espanhol é “la”, não é raro que muita gente pense que o seu equivalente masculino seja “lo”. Entretanto, isso não é correto.
  • “Lo” é um artigo neutro, sem equivalente na língua portuguesa. Ele é utilizado para substantivar advérbios ou adjetivos. O artigo definido masculino em espanhol é “el”.
  • “Oficina”, “pelado” e “vaso” parecem palavras com significado óbvio, não é mesmo? Mas saiba que em espanhol elas querem dizer “escritório”, “careca” e “copo”, respectivamente. Fique atento nos heterossemânticos.

Mande bem na prova de inglês

A prova de inglês do Enem baseia-se em compreensão de textos por meio de trechos de músicas, charges, notícias e poemas escritos nesse idioma. Tendo isso em vista, separamos algumas sugestões muito valiosas para você arrasar.

  • A palavra “realize” (que quer dizer “perceber”, e não “realizar”) e “policy” (que significa “política” e não “polícia”) são alguns exemplos de falsos cognatos na língua inglesa. Fique de olho neles, ok?

Trata-se de uma charge? Então você já deve saber de antemão que, geralmente, ela traz um texto de humor crítico. Fique atento também às expressões faciais e aos movimentos dos personagens retratados na historinha. Eles lhe darão uma excelente indicação sobre a ideia central da charge.

Se a questão trouxer uma notícia, é necessário ficar atento ao título e subtítulo, que trazem o conteúdo central do texto explicitamente. Caso apareça um trecho de música, deve-se levar em consideração quem a compôs, período histórico e a qual estilo musical pertence, para poder entendê-la completamente.

Curtiu? Continue lendo no blog Novos Alunos para saber mais dicas de como arrasar nas provas de inglês e espanhol. 

Veja também: Enem: 8 dicas para otimizar seu desempenho na reta final

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Sisu: STJ derruba liminar e libera divulgação de resultados

O ministro João Otávio Noronha, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), liberou a divulgalção dos resultados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). De acordo com reportagem do UOL, o recurso da AGU (Advocacia-Geral da União) foi acatado e a liminar derrubada.

O MEC (Ministério da Educação) ainda não informou quando os resultados do Sisu serão de fato serão disponibilizados.

Falha na correção do Enem atingiu 5.974 candidatos, segundo Inep

Sob alegação de que o governo precisava dar um posicionamento “seguro e transparente” sobre a correção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019, a desembargadora Therezinha Cazerta, presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), havia suspendido a divulgação do resultado do Sisu, prevista para esta terça, 28.

A decisão foi motivada por pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Na petição, o órgão cobra que o MEC comprove com documentos a realização da revisão dos testes prejudicados no Enem. Além disso, reivindicava a explicação sobre os parâmetros utilizados nesse procedimento.

Inscrições ProUni

Por conta disso, o MEC também tinha adiado o início das inscrições do ProUni, outro programa de acesso ao ensino superior que utiliza as notas do Enem. Agora, com a nova decisão, o programa deve ser retomado.

Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a falha no Enem atingiu 5.974 candidatos. E, segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o problema foi corrigido.

Mesmo assim, várioas ações judiciais fora, protocoladas e não paravam de surgir reclamações de estudantes. Inclusive, advogados criaram uma rede de apoio para representar gratuitamente participantes prejudicados.

Veja também: Erros no Enem: Bolsonaro levanta hipótese de sabotagem

Erros no Enem: Bolsonaro levanta hipótese de sabotagem

O presidente Jair Bolsonaro levantou a hipótese de sabotagem quando perguntado sobre os problemas envolvendo os erros na correção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019. Ele afirmou que o governo vai também apurar se houve um erro de gestão ou falha humana.

Bolsonaro afirma que governo vai apurar erros do Enem e levanta hipótese de sabotagem

“Tenho que conversar com ele [o ministro da Educação, Abraham Weintraub] para ver o que está acontecendo. Se realmente foi uma falha nossa, se tem alguma falha humana, sabotagem… Seja lá o que for. Temos que chegar no final da linha e apurar isso daí”, disse, ao chegar no Palácio da Alvorada, na manhã desta terça-feira.

“Não quero dizer que é isso para querer se eximir de uma responsabilidade que talvez seja nossa. Não sou dessa linha, não. Eu quero realmente apurar e chegar no final da linha para poder falar com propriedade. Se foi nossa, assume. Se foi do outro, mostra com provas o que houve”, completou o presidente, segundo o UOL.

Advogados criam rede de apoio para representar participantes do Enem

Sobre manter Weintraub à frente da pasta,  Bolsonaro afirmou que “por enquanto”. Logo, tentou “arrumar” o que disse e explicou que costuma utilizar a expressão “por enquanto” para todos os ministros e que isso não quer dizer que ele esteja pensando em demitir o atual ministro da Educação.

“Por enquanto continua. Sem problema algum. Eu sempre falo ‘por enquanto’ para todo mundo. O único que não é ‘por enquanto’ é o Mourão. O resto, todo mundo é ‘por enquanto’.”

Veja também: Sisu: divulgação dos resultados continua suspensa pela Justiça Federal

MEC suspende início das inscrições do ProUni

Inicialmente programadas para terem início nesta terça-feira, 28, as inscrições para o ProUni (Programa Universidade para Todos ) foram suspensas pelo MEC (Ministério da Educação) na noite da última segunda-feira, 27. O ministério ainda não estipulou nova data.

A decisão foi tomada após o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) suspender a divulgação do resultado das inscrições no Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Segundo o MEC, o cronograma do Sisu e o do ProUni, ambos programas de acesso à educação superior, só serão divulgados após uma decisão final da Justiça.

Inscrições para o programa de acesso ao ensino superior ainda está sem data

O Sisu oferta vagas em instituições públicas de ensino superior. Já o ProUni oferta bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior. Os dois programas utilizam notas do (Enem Exame Nacional do Ensino Médio).

