Ser fluente em inglês nem sempre é necessário nos vestibulares, mas quanto mais alto o seu nível de conhecimento da língua inglesa, maiores são as chances de conseguir boas notas e de se destacar dos demais candidatos.
Está curioso para descobrir o quanto você sabe de inglês? O SEB (Sistema Educacional Brasileiro) explica como é medida a proficiência em inglês, além do quanto você deve estudar para se dar bem nos vestibulares no Brasil.
Quais são as referências de classificação de proficiência?
Atualmente, o padrão adotado pela maioria das escolas e universidades de todo o mundo é o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas, também conhecido pela sigla CEFR (em inglês, Common European Framework of Reference for Languages). Ele classifica os falantes de um idioma nos níveis A1, A2, B1, B2, C1 e C2. Veja o que significa cada um dos grupos!
Nível A
Este conjunto envolve todos aqueles que estão começando a aprender o novo idioma. São considerados como A1 os iniciantes, que conseguem entender algumas palavras e formar frases simples envolvendo o seu cotidiano. Já o grupo A2 é composto pelos falantes básicos, que compreendem falas em mais alguns contextos, como aqueles sobre emprego, geografia e descrição de situações.
Nível B
Os intermediários (B1) e independentes (B2) fazem parte deste grupo. É a partir daqui que alguns textos começam a ser interpretados e produzidos pelos falantes, que também já conseguem participar de discussões sobre temas um pouco mais complexos, além de conseguirem conversar com outras pessoas que já tenham fluência no novo idioma ou que sejam nativos.
Nível C
A partir desse nível, podemos considerar que há fluência no idioma. No subnível C1 estão aqueles com proficiência operativa eficaz, ou seja, que se expressam com tranquilidade — já preparados para utilizar livremente o idioma em situação de trabalho ou estudos. As pessoas com domínio pleno (C2) também fazem as mesmas coisas, mas com ainda mais desenvoltura e sem grandes esforços.
Quais são as principais habilidades avaliadas em um teste?
Olhando apenas para as classificações do CEFR e pensando na língua inglesa, pode ser que você acabe se identificando em um nível a mais ou a menos do que você realmente sabe. Por isso, é muito importante realizar um teste para ter a certeza de qual é o seu grau de conhecimentos em inglês e o que precisa ser aperfeiçoado, caso ainda não esteja no grupo C do CEFR.
Já experimentou ter aulas de exatas em inglês?
Todos os testes contam com quatro etapas fundamentais: listening, writing, speaking e reading. É normal ser melhor em algumas áreas do que em outras e, por isso, é importante descobrir quais são as suas fraquezas e as suas fortalezas, para que você possa praticar mais e tentar aumentar o seu grau de aptidão nessas habilidades.
Listening
Quando estamos em um processo de aprendizagem de um idioma, a primeira habilidade que adquirimos é a de escuta. Para conseguirmos compreender o idioma com mais facilidade, é importante que você escute podcasts, músicas e lições nesse idioma (nesse caso, o inglês), produzidos em diferentes regiões do mundo. Assim, você se acostuma com sotaques e pronúncias distintas.
Speaking
Falar costuma ser um dos maiores problemas de quem está aprendendo qualquer língua, seja pela dificuldade de pronunciar outras palavras, seja pela timidez de conversar em um idioma em que não se é nativo. Para ter um vocabulário mais rico e conseguir dialogar com qualquer pessoa em inglês, é importante estudar muito: anote palavras novas, pratique na frente do espelho, procure por chats online com nativos e, principalmente, não tenha medo de errar!
Reading
A leitura é uma etapa fundamental para quem quer falar e escrever bem, já que é por meio dessa habilidade que você conhecerá novas palavras e suas grafias. Com a internet, o que não faltam são boas fontes para treinar a leitura: você pode ler jornais, revistas e blogs internacionais. Uma dica importante é acompanhar não apenas os temas que sejam de seu interesse, mas também algumas outras áreas, para ampliar seu vocabulário.
Writing
Escrever em um outro idioma é outra habilidade de comunicação que você precisa desenvolver para se tornar fluente. Produzir textos para um blog pessoal, ou manter diálogos com nativos pela internet, são algumas das melhores formas de treinar a escrita tanto formalmente, quanto em uma linguagem mais descontraída.
Que tipo de teste avalia se você é fluente em inglês?
Existem diferentes testes para comprovar o quanto você sabe de inglês. Os testes mais confiáveis e aceitos por universidades, empresas e outras instituições são as provas de certificação internacional, que seguem o padrão do Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR). Dentre eles, estão:
- O International English Language Testing System (IELTS), organizado pelo British Council, em parceria com a Universidade de Cambrigde, cuja certificação não tem prazo de validade;
- O Test of English as a Foreign Language (TOEFL), realizado pela maior empresa privada em certificações, a ETS. Sua validade é de 2 anos;
- As certificações de Cambridge, criadas pelo departamento ESOL da Universidade de Cambridge. Cada teste avalia níveis diferentes e a duração varia de acordo com o tipo de exame realizado.
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