Neste domingo, 5, Renato Feder recusou publicamente o convide do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ser o novo ministro da Educação. O secretário divulgou a decisão por meio de postagens no Facebook e no Twitter.
“Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido”, escreveu. “Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação.”
Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná.
— Renato Feder (@ProfRenatoFeder) July 5, 2020
Antes mesmo de ser nomeado, a escolha de Feder passou a ser criticada pela ala ideológica bolsonarista e por militares do governo. Ele chegou a ser cotado para a vaga depois da saída de Abraham Weintraub.
O cargo está vago desde a passagem relâmpago de Carlos Alberto Decotelli pela pasta. Decotelli ficou apenas 5 dias no cargo. A crise ocorreu devido a inconsistências no currículo apresentado pelo ex-ministro, com doutorado (na Argentina) e pós-doutorado (na Alemanha) inexistentes, suspeita de plágio na dissertação de mestrado e titularidade de docente negada pela FGV.
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