Como foi comprovada a falha na correção de algumas provas do Enem, a justiça atendeu ao pedido da Defensoria Pública da União (DPU) de suspender a divulgação dos resultados do Sisu. A ideia é não comprometer a transparência e a lisura do procedimento que dá acesso às vagas, seja de um programa, seja de outro.

Falha no Enem: universidades suspendem ingressos de alunos pelo Sisu

Segundo a DPU, em seu pedido, a revisão das notas pode provocar alteração nos resultados finais de todos os candidatos. E essa alteração, ainda que de décimos, pode ser a diferença entre conseguir ou não a vaga pretendida.

O MEC, no entanto, disponibiliza aos estudantes a consulta de bolsas do ProUni, uma vez que se trata apenas de uma informação. Com isso, a consulta das mais de 251 mil bolsas relativas ao processo seletivo 1º/2020 já está aberta.

Veja também: Ministério Público pede na Justiça suspensão de Sisu, Fies e ProUni

Bolsas de estudo para cursos de curta duração nos EUA

LAIOB (Latin American Institute of Business) está oferecendo 12 bolsas de estudo para os cursos de Management, Marketing Strategies and InnovationSales Management & Negotiation e Innovative Project Management. As bolsas para cursos de negócios são da University of Akron, em Ohio (EUA), e têm duração de duas semanas, com carga horária de 64 horas. Eles acontecerão em julho de 2020. As inscrições podem ser feitas por meio deste link.

Para cada um dos quatro cursos, o LAIOB oferecerá uma bolsa integral e duas bolsas de 70%, totalizando 12 bolsas para cursos de negócios. Além delas, o instituto também concederá bolsas de 50% e 30% a outros candidatos selecionados durante o processo seletivo.

University of Akron, em Ohio

Podem se candidatar às bolsas LAIOB graduados e graduandos maiores de 18 anos, com inglês avançado e que estejam dentro do público alvo de cada curso, descrito no site do instituto. Durante o processo seletivo, serão avaliados nível de proficiência em inglês, experiência profissional, desempenho acadêmico e as respostas às perguntas motivacionais e na entrevista. Não serão avaliados quesitos socioeconômicos. As inscrições ficam abertas até 8 de março de 2020.

O que as bolsas para cursos de negócios contemplam

As bolsas integrais (100%) contemplam o valor total dos cursos (com acomodação e alimentação), e as bolsas de 70% terão um abatimento no valor do pacote completo. Não estão inclusos nas bolsas para cursos de negócios do LAIOB as despesas com passagem aérea, seguro saúde, visto americano e taxa de matrícula (de 120 dólares).

As bolsas de estudos contemplam:

  • Translado do aeroporto de Cleveland Hopkins (CLE) para para a The University of Akron – Akron, OHIO – EUA, em horário definido para o grupo (ida e volta);
  • Aulas de segunda a quinta-feira (ao longo de duas semanas de programa);
  • Marketing Strategies & Innovation / Management/ Sales Management & Negotiation ou Innovative Project Management na parte da tarde (quatro horas/aula por dia);
  • Business English e Business Communication na parte da manhã (quatro horas/aula por dia);
  • Visita a empresas da região na sexta-feira;
  • Fins de semana livres para passeios;
  • Café da manhã (durante todo o programa);
  • Almoço nos refeitórios da universidade (durante os dias do curso);
  • Acomodação dupla (hotel e/ou dormitório da faculdade, por período de 12 noites);
  • Jantar de formatura e entrega de certificados no final do curso.

Processo seletivo

Após a avaliação das candidaturas, os finalistas aprovados na primeira fase terão uma etapa de entrevistas via telefone ou videoconferência, que deverá ser realizada entre os dias 9 e 27 de março. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 30 de março na página oficial do LAIOB e em suas redes sociais.

As etapas da seleção são as mesmas para as bolsas integrais ou parciais – sendo que os contemplados com bolsas parciais serão avisados diretamente.


Este artigo foi originalmente publicado no Estudar Fora, uma iniciativa da Fundação Estudar que ajuda jovens brasileiros a alcançarem o sonho de estudar no exterior

Veja também: Universidade da Itália oferece bolsas de estudo para estrangeiros

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Falha no Enem: universidades suspendem ingressos de alunos pelo Sisu

Ao menos três universidades federais decidiram suspender o cronograma de resultados de seus processos seletivos 2020 por conta dos erros envolvendo a correção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e, consequentemente, problemas no Sisu (Sistema de Seleção Unificado) desde ano.

Sob alegação de que o governo ainda precisa dar um posicionamento “seguro e transparente” sobre a correção do Enem, a desembargadora Therezinha Cazerta, presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), manteve a suspensão da divulgação do resultado do Sisu. Isso motivou as instituições a também adiarem seus resultados.

Com a decisão de Cazerta, segue em vigor a liminar concedida pela Justiça Federal de São Paulo, que impede que os resultados fossem divulgados nesta terça-feira, 28, como estava previsto pelo calendário do Ministério da Educação (MEC).

Veja quais universidades decidiram suspender a divulgação dos resultados pelo Sisu

UFPA

A Universidad Federal de Pará informou que só divulgará a lista de aprovados de seu processo seletivo “tão logo as informações prestadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e MEC sejam reconhecidas como válidas e definitivas”.

“A medida da UFPA visa resguardar os direitos de todos os candidatos inscritos no PS 2020, uma vez que a referida ação judicial questiona a validade das notas do Enem divulgadas pelo Inep/MEC, as quais são utilizadas como critério de avaliação dos candidatos a uma vaga na Instituição”, disse a UFPA em nota.

UFSC 

A Universidade Federal de Santa Catarina também afirmou que está suspenso o cronograma inicialmente divulgado quanto aos prazos e procedimentos de matrícula dos candidatos a ingresso pelas notas do Enem e via Sisu.

A UFSC ainda disse, em nota pelo site oficial, que “em razão da indefinição quanto à divulgação das notas do Enem e da classificação pelo Sisu, somente após a informação oficial e definitiva repassada pelo Inep/MEC, serão publicados o cronograma e os procedimentos de matrícula para essas modalidades de ingresso.”

Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina

Unifesp

A Universidade Federal de São Paulo  publicou um informe para avisar que “a divulgação do resultado do processo seletivo dos cursos que aderiram ao Sistema Misto de Seleção e do Curso EAD em Design Educacional, está suspensa em virtude da decisão liminar concedida pela 8.ª Vara Cível Federal de São Paulo, que determinou a suspensão do processo do Sisu, em ação movida pela Defensoria Pública da União”.

A Unifesp visa, com este procedimento, resguardar os direitos de todos os candidatos. “Assim que o Inep/MEC responder aos questionamentos que compõem a decisão liminar e a questão for resolvida, a universidade divulgará as listas dos processos seletivos afetados”, diz a nota oficial.

Decisão do TRF3

A decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região foi motivada por pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Na petição, o órgão cobra que o MEC comprove com documentos a realização da revisão dos testes prejudicados no Enem. Além disso, reivindica a explicação sobre os parâmetros utilizados nesse procedimento.

O tribunal deu prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, sob multa diária de R$ 10 mil.

O erro, argumentou a DPU, teria impactado não apenas esses estudantes, mas o desempenho de todos os participantes, uma vez que notas de corte e a classificação são atribuídas a partir das notas de todos os alunos que realizaram a prova.

À Agência Brasil, o Ministério da Educação informou que a Advocacia-Geral da União (AGU) entrará com recurso da decisão da Justiça Federal.

Veja também: Advogados criam rede de apoio para representar participantes do Enem

Preciosas dicas de como estudar para o Enem e outros vestibulares

Praticar a escrita, acompanhar as notícias, manter um cronograma de estudos… Afinal, como estudar para um vestibular? Qual é a melhor estratégia para gabaritar as provas mais concorridas? Existem várias formas de garantir o sucesso em provas como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou Fuvest, já que cada estudante armazena informações de maneira diferente. Contudo, é possível obter melhores resultados com algumas práticas e posturas específicas.

Confira as dicas do SEB (Sistema Educacional Brasileiro):

1. Reconheça as suas habilidades mais fortes

Você já parou para pensar que ninguém nos ensina a aprender e a estudar? Aprendemos na escola o que estudar, mas raramente somos instruídos quanto à prática do estudo em si. Ao contrário do que muitos pensam, estudar é uma estratégia que precisa ser elaborada e praticada, assim como a escrita e a resolução de equações. Para isso, a primeira coisa que você deve fazer é reconhecer quais são suas maiores habilidades.

  • Você é uma pessoa que gosta de ouvir áudios ou assistir a vídeos?
  • Memoriza informações rapidamente ou só consegue fazer isso escrevendo o que é mais importante?
  • Em qual horário do dia é mais fácil se concentrar?
  • Tem tolerância ao barulho ou necessita ficar isolado, em silêncio total?

Essas são algumas perguntas que você deve responder para identificar o seu perfil de estudante. A partir da identificação dessas características pessoais, fica muito mais fácil definir qual será a sua estratégia e, enfim, encontrar a melhor maneira de estudar para o vestibular.

Além disso, é preciso encarar o inimigo de frente. Em quais matérias você tem mais dificuldade? E quais delas você tira de letra? Ter isso em mente é importante para definir, por exemplo, quanto tempo você dedicará a cada disciplina e como vai estudar os pontos principais.

Anotar e construir mapas mentais são dicas importantes

2. Crie um cronograma de estudos realista

Caso você estude ou faça cursinho no período da manhã, é importante se organizar e elaborar um cronograma realista para as horas da tarde e da noite. Programe picos de estudo com intervalos para lanches, alongamento e descansos.

Por exemplo: reserve 45 minutos para Física, faça um intervalo de 15 minutos e volte a estudar Matemática por mais 45 minutos. Você pode construir uma planilha e atualizá-la toda semana, de acordo com as aulas que tiver.

No entanto, lembre-se de que o estudo diário é fundamental. Por mais que a sua agenda seja cheia, é preciso reservar um horário para se dedicar inteiramente ao estudo, nem que seja para revisar conteúdos ou fazer algum trabalho da escola. Talvez o mais difícil seja driblar o cansaço e a vontade de fazer atividades de lazer. Por isso, o controle do tempo é fundamental. Também não se sufoque com estudos. Descansar a mente ajuda a renovar as energias para absorver melhor tudo que necessita.

3. Construa mapas mentais

Escolha um dia do seu fim de semana para solidificar o que foi visto. Como fazer isso? Com a ajuda de mapas mentais. Eles são esquemas visuais que ajudam o cérebro a solidificar informações, especialmente quando elas possuem uma relação lógica.

Uma ótima maneira de estudar disciplinas mais teóricas, como história e literatura. Pesquise modelos na web e, quando for fazer o seu, tente não consultar o conteúdo. Escolha um tema específico e resgate tudo o que sabe sobre ele para, então, ordenar as suas ideias no papel.

4. Faça anotações e tire as suas dúvidas

Outra vantagem de revisar a matéria logo após a aula é que você verá exatamente quais são as suas dificuldades e poderá tirar as suas dúvidas com o professor na próxima oportunidade.Existem algumas formas de registrar as dúvidas sobre o conteúdo. Duas maneiras eficazes são:

  • Se você usa livros em papel ou materiais digitais, realce com marca-texto ou crie campos com mensagens destacando as suas dúvidas (para não rabiscar os livros físicos, você pode usar post-its, que são aqueles bloquinhos de papel coloridos autoadesivos);
  • Faça uma lista com as principais dúvidas ou perguntas que gostaria de fazer sobre cada assunto.

5. Estude o conteúdo no mesmo dia

Você se lembra de que sugerimos conciliar as aulas com o seu cronograma de estudo semanal? Pois então.

Se na segunda-feira você teve aula de inglês, química e atualidades, por exemplo, estude essas mesmas matérias ao chegar em casa. Faça disso um hábito, pois assim você estará fixando o conteúdo visto e identificando as suas dúvidas.

Mas atenção! Se você não respeitar seu próprio cronograma de estudos e deixar tudo para um dia só, a tendência de procrastinar é alta, e você ainda vai acumular dúvidas.

6. Treine com simulados e provas antigas

Resolver simulados e provas anteriores trará 2 grandes vantagens: o entendimento da lógica da prova e a gestão do tempo de resolução. Para começar, os exames são preparados pelas mesmas bancas, ano após ano. Descubra qual é a banca responsável pela sua prova e você verá que, apesar da variação nos temas, o formato das questões permanece.

Além do conhecimento, os vestibulares também são uma questão de prática. Se você estiver familiarizado com as provas, as chances de você aumentar o seu desempenho são bem maiores.

Por isso, treine como se fosse o dia oficial. Veja qual é o tempo total do exame e divida pelo número de questões da prova. Com isso, você saberá o tempo máximo por questão e treinará a sua agilidade.

Curtiu? Continue lendo no blog Novos Alunos para saber mais dica de como se preparar bem para as provas. 

Veja também: 7 dicas de como estudar matemática para o Enem e arrasar na prova

Sisu: divulgação dos resultados continua suspensa pela Justiça Federal

Sob alegação de que o governo ainda precisa dar um posicionamento “seguro e transparente” sobre a correção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019, a desembargadora Therezinha Cazerta, presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), manteve suspensa a divulgação do resultado do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).

Com a decisão de Cazerta, segue em vigor a liminar concedida pela Justiça Federal de São Paulo, que impede que os resultados sejam divulgados nesta terça-feira, 28, como estava previsto pelo calendário do Ministério da Educação (MEC).

AGU estuda novo recurso contra decisão que impede divulgação do Sisu

A decisão foi motivada por pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Na petição, o órgão cobra que o MEC comprove com documentos a realização da revisão dos testes prejudicados no Enem. Além disso, reivindica a explicação sobre os parâmetros utilizados nesse procedimento.

O tribunal deu prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, sob multa diária de R$ 10 mil.

O erro, argumentou a DPU, teria impactado não apenas esses estudantes, mas o desempenho de todos os participantes, uma vez que notas de corte e a classificação são atribuídas a partir das notas de todos os alunos que realizaram a prova.

“Tendo em vista que as notas das provas que foram revisadas podem ter sofrido substancial alteração, é certo que há a potencialidade de gerar algum impacto, ainda que de décimos, nos resultados finais de todos os candidatos, o suficiente para significar o acesso à vaga”, pontua a petição.

Na sua decisão, a 8ª Vara Cível de São Paulo avaliou que o pleito da defensoria foi legítimo em razão do “princípio da transparência que rege toda a administração pública, aliado ao dever de prestar informações, bem como a isonomia de tratamento de todos os participantes do Enem”.

“O pedido de suspensão do processo de seleção do Sisu, no caso, após o término do prazo de inscrição fixado pelo MEC, revela-se plausível, considerando que a partir desse momento, os potenciais danos aos estudantes prejudicados pela falha do Inep são concretos, pois seriam levados em consideração no processo de seleção, notas do Enem inidôneas”, observou a decisão.

À Agência Brasil, o Ministério da Educação informou que a Advocacia-Geral da União (AGU) entrará com recurso da decisão da Justiça Federal.

Falha na correção do Enem atingiu 5.974 candidatos, segundo Inep

MPF pediu a suspensa das inscrições

O Ministério Público Federal (MPF) pediu, na semana passada, a suspensão das inscrições e também que haja alteração dos calendários do Sisu, do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil ) e do ProUni (Programa Universidade para Todos).

A ação solicita que seja feita uma auditoria no resultado do Enem 2019, após a constatação de erros na correção das provas e só depois a retomada dos programas do governo para ingresso no ensino superior. E requisita, também, que o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) confira novamente os gabaritos de todos os estudantes que fizeram a última edição do exame para garantir a idoneidade da prova.

MEC recebeu mais de 172 mil reclamações

O governo de Jair Bolsonaro já responde a nove ações judiciais após a polêmica envolvendo os erros nas notas do Enem.  As ações, entre outros pedidos, destacam a revisão da correção da prova e a suspensão do Sisu.

O MEC recebeu 172 mil mensagens com reclamações. O Inep, por sua vez, divulgou que a falha atingiu 5.974 candidatos.

Com informações da Agência Brasil. 

Veja também: Advogados criam rede de apoio para representar participantes do Enem

domingo, 26 de janeiro de 2020

Ministro pede que Inep reavalie Enem de filha de apoiador

Apesar de haver ações na Justiça pedindo revisão de notas e o Inep ter afirmado que não daria resposta individual a problemas nas notas do Enem, um apoiador do governo conseguiu atendimento do próprio ministro da Educação, Abraham Weintraub, por meio de redes sociais, para a revisão do exame da filha.

O episódio insólito ocorreu no último sábado, 25, e foi publicado no Twitter.

Carlos Santanna, segundo as postagens nas redes sociais, é um apoiador do governo Bolsonaro e do fim da “mamata”.

Você precisa de ajuda, mas não é camarada do ministro? Veja o que é necessário

Os documentos pedidos para os estudantes que entram em contato, antes de repassar o caso ao advogado (que provavelmente irá pedir mais, de acordo com a especificidade do caso) são:

  • Documento oficial com foto;
  • Comprovante das notas no Enem;
  • Comprovante de endereço;
  • Cadastro da família no CadÚn (Cadastro Único) ou um outro meio de comprovar que a família recebe menos de dois salários mínimos.

MEC recebeu mais de 172 mil reclamações

O MEC recebeu 172 mil mensagens com reclamações. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), por sua vez, divulgou que a falha atingiu 5.974 candidatos.

Na última quarta-feira, 22, o MPF enviou uma recomendação ao governo Bolsonaro para que as inscrições do Sisu sejam suspensas. O pedido é para que o período de inscrição seja adiado e, depois, feito um novo cronograma. A ideia é que o governo possa realizar uma nova conferência dos gabaritos de todos os candidatos — principalmente dos que se sentiram prejudicados com os erros da correção do Enem.

Veja também: Após identificar 6.000 erros no ENEM, MEC estende prazo do SISU

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Ministério Público pede na Justiça suspensão de Sisu, Fies e ProUni

O Ministério Público Federal (MPF) pediu na Justiça Federal que seja suspensa as inscrições e também que haja alteração dos calendários do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni), neste ano.

Falha na correção do Enem atingiu 5.974 candidatos, segundo Inep

A ação pede que seja feita uma auditoria no resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, após a constatação de erros na correção das provas e só depois a retomada dos programas do governo para ingresso no ensino superior. E requisita também que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confira novamente os gabaritos de todos os estudantes que fizeram a última edição do ENEM para garantir a idoneidade da prova.

“Em verdade, a depender do tratamento que seja dispensado à apuração da extensão das ‘inconsistências’ e às consequências daí decorrentes é a credibilidade do maior instrumento de política educacional do Brasil que está em jogo, pois referido exame vem se afirmando, há mais de duas décadas, como o meio mais justo, adequado e legítimo de acesso ao ensino superior e avaliador do Ensino Médio no país”, afirma o pedido.

A ação judicial solicita também que haja nova correção das provas e que após a publicação dos resultados atualizados, os estudantes sejam comunicados de um novo prazo para solicitação de verificação de erros.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), houve erro na correção de 5.974 exames, entre 3,9 milhões de alunos.

O Ministério Público Federal reivindica ainda que o MEC envie uma “resposta formal” para todos os pedidos de correção feitos pelos estudantes quando o escândalo dos erros vieram a público e o Ministério abriu canal por e-mail para que os candidatos se manifestassem. Para o MPF, o Ministério e o Inep usaram parâmetro de amostragem para tentar identificar as inconsistências ocorridas Segundo o MEC 173 mil reclamações foram registradas.

“Não se podendo olvidar que esse número poderia ser bem maior, já que expressivo número de candidatos encaminharam seus pedidos a despeito da inexistência de comunicação oficial, do curto prazo e de se tratar de situação ocorrida em final de semana”, diz o documento.

Caso sejam descumpridas as medidas, o MPF requereu que seja aplicada uma multa diária no valor de R$ 10 milhões.

O pedido surgiu na Procuradoria Regional dos Diretos do Cidadão (PRDC) em Minas Gerais e foi encaminhado pelo MPF a Justiça.

Veja também: Advogados criam rede de apoio para representar participantes do Enem

USP abre inscrições para curso gratuito de gramática e redação

O Projeto Redigir, promovido por estudantes da ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP (Universidade de São Paulo), abre em fevereiro as inscrições para o curso gratuito de Comunicação e Cidadania com ferramentas da Língua Portuguesa.

Com duração de um semestre, as aulas apresentam conceitos de gramática e redação, além de debates sobre temas atuais. O objetivo do curso é tornar a comunicação cotidiana dos alunos mais eficiente.

Prédio da Escola de Comunicações e Artes da USP

O curso é voltado para jovens e adultos, que tenham concluído o ensino fundamental e não tenham estudado em universidades públicas. A idade mínima para a inscrição é 16 anos e não há idade limite.

Os encontros duram  cerca de 3 horas, semanalmente, na própria universidade. Há possibilidade de turmas durante a semana e aos sábados.

Como se inscrever para o curso na USP

As inscrições acontecem nos dias 1, 6, 8, 13, 15, 20 de fevereiro. Para participar, os interessados devem comparecer ao Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA (Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443, bloco 22, sala 13) e preencher a ficha de inscrição. Os horários de atendimento são de quinta (9h-14h e 18h-21h) a sábado (9h- 14h).

Os documentos necessários são: cópia de RG, cópia de comprovante de renda de todos que contribuem na renda da casa e cópia de comprovante de escolaridade do último nível cursado (ensino fundamental, médio ou superior, se houver).

Os candidatos serão selecionados com base em critérios socioeconômicos. O resultado será divulgado na penúltima semana do mês de fevereiro, quando também se iniciam as aulas.

Sobre o projeto

O Redigir é um projeto de extensão da USP, idealizado em 1999 por alunos do curso de jornalismo. Com o passar do tempo, a proposta transformou-se e adquiriu um caráter mais amplo. Atualmente, alunos voluntários de diversos cursos atuam como professores, e o enfoque é a comunicabilidade e a compreensão da língua como um mecanismo vivo.

Para mais informações: projetoredigir@gmail.com ou (11) 3091-1499 (somente nos horários de atendimento).

Veja também: Cursinhos gratuitos: 9 opções oferecidas por faculdades da USP

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Advogados criam rede de apoio para representar participantes do Enem

Desde a última segunda-feira, 20, não param de chegar mensagens no e-mail de Igor Santos, professor universitário do Mato Grosso (MT). Por um tuíte com mais de 5 mil curtidas, descobrimos que ele vem gerenciando uma rede de apoio de advogados que se disponibiliza a ajudar candidados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que se sentiram prejudicados pelas falhas na correção admitidas pelo MEC (Ministério da Educação).

Em entrevista à Catraca Livre, o mato-grossense contou que a ideia nasceu para facilitar o acesso à Justiça, principalmente daqueles que tem menos recursos e que vivem em cidades do interior. Além disso, segundo ele, temos um “sistema de ensino muito injusto”, por isso um processo que promove uma igualdade formal de vestibular precisa ser isento de qualquer irregularidade.

A rede conta com 35 advogados cadastrados, espalhados por todas as regiões do Brasil. Pelo e-mail advogadosenem@gmail.com foram enviados mais de 100 pedidos de ajuda durante a semana. “Conseguimos conectar, até agora, 28 estudantes com seus advogados”, comemora Igor. Esses alunos tiveram acesso a um profissional para tirar suas dúvidas e para começar a movimentar um processo.

O atendimento é, realmente, para quem mais precisa. “A gente pode atender apenas as pessoas hipossuficientes, que são reconhecidas pela lei como pobres”, afirmou. Atualmente, essa renda é de dois salários mínimos por família. Se a pessoa tem renda maior, ela não pode receber assistência jurídica gratuita de advogados. “É um pouco restrito, mas sempre orientamos quando a pessoa mora em uma cidade grande, sobre onde e como podem buscar auxílio.”

“Uma pessoa com recursos financeiros, além de ter uma chance maior no vestibular por ter tido um background que lhe permitiu adquirir mais conhecimento, ao contrário de alguém com menos recursos, ela tem uma família que tem consciência de que algo está errado e provavelmente consegue buscar os seus direitos — mesmo dentro das instituições do próprio Estado, como a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal”, explicou.

“Além disso, caso essa pessoa não consiga encontrar auxílio por meio das instituições do Estado, ela pode contratar um advogado e saberá o que fazer para são ser prejudicada. Já quem tem uma situação financeira um pouco pior, não tem disponibilidade” enfatizou o professor. Uma sensação de impotência, “de que mais uma vez uma injustiça está sendo cometida”, também motivou a iniciativa.

Falha na correção do Enem atingiu 5.974 candidatos, segundo Inep

“Existem severas dificuldades, principalmente para quem mora no interior. A ideia é exatamente essa, tentar viabilizar o atendimento para quem mais precisa.”

Uma das primeiras notícias após o reconhecimento oficial do MEC de que houve erros na correção, foi abrir um prazo extremamente restrito dentro de um horário comercial para que as pessoas fizessem as reclamações. “Quem não tem disponibilidade durante a semana de estar acompanhando a internet ou o noticiário, enviar e-mail, juntar os comprovantes, não tem acesso a retificação”, pontuou.

“Por exemplo, sou de uma cidade [Campo Novo do Parecis] que não tem Justiça Federal, que não tem Ministério Público Federal, não tem Defensoria Pública da União, muito menos uma Vara da Justiça Federal. Então, uma pessoa teria que viajar 300 quilômetros para ir em uma Vara da Justiça Federal para protocolar um processo”, disse Igor. E tudo isso alguém com recurso, já com o conhecimento prévio. Imagine só quem não tem.

Precisa de ajuda? Veja o que é necessário

Os documentos pedidos para os estudantes que entram em contato, antes de repassar o caso ao advogado (que provavelmente irá pedir mais, de acordo com a especificidade do caso) são:

  • Documento oficial com foto;
  • Comprovante das notas no Enem;
  • Comprovante de endereço;
  • Cadastro da família no CadÚn (Cadastro Único) ou um outro meio de comprovar que a família recebe menos de dois salários mínimos.

MEC recebeu mais de 172 mil reclamações

De acordo com reportagem da “Folha de S. Paulo”, o governo de Jair Bolsonaro já responde a nove ações judiciais após a polêmica envolvendo os erros nas notas do Enem.  As ações, entre outros pedidos, destacam a revisão da correção da prova e a suspensão do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).

O MEC recebeu 172 mil mensagens com reclamações. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), por sua vez, divulgou que a falha atingiu 5.974 candidatos.

MPF pede a suspensão do Sisu

Na última quarta-feira, 22, o MPF enviou uma recomendação ao governo Bolsonaro para que as inscrições do Sisu sejam suspensas. O pedido é para que o período de inscrição seja adiado e, depois, feito um novo cronograma.

A ideia é que o governo possa realizar uma nova conferência dos gabaritos de todos os candidatos — principalmente dos que se sentiram prejudicados com os erros da correção do Enem. O MPF, segundo o jornal, quer garantir a idoneidade do exame.

Veja também: Sisu, ProUni, Fies e faculdades gringas: sua nota do Enem vale ouro

MPF recomenda que governo suspenda as inscrições do Sisu

Na última quarta-feira, 22, o MPF (Ministério Público Federal ) enviou uma recomendação ao governo Bolsonaro para que as inscrições do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) sejam suspensas. Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, o pedido é para que o período de inscrição seja adiado e, depois, feito um novo cronograma.

A ideia é que o governo possa realizar uma nova conferência dos gabaritos de todos os candidatos — principalmente dos que se sentiram prejudicados com os erros da correção do Enem. O MPF, segundo o jornal, quer garantir a idoneidade do exame.

Antes do início das inscrições, na segunda-feira, 20, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão vinculado ao MPF, já havia encaminhado ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, um ofício pedindo a suspensão na abertura das inscrições para o Sisu. No caso, as inscrições foram abertas normalmente.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirma que Sisu não foi suspenso

A solicitação de suspensão foi encaminhada ao ministro, ao secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, e ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pela organização do Enem. E tem prazo para o acatamento, viu? 24 horas.

De acordo com a “Folha”, o descumprimento da recomendação pode implicar a adoção de providências administrativas e judiciais cabíveis, conforme informou a procuradoria. O texto foi assinado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em Minas Gerais, Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e pelo Grupo de Trabalho da PFDC sobre Educação em Direitos Humanos.

O que estabelece a recomendação

“Processos seletivos públicos exigem a mais ampla e irrestrita transparência e publicidade, bem como mecanismos fidedignos de correção das provas, já que destes dependem a legitimidade, solidez, eficácia e credibilidade do sistema”, diz a recomendação, segundo o jornal.

Por isso, o documento pede uma nova publicação do resultado e que “todos os candidatos sejam oficialmente comunicados da abertura de prazo para solicitação de verificação de eventuais inconsistências”.

Sobre o prazo para a verificação de irregularidades, o MEC abriu um canal no sábado, 18, e recebeu reclamações só até a segunda-feira. 20. Não houve, segundo o texto, envio de e-mail aos candidatos, nem aviso pelo aplicativo oficial do Enem 2019. O MPF destaca, ainda, que a comunicação ocorreu fortemente pelas redes sociais, ignorando quem pode não ter acesso à internet.

Na noite de quarta-feira, 22, logo após a publicação das notícias sobre o pedido de suspensão do Sisu, Weintraub afirmou que não houve “nenhuma interrupção no sistema” e que “está tudo normal”.

Vagas por meio do Sisu

O Sisu vai ofertar 237 mil vagas em 128 instituições de ensino superior públicas. Para participar, é preciso ter feito o Enem 2019 e ter tirado nota acima de zero na prova de redação. Na hora da inscrição o candidato deve informar o número de inscrição do Enem e a senha atual cadastrada na Página do Participante.

nota do Enem está disponível desde a última sexta-feira, 17, tanto no aplicativo, quanto na própria Página do Participante. É preciso informar o CPF e a senha cadastrada na hora da inscrição. Caso o candidato tenha esquecido a senha, pelo próprio sistema é possível recuperá-la.

Veja também: Conheça alguns dos 53 estudantes nota mil na redação do Enem

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Conheça alguns dos 53 estudantes nota mil na redação do Enem

Entre os 3,9 milhões de candidatos que fizeram a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2019, apenas 53 pessoas tiraram a nota máxima de mil pontos na redação. E segundo o MEC (Ministério da Educação), as mulheres escreveram 32 das 53 redações nota mil.

As redações com nota máxima são de estados do nordeste, sudeste e centro-oeste: Alagoas (2); Bahia (1); Ceará (6); Distrito Federal (2); Espírito Santo (1); Goiás (4); Maranhão (1); Mato Grosso do Sul (1); Minas Gerais (13); Paraíba (1); Pará (2); Pernambuco (1); Piauí (2); Rio Grande do Norte (6); Rio de Janeiro (6); São Paulo (4).

O tema desta edição foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. O texto deveria ser do tipo dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, desenvolvido a partir da situação-problema proposta e de subsídios oferecidos pelos textos motivadores.

Júlia Fernandes Cruz

Júlia Fernandes Cruz

Entre as participantes que se destacaram na redação está a cearense Júlia Fernandes Cruz, de 17 anos. Em entrevista ao Diário do Nordeste, ela conta que treinou bastante o repertório sociocultural, com leitura de livros e acompanhamento de notícias. A estudante também aponta como essencial o treino da escrita.

“Além do treino, acho indispensável se manter informado sobre questões em pauta no atual governo, saber o que os corretores procuram no texto”, disse Júlia ao jornal. Ela pretende ingressar no curso de odontologia da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Raquel Araújo Merisio

Raquel Araújo Merisio

Outra estudante que arrasou no texto foi a Raquel Araújo, de 20 anos, que mora em Linhares (no norte do Espírito Santo). “Eu nem acreditei de primeira. Eu acreditava que eu ia tirar uma nota boa na redação, mas não acreditava de verdade que eu ia tirar mil”, contou à TV Gazeta.

A jovem ainda disse que estudava, em média, oito horas por dia. “Ficava na escola estudando e me dedicava bastante à redação.” Seu plano é cursar medicina e tentar uma vaga pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) — que está com inscrições abertas até o próximo domingo, 26.

Aldillany Maria

Aldillany Maria

Vamos agora até Girau do Ponciano, cidade no Agreste de Alagoas, onde mora Aldillany Maria, de 20 anos. Ela é uma das duas alagoanas que tiraram nota mil na redação do Enem. Já experiente, Aldillany havia conseguido notas máximas nas redações dos vestibulares 2019 e 2018 da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), segundo reportagem do G1 AL.

“Eu não acredito que não tenha muito segredo. É como sempre dizem: muito esforço, dedicação, leitura, estar sempre se atualizando. Geralmente fazia uma redação por semana. Sempre procurava ter essa disciplina de fazer uma por semana e ir corrigindo com os professores”, disse ela ao portal. Seu sonho também é cursar medicina.

Gabriel Merli

Gabriel Merli

Já no sudeste, Gabriel Merli, de 18 anos, teve uma grande surpresa ao entrar no site do MEC e verificar sua nota do Enem. Ele figura no seleto grupo de 53 estudantes que alcançaram a nota máxima na redação. Para alcançar esse resultado, Merli fez um ano de cursinho (estudou no pré-vestibular Poliedro) e, com a orientação de professores, produziu uma redação por semana de diversos temas.

Aspirante a ingressar em uma faculdade pública de medicina, o candidato prestou neste ano os vestibulares Fuvest, Unicamp, Unifesp, Unesp e vai utilizar a nota do Enem no Sisu para tentar faculdades como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Além do desempenho excelente em redação, ele também pontuou bem na prova de Matemática e suas Tecnologias, com 936,3 pontos.

Carolina Alves Dias

Carolina Alves Dias

“Filha de pescador também pode ser juíza”, disse Carolina Alves, 21 anos, ao Jornal da Paraíba. A jovem, natural de Coremas, no Sertão da Paraíba, é a única a conseguir o resultado máximo na redação dentro de seu estado. Estudante de escola pública, seu objetivo é ingressar em um curso de direito.

Gabriela Lopes Alencar

No Distrito Federal, duas estudantes, de 19 e de 21 anos, conquistaram a nota mil. Gabriela Lopes Alencar, 19 anos, é uma delas. O treino constante e a orientação de professores foram essenciais para o resultado.

A aluna, que pretende cursar medicina, destacou a importância de cuidar da saúde mental. “Os alunos que estudam para o Enem precisam cuidar da saúde mental. Eu via gente que não dormia direito, que dizia ‘vou estudar até morrer’ e, às vezes, tinha resultado até pior”, disse em entrevista ao Correio Braziliense. “Eu priorizei me cuidar”, concluiu.

Thiago Coutinho Nakazone

Thiago Coutinho Nakazone

O recifense Thiago Nakazone, 18 anos, que deseja cursar arquitetura na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está entre os candidatos que conseguiram a maior nota. O estudante concluiu o último ensino médio em 2019 e já havia feito o Enem em anos anteriores. Para treinar a escrita, fazia cerca de duas redações por mês.

Ele explica como construiu a sua redação. “Eu tomei como base alguns filósofos como Aristóteles, a quem eu poderia recorrer para argumentar. Não parei para assistir aos jornais, mas, sempre que estava em casa, via as notícias ou olhava o celular. Isso também me ajudou”, afirmou ao G1 PE.

Veja também: Sisu, ProUni, Fies e faculdades gringas: sua nota do Enem vale ouro

Tecnologia e educação: como ensinar usando as redes sociais

As redes sociais geram muita controvérsia. Alguns defendem que são ferramentas para aproximar as pessoas; outros, que elas geram uma dependência e afastam os indivíduos da realidade.

Porém, a opinião mais acertada provavelmente é a de que as redes sociais podem ser ferramentas poderosas, principalmente se forem usadas da maneira correta. Um desses usos é como instrumento de apoio para a educação de adolescentes.

Não, você não leu errado: as redes sociais podem ser usadas para fins pedagógicos. Esse é um dos exemplos da importância da tecnologia na educação atual. Você vai descobrir como isso tem sido feito pelas escolas e entender porque vale a pena apostar nessa estratégia.

Como as redes sociais podem ser usadas para fins pedagógicos

Usos práticos das redes sociais para a educação

Grupos para temas específicos
As escolas criam grupos fechados nas redes sociais, dos quais apenas os alunos e professores podem participar. Cada grupo tem um tema específico, como “Literatura Brasileira do Século XIX” ou “Genética”.

No grupo, os professores podem lançar perguntas para que os estudantes façam um debate online, eles também podem postar suas dúvidas e contar com ajuda dos colegas. Além disso, é um espaço para compartilhar informações sobre determinado tema.

É muito importante destacar que os professores atuam como moderadores nesses grupos, para evitar que as conversas se afastem do propósito de aprendizado.

Os grupos também podem ser usados como um canal para que os jovens se comuniquem e interajam em inglês. Assim, eles se tornam um espaço para aprender o idioma com uma atividade prática, que é a forma de aprendizado preferida pela nova geração.

Chats para resolução de dúvidas
A criação dos chats visa, principalmente, a resolução de dúvidas. Você já entrou na página de uma empresa no Facebook e viu uma janelinha de bate-papo na parte inferior da tela? Esse recurso pode ser usado para que os alunos enviem perguntas de maneira privada a qualquer momento.

Perceba que o chat é um recurso diferente do grupo, pois as perguntas não ficam visíveis para outras pessoas. Assim, se o adolescente é mais tímido, ele tem uma maneira de resolver sua dúvida sem exposição.

Enquetes para definir pontos de interesse
As redes sociais permitem realizar enquetes, um recurso que pode ser usado pelos professores para identificar os assuntos nos quais os alunos estão com mais dificuldades ou, ainda, os assuntos que sentem mais interesse. A partir dos resultados dessas enquetes, o professor pode rever seu planejamento para alinhar a aula com as necessidades dos estudantes.

Disponibilização de conteúdos extras
No tempo limitado da aula, o professor dificilmente conseguirá apresentar aos alunos muitos conteúdos extras sem prejudicar o andamento da matéria. Felizmente, esses conteúdos podem ser compartilhados por meio das redes sociais.

Alguns exemplos de conteúdos que os professores podem disponibilizar são fotos e vídeos, infográficos, links para notícias e artigos online, ou até mesmo exercícios para praticar a matéria. E os estudantes podem responder com comentários para interagir mais com o professor, fazendo perguntas ou expressando suas opiniões sobre o conteúdo compartilhado.

Painel no Pinterest
O Pinterest é uma rede social menos utilizada do que o Facebook ou o Twitter, mas que pode ser usada para enriquecer a educação de adolescentes. Ela permite criar um painel virtual, no estilo de um mural, onde o usuário pode prender (“pin”) conteúdos retirados da internet.

O professor pode criar um mural compartilhado com a turma sobre um tema específico que está sendo trabalhado em sala de aula. Então, os alunos devem pesquisar conteúdos sobre esse tema na internet e prender no mural aquilo que considerarem interessante.

Assim, os conteúdos ficam reunidos em um único lugar, onde todos podem ver, e estarão salvos ali para sempre. Além disso, o design dessa rede social facilita a visualização dos conteúdos que foram agregados.

Criação de eventos
No Facebook, é possível criar eventos em uma página e compartilhar com todos que a curtiram. Essa funcionalidade pode ser usada para ajudar os estudantes a não esquecerem de datas importantes, como provas e apresentação de trabalhos, pois eles receberão uma notificação da rede social quando um evento estiver próximo.

Mais importante ainda, esse calendário pode colaborar para que os adolescentes se organizem e se preparem para essas atividades, já que o uso de agenda física é cada vez mais raro entre os jovens.

Motivos para usar as redes sociais na educação

A proposta não é usar as redes sociais na educação simplesmente porque é algo novo ou diferente. Existem benefícios reais nessa estratégia, como você vai ver abaixo.

Envolver e motivar os alunos
Muitos adolescentes percebem o estudo apenas como uma obrigação e, por isso, ficam desinteressados e limitam-se a fazer o mínimo necessário.

Quando você traz para a sala de aula algo que faz parte da realidade deles, algo que eles realmente gostam — como é o caso das redes sociais —, consegue envolvê-los e aumentar sua motivação para estudar. Assim, esses jovens vão perceber que o estudo é uma atividade que pode ser fonte de satisfação e realização pessoal.

Ensinar os jovens a se comportar online
Cada vez mais, as redes sociais têm se tornado um espaço em que as regras de convivência social básicas não se aplicam. As pessoas sentem-se à vontade para expressar opiniões de maneira agressiva e sem preocupação com o outro, pois estão protegidas pela tela do computador.

Entre os jovens, casos de bullying e manifestações preconceituosas online não são incomuns. Ao trazer as redes sociais para a escola, abre-se uma oportunidade para ensinar a eles que o fato da interação ser virtual não torna esse tipo de comportamento menos grave, nem mais aceitável. É, portanto, uma maneira de reeducar os adolescentes sobre como se comportar nas relações virtuais.

Curtiu? Continue lendo no blog Novos Alunos para saber mais sobre o tema.  

Veja também: Como a infraestrutura educacional influencia no aprendizado do aluno